Camila Cabello | Point of View
Bia estava escorada a Lauren e parecia estar dormindo. Levantei e desliguei a TV. Lauren a ajeitou e eu a peguei, carregando ela para o quarto. Lauren trancava as janela e portas, apagando as luzes dos cômodos que deixava.
Deixei Lauren entrar no quarto e arrumar a cama de Bia.
— Está tão cansada que nem se mexe. – Lauren falou e eu assenti. Larguei Bia no centro da cama e Lauren me entregou o Pernalonga de pelúcia, que coloquei sob o bracinho dela. Beijei sua testa e Lauren fez o mesmo, a cobrindo. Desliguei a luz e Lauren ligou o abajur.
Logo eu estava na cozinha, comendo um sanduíche e um copo de leite. Vero me ligou.
— Oi piupiu.
— Nossa... piadinhas a essa hora.
— Eu estava trabalhando até agora, bonita. Acha que minha vida é uma eterna folga como a sua?
— Você vai me pedir desculpas de joelhos o dia que tiver filhos.
— Vai demorar. Eu liguei para solicitar a ilustre presença de vossa senhoria amanhã no templo. Fiquei até tarde hoje e amanhã preciso falar com você.
— Perfeito. Nos vemos amanhã.
— Boa noite.
— Boa noite.
— Lavei meu prato e copo, apaguei a luz e subi para nosso quarto. Lauren passava um creme nas pernas e tinha cheiro
de sabonete.
Fui me escovar, pelos vidros embaçados ela tomou um banho... não é má idéia. Terminei de me escovar e tirei a roupa, tomei um banho e relaxei um pouco meu corpo.
Enrolei a toalha em minha cintura e Lauren estava sentada na cama. Sentei no meu lugar e me virei para ela.
— Oi. – Eu disse quase tímida.
— Oi. – Ela respondeu sorrindo. Ela se arrastou e cruzou a perna sobre meu quadril. — Está muito calma para a pressa que tinha mais cedo.
— Acho que não estou acreditando. – Eu disse levando as mãos as pernas dela e as deslizando até as laterais da calcinha.
— Por quê? – Eu a encarei.
— O tempo para nós duas é quase escasso. Sinto que estou falhando como esposa. – Eu disse e ela pegou meu rosto entre as mãos.
— Você é uma ótima esposa, amor. A Bia estava doente... lógico que foi necessário esse afastamento... mas foi pelo cansaço. Não se apegue a esses pensamentos, acho que você precisa meditar um pouco e precisamos achar alguma atividade para Bia fazer... ela gosta de cantar e dançar...
— Bia com outros garotos?
— Bia com outras crianças... ela precisa interagir com outras crianças.
— Crianças com pênis? – Eu perguntei me apegando ao detalhe que não queria minha filha com meninos.
— Camz... foco.
— Vamos analisar as hipóteses. Quem sabe uma escolinha de balé.
— Porque não tem meninos?
— Ela tem dois anos...
— Está quase fazendo três.
— Mesmo assim... podemos conversar sobre isso amanhã?
— Podemos e vamos. Você não vai fugir desta conversa.
— Ok. Mudando de assunto... a Vero quer que eu vá ao templo amanhã. Quer ir comigo?
— Claro. Vamos sim.
— Ela selou nossos lábios e eu a abracei forte. Abri seu sutiã e o joguei no chão, apertei seus seios e ela gemeu no meu
ouvido.
— Sabe... – Eu disse e ela me encarou. — Sinto falta... não estou reclamando, mas sinto falta dos nossos gemidos, gritos... de como nos entregávamos sem reservas. Eu sei que agora temos uma princesa para respeitar, mas eu queria isso.
— Mais um motivo para você ver a escolinha com bons olhos... seriam algumas horinhas para nós duas.
— Acho cedo...
— Minha mãe me colocou na creche com três anos e a sua te colocou com dois. Você vai começar a se dedicar ao templo e eu estou trabalhando. Precisamos nos organizar.
— Você pesquisou a fundo não? – Ela riu.
— Sabia que seria difícil convencer a mamãe protetora.
— Eu amo demais as duas... só quero as duas sob minhas asas por todo o tempo.
— Nós estaremos, amor. Você sabe disso.
— Bom... amanhã podemos pesquisar alguns lugares então.
— Isso amor. Podemos sim.
— Ela beijou meu queixo, desceu seus beijos por meu pescoço, até chegar ao meu seio e dar uma atenção especial a ele. Arrebentei as tiras de sua calcinha e a joguei no canto do quarto.
Ela ficou de joelhos entre minhas pernas e desenrolou o canto da minha toalha a abrindo. Ela arranhou meu pau da base até a glande... e eu apertei os lençóis. Ela se inclinou e chupou minha glande, me fazendo morder o lábio com força, pois ficou difícil de me segurar.
— Isso Lauren... – Eu disse enquanto ela descia sua boca, engolindo meu pau e pressionando seus lábios firmes contra
ele... — Ai Lauren... caramba... – Eu murmurei perdida enquanto ela aumentava a velocidade. — Para que... eu vou gozar... para... – Eu disse, mas ela me ignorou, colocando meu membro o mais fundo que sua garganta permitiu... tremi toda e a sensação de euforia me tomou por inteira. Sentindo meus jatos explodirem no fundo da garganta dela, cai meu troco extasiado na cama. Eu ofegava, mas a puxei pela nuca e começamos um beijo intenso. Sentia meu gosto na língua dela e isso me deixava excitada novamente.
Toquei sua boceta e é a estava encharcada.... gememos e colamos as testas... a deitei e me coloquei entre suas pernas... era lindo a ver ela tão entregue.
Deslizei minhas mãos pela parte interna de suas coxas, a fazendo gemer e morder seu lábio. Lambi sua virilha e logo estava deslizando minha língua por seus lábios. A movimentei rapidamente por seu clitóris e senti sua mão agarrar forte meus cabelos, me pressionando mais contra sua intimidade. Chupei seu clitóris, e a penetrei com meu dedo, tocando seu ponto G. Meu pau já estava duro, com os puxões e gemidos de Lauren.
O corpo dela tremeu e ela apertou as coxas nas laterais do meu rosto, mas eu as afastei e ela gemeu se entregando a sensação. Logo meu corpo estava sobre o dela e eu a penetrei, a fazendo arranhar meus ombros, me puxando para mais perto. Me movimentei devagar... e ela é tão quente e apertada, rebolava tão gostoso ao meu encontro.
— Você é tão... céus. Que delícia... – Eu sussurrei e ela arranhou minhas costas.
— Delícia... é você... oh céus...
Comecei a me movimentar com mais firmeza, mais rápido e fundo, ela aumentou o volume dos gemidos, então teve que chupar meu pescoço e tronco para conte-los.
Logo meu ventre revirou e ela apertou meu membro. Gozamos juntas.
Só pegamos um ar e começamos de novo.
×××
Lauren cavalgava forte no meu colo, estávamos na poltrona ao lado da cama, nem sei quantas vezes fizemos, ou quantas vezes Gozamos... Só sei que não sinto meu corpo. Ela sentou forte e se derramou, apertei-a forte e gozei de novo. Ficamos abraçadas um tempo.
— Camz... são três horas da madrugada. – Eu ri contra seu peito.
— Somos demais quando nos empolgamos. – Ergui minha mão. — Bate aqui. – Ela bateu depois de rir.
— Essa noite foi uma delícia. Céus! Como senti falta dessa selvageria. Pena que fiquei aleijada. – Quase gargalhei.
— Eu também... foram dias. – Eu disse e beijei a testa dela. — Tem outra coisa que eu quero fazer com você.
— O que?
— Podíamos esquentar aquela pizza, e depois do banho, assistir um filme de terror bem pesado. Preciso tirar Frozen da minha cabeça.
— Deus! Eu também. Vamos pesquisar o pior de todos. – Ela disse e logo depois fomos ao banho.
No fim, assistimos a dois filme e depois nos aconchegamos, mandei uma mensagem para vero, avisando que só iria ao templo pela tarde.
×××
Abri meus olhos e Bia me encarava.
— Bom dia papa.
— Bom dia princesa. Está com fome?
— Tô.
— Deita aqui com a mama, hoje vamos dormir até mais tarde. Vou preparar sua mamadeira. – Ela assentiu e eu a coloquei ao centro da cama, preparei o leite dela e dei para ela. Fechei bem as cortinas e deitei ao seu lado.
Ela tomou tudo, deixei a mamadeira no criado mudo e ela me abraçou. Peguei no sono novamente.