Brincando com a morte- Vinnie...

Von sweetgirlvv_

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Com o pai morto, Vincent precisa assumir o controle sobre a máfia. Poder, dinheiro e VINGANÇA era tudo que el... Mehr

✨Cast/aviso✨
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Von sweetgirlvv_

POV Madi

Minha iniciação vai começar as 23:00 em ponto. Caralho... daqui 3 horas vou fazer a passagem para me tornar um membro oficial dos Scorpions, eu tô nervosa para cacete. A cada minuto que passa eu fico pensando se vou me dar bem ou se não vou conseguir, o que vai acontecer se não der certo...

Os meninos falaram comigo hoje de manhã sobre algumas coisas, tiraram todas as minhas dúvidas e me deram total apoio, o máximo que conseguiram, menos ele, que ficou fora o dia inteiro e voltou só agora.

Eu esperava do fundo do coração que ele viesse aqui para falar alguma coisa, mas nada. Além de ficar fora o dia inteiro e voltar 3 horas antes da iniciação, Hacker não olhou na porra da minha cara. Quando ele chegou fui até ele perguntar se estava bem e o filho da puta só murmurou um sim e saiu de perto de mim.

Qual a porra do problema dele?

— Respira, você precisa manter a calma — Digo para mim mesma e me sento na cama tentando controlar minha respiração — Foda-se o Hacker, foque no que realmente é importante!

— Posso entrar? — Escuto a voz de Nick vindo atrás da porta.

— Pode! — grito e o garoto entra no meu quarto fechando a porta.

— Como você está se sentindo? — pergunta e eu o encaro por dez segundos sem falar nada. Respiro fundo e respondo o garoto.

— Muito nervosa. E com um pouco de medo do que pode acontecer se não completar a tarefa — confesso e o loiro se senta ao meu lado.

— Você vai dar conta — O garoto tenta me tranquilizar — Só te peço para prestar muita atenção nos detalhes das informações que iremos te passar.

Eu olho para ele meio confusa. Ok, prestar atenção nas informações que eles vão me passar.

— Chegue com uma expressão arrogante e não demonstre qualquer tipo de emoção, quando o conselho falar o seu tempo limite, apenas confirme com a cabeça e espere até ser liberada — diz e eu assinto.

— E outra coisa — Olha para baixo e solta um suspiro — Nós iremos te entregar um cronômetro, para você controlar o tempo. Se você ver que não vai conseguir ou não vai dar conta de completar, vá até o galpão o mais rápido possível e entre no escritório, dentro do armário vai ter documentos falsos, uma passagem de avião para a Itália, uma boa quantia de dinheiro e tudo que você precisa. Pegue essas coisas e fuja, vá para a Itália vá até o endereço que estará em um papel junto com os documentos — fala e segura a minha mão — Espero do fundo do coração que você não precise dessas coisas, mas em último caso nós deixamos tudo separado.

— Isso era para me tranquilizar? — forço um sorriso e Nick me dá um beijo no topo da minha cabeça.

— Você vai se sair bem — O garoto se levanta e vai até em direção da porta. Pega na maçaneta e antes de gira-lá ele me olha por cima do ombro — Nós acreditamos no seu potencial Madi. E nunca duvide de que você não é capaz... tenho certeza que se você quisesse, você conseguiria conquistar a porra do mundo inteiro — E com essas palavras ele deixa o quarto.

Puta que pariu eu estou fodida.

[...]

Estou vestindo uma calça legging preta, um body preto de manga e por cima um moletom e um tênis esportivo. Estou sem acessórios, apenas com um elástico de cabelo preso no pulso.

Não sei o que exatamente tenho que fazer então optei por algo confortável e que me possibilite de fazer as coisas, como por exemplo alguns golpes.

Pego uma mochila, e começo a montá-la. Comecei a pegar algumas coisas que achei necessário como adagas, cordas, arma de choque, spray de pimenta, um pé de cabra, dinheiro, o carregador do meu celular e um desodorante. Não posso ficar fedendo né?

A arma eu decido prendê-la em minha cintura mesmo. Jogo a mochila nas costas e vou até o espelho. Fico me olhando por algum tempo, fecho os olhos e respiro fundo quatro vezes antes de abri-los novamente, dou um pequeno sorriso para mim mesma e logo em seguida eu saio do meu quarto.

Desço as escadas e vou direto para a cozinha. Hoje mais cedo, Marta disse que faria um prato caprichado para mim, e ela realmente fez... o cheiro de comida está me deixando com água na boca. Entro no cozinha e vejo Bryce, Jaden e Vinnie conversando com a mulher.

— Oioi — digo tirando a mochila das costas e colocando na cadeira.

— Oi querida! Sente-se, vou pegar seu prato — A mulher diz com um sorriso simpático e eu faço o que ela mandou, Bryce e Jaden me acompanham também. E Vinnie sem olhar na minha cara, sai da cozinha.

— O que aconteceu? — pergunto e os garotos encolhem os ombros.

— Ele só está preocupado que alguma coisa dê errado — falam.

— Preparada? — Bryce muda de assunto.

— Acho que sim — digo meio apreensiva mas tento forçar um sorriso e antes que Jaden falasse alguma coisa Marta aparece com meu prato.

— Fiz algo bem reforçado, você precisa estar forte. E isso aqui... — diz pegando alguma coisa no armário — São sanduíches para você levar.

— Muito obrigada Marta, nem sei como agradecer! — ela dá um beijo na minha bochecha e sussurra um boa sorte no meu ouvido, logo em seguida sai da cozinha.

— Olha para esse prato! Arroz, feijão, bife, salada e farofa! — Jaden diz indignado — Porque ela não faz isso para mim?

— Porque eu sou a favorita dela — digo como se fosse óbvio.

— É sim, aham — Bryce concorda comigo ironicamente.

— Olhe para o prato de comida que ela fez para mim e tira suas próprias conclusões— dou de ombros com um sorriso malvado estampado no rosto e Jaden mostra o dedo para mim, em seguida começamos a rir um da cara do outro.

Assim que termino de comer, subo rapidinho até meu quarto para escovar meus dentes e dou mais uma olhadinha para ver se preciso levar mais alguma coisa, quando confirmo que peguei tudo saio do quarto. Volto para o andar de baixo e vejo todos os meninos na sala me esperando.

— Precisamos sair agora se quisermos chegar a tempo — Noah se levanta do sofá enquanto olha o relógio.

— Vamos indo então — Tayler diz e todos os meninos levantam do sofá e seguem em direção da garagem. Fico um tempo parada porque minha ficha caiu só agora. Sinto uma mão em minhas costas e vejo o loiro atrás de mim com a preocupação estampada em seu rosto.

— Você está mais assustado que eu — digo tentando parecer engraçado mas minha voz saiu seria.

— O Nick já te explicou sob... — fala ignorando o que eu acabei de dizer, e antes de terminar eu interrompo o garoto.

— Sobre os documentos falsos e a passagem para a Itália? — arqueio as costas e encontro seu olhar — Sim, ele me explicou. Ele e os meninos me disseram tudo que eu preciso saber. Eles fizeram questão de me explicar e ver como eu estava — cuspo as palavras e sinto a raiva começar a crescer dentro de mim. Olho para Vinnie esperando alguma reação, mas nada.

— Vamos indo, se não vamos nos atrasar — fala e passa por mim, nesse exato momento estou com uma vontade enorme de socar a sua cara e ao mesmo tempo um pontada de mágoa surge dentro de mim.

Entramos dentro da van e a cada minuto que passava o nervosismo ia tomando conta de mim. Acho que Nick e Jaden perceberam então vieram me acalmar um pouco... mas eu queria que ele estivesse do meu lado agora.

Depois de aproximadamente 15 minutos, Noah estacionou a van e assim que coloquei meus pés para fora eu percebi que o lugar era enorme!

Fomos andando até o lugar fechado e quando eu entrei meu coração quase saiu pela boca. Tinha várias pessoas sentadas em arquibancadas ao redor do lugar inteiro, um espaço bem no centro, um telão preso em uma das paredes e mais para o final do lugar tinha um bar, claro.

Senti todos os olhares sobre mim porque eu era a única mulher ali dentro e isso me deixou extremamente ansiosa.

Olho para frente e um homem enorme, com os cabelos pretos, cheio de tatuagem e piercings está se aproximando de nós. Lembro do que Nick me disse e engulo qualquer coisa que estou sentindo nesse momento e coloco minha máscara de arrogância.

— Sr. Hacker — diz estendendo a mão para Vinnie — Quem estará fazendo a passagem hoje?

— Madison — O garoto me chama e eu vou até ele — Ela vai fazer a passagem hoje.

O homem me olha meio surpreso mas logo depois dá um meio sorriso. Uau, Por essa eu não esperava.

— Muito bem, peço que fique aqui esperando um pouco e logo logo vamos dar início — fala para mim e eu assinto sem dizer nada — E vocês podem vir comigo — Os garotos se afastam mas antes todos eles me dão um abraço e um boa sorte.

Que ótimo, agora eu estou sozinha bem no meio desse lugar e sinto que todos estão olhando para mim. Minhas mãos começam a tremer então cruzo os braços fingindo tédio.

Sinto uma mão no meu ombro e quando me viro assustada vejo Anthony, sem pensar duas vezes eu abraço o garoto com força.

— Por onde você esteve? — pergunto e o alívio percorre por todo o meu corpo.

— Viajei para fora para cuidar de alguns assuntos, mas já voltei! — diz e eu sorrio

— Fico feliz que você veio — confesso e o garoto sorri

— Nunca que eu ia perder a sua iniciação — Fala e uma sirene começa a tocar — Boa sorte gata, mesmo sabendo que não vai precisar— dá uma piscadinha e logo se afasta de mim.

A sirene para de tocar e um homem baixinho, asiático e com a cabeça raspada aparece em uma arquibancada "especial", uma separada das outras pessoas.

— Hoje estamos aqui, para presenciar a iniciação de um novo membro dos Scorpions, Madison Castellano! — na hora em que ele fala meu nome escuto alguns sussurros e prendo o respiração — A primeira mulher a fazer a passagem oficial em 55 anos! Hacker por favor explique para Madison o que ela terá que fazer.

Engulo um seco e Hacker aparece bem embaixo do telão.

— Pierre e Marcel Montpellier são dois irmãos e uma pedra no nosso sapato a muito tempo — começa e a foto de dois homens aparece no telão — A anos eles tentam derrubar nosso poder mas nunca conseguiram, é claro. Eles estão em Los Angeles na noite de hoje, e vocês se perguntam o que dois franceses que odeiam os americanos e a cultura americana estão fazendo aqui, é isso que precisamos descobrir. Então a sua tarefa Madison, é ir atrás deles e trazê-los para nós— Sinto meus joelhos falharem mas me recuso a expressar qualquer tipo de reação.

PRECISO ENCONTRAR DOIS CARAS, EM LOS ANGELES? isso só pode ser palhaçada.

— De acordo com o conselho — Vejo Hacker engolir um seco e a minha preocupação aumenta — Você terá 5 horas para encontrá-los e trazê-los nesse mesmo lugar.

O QUE? 5 HORAS? ELES SABEM O TAMANHO DE LOS ANGELES?

— Quer dizer alguma coisa Madison? — O homem asiático me pergunta.

— Não — falo e fico impressiona que minha voz saiu firme

— Ótimo... rapazes — fala e faz um sinal com a mão, em seguida dois homens aparecem e pegam a mochila que estava nas minhas costas, fico sem entender e logo olho para o homem na arquibancada — Você só poderá levar o cronômetro. Rapazes, não esqueçam de tirar a arma da cintura dela.

Enquanto os caras tiram a arma da minha cintura olho para Hacker sem expressão, não sei o que era para eu estar sentindo nesse momento, raiva? Decepção? Medo? Angústia? Sei lá.

Quando vou desviar o olhar Hacker abre a boca para falar algo.

— Se você não consegue ser melhor que eles... — diz sem usar a voz e então eu completo.

— Então seja muito pior — sussurro para mim mesma.

Quando sinto o alívio do peso em minha cintura eu saio do transe, olho para o telão, que estava marcado o cronômetro daqui 5 horas, um dos rapazes do meu lado pega meu braço direito e prende um relógio, que está marcando as 5 horas também.

— Muito bem, Boa sorte garota. Iniciem o cronômetro! — olho para o cronômetro que está marcando 4h 59 minutos e saio daquele lugar correndo.

Corro o mais rápido possível pelas ruas de Los Angeles. Eu estou perdida, não faço a mínima ideia do que fazer, então eu só continuo correndo e correndo até as minhas pernas falharem, ai eu paro. E a ficha caí, eu estou completamente fodida.

Olho ao redor e vejo o ponto de ônibus, vou até lá e me sento e nesse momento minha vontade e de ficar aqui e chorar. O que eu estou fazendo? Preciso encontrar dois caras em 5 horas e eu não faço a mínima ideia por onde começar. Fecho os olhos e respiro fundo até me acalmar completamente, é só pensar em alguma coisa.

Lembro do Nick falando para eu prestar atenção nas informações, então eu repasso tudo que Hacker falou.

"—Pierre e Marcel Montpellier são dois irmãos"

"—Eles estão em Los Angeles na noite de hoje"

"—o que dois franceses que odeiam os americanos e a cultura americana estão fazendo aqui"

Calma... eles são dois irmãos franceses que não moram em Los Angeles e odeiam os Americanos e a cultura americana, então provavelmente eles não tem casa aqui... e provavelmente não vai ficar por muito tempo... eles devem estar em algum hotel. Mas em qual hotel...

É ISSO!

Eles devem estar no hotel que abriu a pouco tempo, eu passei na frente dele esses dias... o nome era em francês! Não sei se estou certa, mas é um começo! Melhor do que ficar aqui parada.

Me levanto e tento me recordar qual é o endereço... era perto daquela loja que eu parei e perto da casa da Emma!  O endereço dela está fresco na minha mente por conta da carona que eu dei a ela.

Vou até o meio fio e faço um sinal para o Táxi, um senhor de aproximadamente 60 anos para e em seguida entro no veículo falando o endereço. O trânsito estava um pouco agitado então demorou mais do que o esperado. Mas depois de 30 minutos angustiantes finalmente estou na frente do prédio da Emma. Saio correndo de dentro do Táxi porque não tenho dinheiro para pagar e escuto o senhor me xingar. Eu sei que é errado mas minha vida está em jogo.

Começo a fazer exatamente o caminho que eu fiz da última fez. Viro na primeira esquerda e sigo reto por dois quarteirões, depois eu viro uma direita e outra esquerda e pronto. Estou na frente do Hotel. Apoio minhas mãos nos joelhos porque estou sem fôlego por andar rápido mas rapidamente lembro que o tempo está correndo.

Me recomponho e entro no Hotel logo em seguida. O lugar era simplesmente perfeito. Era todo dourado e com decorações que deviam valer muito dinheiro. Tinha uma fonte bem no meio da recepção, uma ponte e embaixo da ponte um lago com peixes! Saio do meu estado de choque e sigo caminho até o balcão da recepção que era de mármore branco, simplesmente maravilhoso.

Um homem se aproxima, espero que eu lembre como fala francês.

Bonjour, bienvenue à l'hôtel Bradford Elysées, comment puis-je vous aider?
(Olá, bem-vindo ao hotel Bradford Elysées, como posso ajudá-la?) o homem que estava no balcão diz e eu finjo um sorriso

— Bonjour, mon mari est parti pendant que je regardais l'hôtel et ne m'a pas donné la clé, pouvez-vous me donner une copie?
(Olá, meu marido saiu enquanto eu olhava o hotel e não me entregou a chave, tem como o senhor me entregar uma cópia?)

Bien sûr ! Quel est le numéro de l'appartement ?
(Claro! Qual é o número do apartamento?)

Puta merda não faço a mínima ideia...

Je ne m'en souviens pas ! Cet endroit est immense et il y a tellement de chiffres...
( Eu não me lembro. Esse lugar é enorme e são tantos números...) — dou uma risadinha que aparentemente foi convincente.

— Oui je comprends. Comment vous appelez-vous et votre mari?
(Sim, eu entendo. Qual é o seu nome e do seu marido?)

— Camille Montpellier et Pierre Montpellier.
(Camille Montpellier e Pierre Montpellier) — falo e o moço começa a digitar alguma coisa no computador, logo em seguida ele sorri e me entrega a chave do quarto.

Eu nem acredito que meu palpite estava certo. Eles realmente estão nesse hotel. Eu merecia um prêmio por isso.

— C'est ici! la chambre est 813 au neuvième étage.
(Está aqui! o quarto é 813 no nono andar)

— Merci! (Obrigada!)

Me afasto da recepção e vou até os elevadores, aperto no botão e espero ele chegar. Logo as portas se abrem e eu entro, até o elevador é chique! Um cheiro de baunilha invade minhas narinas e eu fico realmente impressionada que o elevador é cheiroso. Procuro o botão do nono andar e clico no mesmo. Espero que ninguém entre.

A movimentação acaba e eu percebo que cheguei ao nono andar quando uma voz feminina fala Bienvenue au neuvième étage !
Bem-vindo ao nono andar!

Saio do elevador e começo a procurar pelo quarto 813.

810, 811, 812 e... 813! — Antes de abri-la encosto meu ouvido na porta para ver se escuto alguma coisa, mas está tudo quieto. Pego a chave que na verdade é um cartão, insiro o cartão e e tiro-o, em seguida  escuto um barulho e uma luz verde acende então abro a porta. E tacharam, estou dentro no quarto dos Montpellier!

Fecho a porta atrás de mim e olho cuidadosamente ao redor para ver se o quarto está realmente vazio. Quando percebo que estou sozinha eu solto o ar que nem sabia que estava prendendo. Tá, agora eu preciso pensar... eu fico aqui esperando eles voltarem?... não, isso poderia demorar demais.

Decido procurar por alguma coisa que possa me dar uma dica para onde eles foram. Olho primeiro o banheiro, mas aqui só tem toalhas, roupas jogadas no chão, produtos de higiene, cigarros e nada que preste.

Abro os armários, mas como o esperado só tem roupas, sapatos e algumas malas vazias. Começo a olhar em cima da mesa mas só encontro pacotes de balas, mais algumas roupas espalhadas, jornais amassados e cartelas de cigarro. Viro o rosto e uma coisa me chama a atenção, o cofre.

Ele estava aberto, graças a Deus,
isso poupou meu tempo! De cara eu vejo uma arma e não hesito em pega-la, prendo ela na lateral do meu corpo, onde consigo escondê-la com o moletom. Vejo uma adaga e óbvio que vou rouba-la também. Pego a carteira que estava ali e tiro uma quantia de dinheiro que eu acho que vai servir.

E a última coisa que tinha no cofre era uma bolsinha parecida com uma pochete, com cuidado eu pego para ver o que tem dentro e quando abro me surpreendo. Quatro injeções de algo parecido com sonífero só que mais forte. Me levanto e continuo a minha busca. Olho nas camas mas não tem nada. Até que meus olhos vão na mesinha no meio das camas e um papel me chama a atenção. Me aproximo e quando leio o que estava escrito um sorrio surge em meu rosto.

-Vinnie Hacker Casino, 00:00.

Coloco o papel de volta na mesa e olho para o cronômetro vendo que já se passou mais de uma hora. Preciso me apressar. Pego as coisas e saio do quarto.

Estou na frente do Hotel pensando como vou chegar até o casino. Sem chance ir a pé, é muito longe. Olho ao redor e vejo um moço muito bonito parado na frente de um carro que estava estacionado do outro lado da rua. Perfeito.

Atravesso a rua e cada vez que eu ia me aproximando do homem eu fingia estar perdida.

— Oi com licença! — falo forçando o sotaque — Você poderia me ajudar? — O homem se desencosta do carro e guarda a chave dentro do seu bolso.

— Oi, posso sim! — diz com um sorriso malicioso no rosto.

— Eu estou perdida, para qual lado fica o shopping mais próximo daqui? — pergunto e ele me encara.

— Fica bem longe, quer uma carona? Eu te levo até lá — assinto e dou um sorriso me aproximando dele, quando eu estou a mais ou menos um braço de distância eu tropeço de propósito e ele me segura. Automaticamente levo minha mão até seu bolso e roubo a chave de seu carro, sem ele perceber.

— Nossa me desculpe, sou muito desastrada... — faço uma voz de oferecida e ele sorri.

— Nem se preocupe gatinha.

— Como posso recompensar a carona? — pergunto e ele me puxa contra o corpo dele — Já sei... — sussurro em seu ouvido — Me espere aqui... com os olhos fechados!

— Tudo bem — me afasto de rapaz que está com os olhos fechados no meio da calçada e vou em direção do seu carro, abro a porta com cuidado para não fazer barulho e entro no veículo. Sem perder tempo abro a janela do banco do passageiro.

— Até mais idiota! — rio comigo mesma e ele abre os olhos chocado e tentando entender o que estava acontecendo, acelero o carro e sigo meu caminho para o casino — Meu Deus que cara tapado! Eu sabia que não podia ser bonito daquele jeito e ao mesmo tempo ter um cérebro pra pensar.

Agora são 00:56 e o trânsito não está ruim como antes. O sinal está vermelho então começo a olhar para o cronômetro, clico em um botão e os números desaparecem da tela e em recompensação outros aplicativos aparecem. Começo a olhar e vou em configurações e vejo a opção de ativar voz do dispositivo, aperto na opção e uma voz feminina começa a falar.

Seu cronômetro está marcando 3 horas e 38 minutos — a voz fala.

— Caralho que legal — falo comigo mesma e ativo para essa voz me informar o tempo que me resta, de 40 em 40 minutos, por aí. O sinal fica verde e eu volto a dirigir, viro uma direita e sigo reto por 60 metros, estaciono o carro na rua de traz do lugar. Vou entrar aqui igual da última vez com os meninos.

Desço as escadas de ferro até chegar na entrada. Bato na porta e a janelinha se abre, encaro o moço que estava esperando pela senha.

— Não vai abrir a porta? — me faço de desentendida

— Senha.

— Eu conheço o chefe disso tudo, não preciso de senha — Quando termino de falar o moço fecha a janelinha na minha cara — Que grosseria!

Se deu mal  — uma voz fala e eu me assusto, começo a olhar ao redor mas não vejo nada — aqui em baixo!

Olho para meu relógio e fico sem entender nada, o relógio fala? Eu só posso estar ficando maluca.

Sim querida, você está escutando certo, eu "falo". Sou um novo dispositivo... inteligência artificial e essas coisas.

An... Eles sabem que me deram um dispositivo tão avançado? Que pode me ajudar com qualquer coisa? — pergunto meio desconfiada.

Não, Agradeça ao Anthony Lindo.

— Claro — rio comigo mesma e volto minha atenção para o relógio — Qual a senha para eu entrar no casino?

Meu trabalho é te auxiliar, eu não faço milagres. Mas se lembre que o tempo está correndo querida...

O relógio está certo... o tempo está correndo... Acho meio impossível eu conseguir arrombar essa porta, talvez eu possa procurar uma janela e entrar por lá.

Dou a volta ao redor do lugar e chego a conclusão do que me resta é a porta dos fundos. Vou até lá e pego na maçaneta tentando abri-la mas para a novidade de zero pessoas, eu falho.

— Minhas cabeça já está doendo de tanto pensar, devia ter feito só a tatuagem mesmo.

pare de reclamar e honre a sua entrada na máfia! Faça com que você seja a mulher mais respeitada nesse mundo e prove seu valor.

Caralho. Era desse incentivo que eu precisava!

Paro na frente da porta e ao lado dela tinha uma lixeira enorme. Me aproximo e começo a olhar dentro dela, até que uma coisa me chama a atenção. Um taco de beisebol, assim que eu pego o objeto na mão uma ideia me vem à cabeça.

Dou alguns passo para trás da lixeira e com muita força eu acerto-a com o taco, causando um barulhão, sem perder tempo eu me escondo atrás dela. Não deu dois minutos e um cara abriu a porta para ver o que tinha acontecido, esperei para que ele saísse do meu caminho. Para agilizar o processo catei uma pedrinha do chão e acertei na luz do outro lado.

Por conta do barulho do vidro se quebrando o homem saiu da frente da porta e foi ver o que estava acontecendo, rapidamente eu me levantei de trás da lixeira e passei pela porta.

Finalmente consegui entrar!

Começo a andar pelo corredor e o barulho das vozes invade meus ouvidos. O lugar está cheio e bem movimentado, para complicar a minha vida. Com calma começo a olhar por tudo, as mesas de poker, o bar, a parte dos fliperamas mas nada. Nessa hora um garçom passa por mim segurando uma bandeja com bebidas então pego uma e viro tudo de uma voz. Era disso que eu precisava.

Continuo percorrendo pelo local até que avisto um homem parado ao lado do banheiro. Parece que ele está esperando por alguém, está muito longe para eu identificar se realmente é uns dos Montpellier. Mas pelo o que eu me lembro é bem parecido.

— Você consegue me mostrar as fotos do Pierre e do Marcel? — levo o relógio perto do meu rosto discretamente e pergunto. Logo em seguida escuto uma confirmação e a foto dos dois homens aparecem na tela.

Estreito os olhos para o rapaz ao lado do banheiro e depois para a foto em meu pulso. É... definitivamente é o Pierre.

Começo a andar na direção do homem, mas está uma loucura isso daqui, as pessoas estão meio bêbadas e não param quietas! Me enfio no meio do povo e dou leves empurradas nelas para que se mexam. Observo o homem parado e logo em seguida Marcel aparece ao seu lado e sussurra algo. Continuo meu caminho até eles até o momento que os dois me olham, disfarçadamente começo a olhar ao redor como se estivesse procurando alguém. Espero que eles não tenham percebido.

Depois de alguns segundos volto meu olhar para o lugar de antes mas os dois sumiram.

Seu cronômetro está marcando 2 horas e 32 minutos.

— Mais que merda — xingo perdendo a paciência e simplesmente empurro todos que entram no meu caminho até chegar na parte calma do casino. Subo em uma cadeira e de cima começo a olhar para a aglomeração de pessoas que tinha ali para ver se eu encontro os dois mas eu falho, no momento em que desci da cadeira meus olhos passaram por uma janela e por sorte vejo eles correndo no lado de fora.

Um pingo de esperança surge em mim e corro até a saída. Assim que boto meus pés para fora do estabelecimento um vento forte bate em meu rosto e isso foi alívio, lá dentro estava um calor insuportável.

Faço o mesmo caminho que os dois fizeram e quando me aproximo da fachada da rua eu me escondo atrás de uma caçamba. Cautelosamente olho para a rua e vejo Marcel e Pierre discutindo alguma coisa, em seguida os dois entram em uma Ferrari preta. O que me resta agora e segui-los e não perder os dois de vista. Por sorte meu carro estava a menos de 80 metros deles.

Espero por um caminhão passar para que eu possa atravessar a rua atrás dele, desse jeito não corro risco dos dois me verem. E assim eu faço, rapidamente entro no carro e espero o momento em que eles vão sair.

Alguns Minutos depois eles ligam o carro e saem de lá, espero um pouco para não dar na cara que vou segui-los mas não espero muito ao ponto de perdê-los de vista. Assim que decido a distância segura eu ligo o carro e a perseguição começa.

Por incrível que parecem tem bastante carros nas ruas e isso de certa forma é bom porque fico "camuflada" para conseguir segui-los tranquilamente mas se eu bobear eu fico para trás.

[...]

Já se passou muito tempo que estou seguindo eles e a preocupação está começando a tomar conta de mim. Não faço a mínima ideia para onde eles estão indo ou quem vão encontrar, ou se na realidade eles sabem que tem alguns atrás deles e estão me levando para uma armadilha...

batimentos cardíacos acelerados, respire fundo 6 vezes.

Faço o que o relógio mandou e consigo me acalmar um pouco.

Mas minhas dúvidas acabam quando vejo a Ferrari estacionar na frente de um restaurante chinês.

Viro a esquerda e dou a volta no quarteirão para que eles não me vejam. Quando volto para onde estava vejo os dois entrando no estabelecimento. Mais que ótimo! Eles pararam na porra de um restaurante chinês, no cu do mundo. Porra, eles podiam ter poupado meu tempo e ter ido sei lá, no Mac Donalds?

Paro o carro na rua atrás do restaurante e aperto na tela no cronômetro, no qual agora está marcando 1 horas e 42 minutos.
Preciso começar a agir. Saio do veículo e ajeito minha arma e a adaga que estava presa no meu braço e sigo meu caminho até a porta do restaurante.

Leio a placa de empurre que estava colada na porta e fecho os olhos respirando fundo, em seguida eu empurro a porta e entro.

______________________________________________________________________________

Oioi amores, espero que tenham gostado desse capítulo!!

No próximo vocês já vão saber o final disso tudoo.

Quero dizer que não sei falar francês e peguei tudo do Google tradutor hehe então se tiver alguma tradução errada, peço desculpas 😃 o Google tradutor não é mto confiável...

Se eu fosse a Madison eu teria ido no galpão pegar os documentos falsos e minha passagem para fugir para a Itália #naoianemtentar

Desculpe qualquer erro!! E vejo vocês no próximo capítulo e não se esqueçam de me seguir no tiktok. @sweetgirlvv_ dar um biscoito para a fic 🤌🏼

Beijãooo 💗

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