Trama

By shippandocamren

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"O comportamento emocionalmente instável dos adolescentes é atribuído à explosão hormonal típica da idade." C... More

Capítulo 01 - Os Extremos
Capítulo 02 - O Embate
Capítulo 03 - Só...
Capítulo 04 - Infantil
Capítulo 05 - Trama
Capítulo 06 - Contato Humano
Capítulo 07 - A promessa
Capítulo 08 - Surge uma Consciência
Capítulo 09 - Boneca Inflável
Capítulo 10 - Controle
Capítulo 11 - Ajudinha
Capítulo 12 - Gosta dela?
Capítulo 13 - Grande Noite
Capítulo 14 - Uma chupada
Capítulo 15 - Estou Ferrada
Capítulo 16 - Entregue
Capítulo 17 - Inocência
Capítulo 18 - Os Sorrisos
Capítulo 19 - Ela domina
Capítulo 20 - A minha parte preferida
Capítulo 21 - Todas as dores
Capítulo 22 - Sinto sua falta
Capítulo 23 - Conselhos
Capítulo 24 - Tranquila
Capítulo 25 - Vingança
Capítulo 26 - Prova de amor
Capítulo 27 - Lição 1
Capítulo 28 - A cultura
Capítulo 29 - Entregue
Capítulo 30 - Sanidade
Capítulo 31 - A prova
Capítulo 32 - Última despedida
Capítulo 33 - Passado
Capítulo 34 - Sim ou Não
Capítulo 35 - Medinho
Capítulo 36 - Fugindo
Capítulo 37 - Não pragueje
Capítulo 38 - Duro
Capítulo 39 - Oito meses
Capítulo 40 - Vero
Capítulo 41 - Ofegando
Capítulo 42 - Como andar de bicicleta
Capítulo 43 - Uou uou uou
Capítulo 44 - Abstinência não é desespero
Capítulo 45 - Êxtase
Capítulo 46 - Votos
Capítulo 47 - Uou
Capítulo 48 - Sinto essas coisas
Capítulo 49 - Renovando
Capítulo 50 - Desejos
Capítulo 51 - Antiga Camila
Capítulo 52 - Susto
Capítulo 53 - Brilhando
Capítulo 54 - Tempo passando
Capítulo 55 - Manter a calma
Capítulo 56 - Sacrifício
Capítulo 57 - Já escolheu?
Capítulo 58 - A papa
Capítulo 59 - Crescendo
Capítulo 60 - Crescendo 2.0
Capítulo 61 - Mimindo
Capítulo 62 - Frozen
Capítulo 63 - Briga
Capítulo 64 - Feriu meu ego
Capítulo 65 - Você transou com ele
Capítulo 66 - Adeus
Capítulo 67 - Conversa
Capítulo 68 - Só você pode mudar?
Capítulo 69 - Uma única vez
Capítulo 70 - La Familia
Capítulo 71 - Super mães
Capítulo 72 - Planejar
Capítulo 73 - Até cansar
Capítulo 74 - Secho
Capítulo 75 - Sem culpa
Capítulo 76 - Razão e emoção
Capítulo 77 - Evolução
Capítulo 78 - Primeiro beijo
Capítulo 79 - Casais
Capítulo 80 - Latente
Capítulo 81 - Alguém novo
Capítulo 82 - Noite boa
Capítulo 83 - Opa
Capítulo 84 - Ciúmes
Capítulo 85 - Latina
Capítulo 86 - Uou uou uou
Capítulo 87 - Ciúmes
Capítulo 88 - Irmãos
Capítulo 89 - A mama
Capítulo 90 - Para o mundo
Capítulo 91 - A ciumenta
Capítulo 92 - Família
Capítulo 93 - Focar
Capítulo 94 - Acordando
Capítulo 95 - Convocação
Capítulo 96 - Focando
Capítulo 97 - Energias
Capítulo 98 - Reencontro
Capítulo 99 - Reencontro 2
Capítulo 100 - Única
Capítulo 102 - Budismo
Capítulo 103 - Ajuda
Capítulo 104 - Amor... ou não
Capítulo 105 - Primeiro encontro...?

Capítulo 101 - Contestação

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By shippandocamren

Camila Cabello  |  Point of View





Cheguei ao trabalho de Keana e ela se surpreendeu.

— Camila? – Ela caminhou e quando chegou perto me abraçou. — Não acredito. Terminou sua recuperação?

— Sim. Estou melhor. – Retribui o abraço. — E você? Como está?

— Bem. Muito bem, só senti sua falta. Todos sentiram, principalmente Vero.

— Estou indo ver ela agora. Me empresta sua chave? Quero fazer uma surpresa. – Ela sorriu e me soltou.

— Claro. Nossa... ela vai ficar louca.

Eu sorri e estava novamente nervosa. Reencontros são emocionais e intensos, como se o grande espaço que a saudade deixa no peito fosse rapidamente preenchido e não absorvemos na mesma velocidade. Como quando bebemos água e nossa sede está muito grande, nosso corpo pede por mais, mas nos afogamos, não acomodamos tudo aquilo.

Com a chave na mão, dirigi até a casa de Vero, ela trabalhava no escritório de casa ultimamente, pois o serviço de dona de casa a deixava muito mais satisfeita do que com os projetos novos de trabalho... que chegam aos montes, todos os dias e a qualquer hora.

Abri a porta e rumei ao escritório. Lá estava ela, com a testa franzida e o lápis na boca... igual a época de escola, mas agora não tem a babinha escorrendo pela Lucy. Sorri com o pensamento, entrei no escritório e bati na porta já dentro dele. Ela se assustou, pois estava concentrada e arregalou mais os olhos quando me encarou.

— Milão! – Ela levantou e correu para mim. — Minha nossa! Graças a Deus! Ou a qualquer coisa que você acredite. – Ela disse e me encheu de beijos no rosto e me deu um selinho demorado.

— Nossa, Vero! Eu tinha prometido que nunca beijaria homens na boca! – Ela bateu no meu braço.

— Idiota! Isso é a falta que sente de mim?

— Eu senti sua falta, marrenta. Vem cá e me abraça direito! – Eu disse e ela me prendeu em um abraço que durou muito tempo, mas foi o tempo mais que necessário.

— CAMZ! – Eu pulei do sofá e derrubei o controle da mão. — Desculpe, mas faz horas que eu falo e você não estava respondendo. – Ela disse e segurou minha mão. — Ah... não me diz que atrapalhei sua meditação.

— Não... eu só estava lembrando o meu reencontro com Vero.

— Ela sentiu bastante também.

— Vero é muito especial para mim. Eu não fico remoendo, mas ela acreditou em mim... sempre. Acho que ela é uma pessoa muito boa, pois me aturava na pior fase. Sinto-me tão culpada por ter abandonado ela. – Eu disse e Lauren me abraçou.

— Amor... ela está bem agora, graças a você. Você a ajudou, se não fosse você, não quero nem pensar no que poderia ter acontecido.

— Sim... melhor não pensar nisso mesmo. – Eu me virei para ela e a abracei direito. Depois de um tempo me recostei e continuamos assistindo o filme, mas era tarde e eu não entendi nada dele e com Lauren tentando me explicar, quem se perdeu foi ela.

O que não fez diferença, pois só aceito assistir a esses filmes para ficar abraçadinha com ela.



Semanas depois...



— AH! O frangolino está solto e vai fazer cócegas na garotinha mais gordinha e fofa dessa casa! – Eu gritei, pulando no sofá da sala de cinema, onde Lauren e Lu estavam deitadas.

— Não... o franguilino não! – Lu disse e abriu um sorrisão no rosto. — Socolo mamis... – Segurei meu braço...

— Droga! Eu não posso controlar mais...

— Nãaaao. – Ela disse e saiu correndo. Corri atrás dela, ela gargalhava muito mais do que se esforçava para correr. — Franguilino, Bi! – Ela avisou no quarto da irmã que prontamente se pôs da correr de mim.

— Eu não consigo controlar!

— Socoloooooo! – Ela disse e foi pular a cama da irmã e caiu na cama quando se embolou no lençol. Eu levantei sua blusa e assoprei sua barriga, fazendo um barulho estridente e ela gargalhou mais alto. — Flanguilino mi pegô! Socolo! Socolo...

— Que garotinha fofinha... – Eu usei a mão e comecei a sessão de cócegas... — Frangolino está louco.

— Pleciso pipi... pipi... vô fazê pipi... – Eu parei e ela levantou, seguiu correndo para porta. — É mintila! Num pleciso nada... – Ela disse e correu para escada.

— Ah é? Frangolino está furioso, vai sobrar até para soberana dessa família. – Lauren passava com um pilha de roupas dobradas e eu a puxei, a deitando no chão e sentando em seu quadril. — Ah que gudi gudi gudi... – Eu disse enquanto suavemente deslizava meus dedos por sua barriga.

— Não, Camz! Pare! – Ela gargalhava entre seu diálogo.

— Flangolino pegou a mamis, Bi. Vamo ajudá! – Ela disse e logo minhas axilas foram atacas por duas mãozinhas e depois de uns segundos, mais mãos estavam nela.

— O ponto fraco do frangolino! – Eu disse e Lauren me derrubou, ajudando as meninas. — Que covardia...

— Atacar, meninas! – Lauren gritou e as meninas ficaram eufóricas.

— Socorro... – Gritei em vão, pois ninguém poderia me ajudar no momento. Tentei usar o plano de Lu, mas disseram que seria vitória se eu me urinasse.


×××


Então, o pensamento de hoje será: Doar para salvar. – Kevin terminou o discurso dele e eu peguei o microfone. Hoje, a família toda está aqui, meus pais e sogros, Lauren e as meninas, Shawn e Austin, Vero e Keana com os filhos.

— Uma vez perguntaram a Buda: O que você ganhou com a meditação? Ele encarou o senhor e disse: Nada! – Ouvi burburinhos dos crentes presentes. — Mas deixe-me dizer o que eu perdi com ela: Ansiedade, raiva, depressão, insegurança, medo da velhice e da morte. – Eles se acalmaram. — Kevin pregou sobre doar, budismo é doar, você não ganha nada material de fato, mas doando luz, você nunca ficara na escuridão e não há nada mais gratificante do que paz de espírito pessoal.

— Se eu me tornar uma budista, não posso acreditar em Deus? – Uma jovem perguntou e novamente surgiu o burburinho. — Nunca ouvi você falar sobre ele.

— Como é seu nome?

— Valentina.

— Valentina, o budismo é uma religião muito forte, uma das oito religiões mais seguidas no mundo, ela abrange tanto,
pois se é livre para a verdade de todas as religiões, essa liberdade raramente caracterizou qualquer fé terrena.

— Eu li seu livro, após tantos pecados carnais, fora outros tantos que você relata você se acha mesmo digna de vestir esse manto e pregar para nós?

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