Camila Cabello | Point of View
Acordei e Lauren estava dormindo sobre meu peito. Eu estava ótima por ela estar assim, mas com a ereção matinal pronta. Ainda bem que estava de calças. Sai devagar dali e coloquei um travesseiro em meu lugar.
Entrei no banheiro e me coloquei a pensar... É certo se masturbar depois da primeira noite na casa da primeira namorada? Ele está muito duro.
“— Camila... estou liberando você para transar com uma boneca inflável, mas você tem que aguentar o máximo.
— Eu não consigo.
— Na sua idade, você pode controlar todas as suas ereções. Pense no motivo que te trouxe aqui e te fez falar. Você consegue ser uma adolescente normal, o mais difícil você já fez. Admitiu.”
Voltei para o quarto e olhei para a garota dormindo tranquila ali. Eu nem sabia que pedia algo, mas ela é tudo que eu precisava. Sabe ser sedutora, sabe provocar e sabe ser doce... tudo na medida e momento certo. Olhei para baixo e minha ereção estava cedendo, então percebi que não precisava de uma boneca, eu precisa admitir que todas as ações boas em mim, estavam ligadas à Lauren e talvez eu gostasse muito dela e não só de ficar com ela.
Achei uma escova fechada na pia dela e abri. Escovei os dentes e lavei o rosto. Eu estava com a sensação incomoda que temos quando dormimos de calça. Estava louca para tirá-la, mas pela hora acho que iria direto para aula. Acho que eu preciso de um banho.
Fui até Lauren e deitei ao lado dela.
— Lauren... – Ela é tão linda. Ela abriu os olhos verdes e sorriu pra mim. Eu fiquei séria... o que está acontecendo?
— Bom dia. – Ela disse e pela manhã a voz dela é mais rouca.
— Bom dia. Eu peguei uma escova nova pra mim e queria saber se você me deixa tomar um banho?
— Claro, Camz. Só deixa eu me escovar e eu pego uma toalha pra você. – Assenti. Ela levantou e estava com um pijama muito curto. Admirei aquele belo corpo e quase que não acredito na sorte que tenho.
Ela saiu do banheiro e me entregou a toalha.
— Vamos direto pra aula, né? – Ela perguntou me abraçando.
— Vamos. – Ela enlaçou a mão nos cabelos de minha nuca e ficamos nos olhando por um tempo. Parece que cada segundo que fico perto dela a torna mais bela.
— Seus olhos são lindos, Camz. Pela manhã eles parecem mais claros.
— Soa irônico você falar sobre olhos, sendo que os seus são os mais belos que já vi.
— Eu acho que são os seus. – Eu rocei nossos narizes.
— Essa discussão será longa.
— Será mesmo. – Ela disse sorrindo. Eu iniciei um beijo, lento... eu degustei a boca dela com calma, foi a primeira vez que realmente saboreei e aproveitei a boca deliciosa dela. Quando o ar nos faltou, suguei o lábio inferior dela de leve e o soltei devagar. — Camila Cabello... você me deixa sem fôlego.
— Lauren Jauregui... obrigada pela honra dessa oportunidade.
Ela sorriu e ficamos trocando uns beijinhos até ela notar que estava quase na hora e não havíamos tomado café.
Fui tomar um banho e depois fiquei esperando ela se arrumar.
Ela saiu do banheiro com um short jeans claro meio desfiado e uma camiseta do Bob Marley. Cabelos presos em um rabo de cavalo.
Descemos as escadas de mãos dadas e Mike não ficou com o jeito amistoso da noite passada.
— Bom dia, meninas.
— Bom dia.
— Desculpe ter ficado, mas o filme terminou tarde.
— Não se desculpe, Camila. Você é de casa agora.
— Tentou bolinar minha filha? – Mike perguntou sério.
— Pai!
— É uma pergunta normal. Tentou ou não tentou?
— Tentei. Duas vezes, mas ela me parou.
— Viu. É simples, gostei da sinceridade dela. Muito bem, minha filha. Continue assim. – Ele disse e continuou a tomar café. Lauren e a mãe sorriam contidas e eu gostei daquilo... café em família mesmo, não acho que o pai de Lauren está com pressa e a mãe de Lauren parece tão feliz.
— Vamos, Camz. Estamos atrasadas. – Assenti.
— Muito obrigado senhores Jauregui. Gostei muito de ficar aqui.
— Volte sempre que quiser.
Nos despedimos e entramos no carro dela. No caminho ela distribuiu beijos por meu pescoço. Arranhava minha coxa... eu já tinha desistido de controlar minha ereção. Ela deslizou a unha no desenho que meu membro fazia na calça e eu gemi.
O carro parou e ela beijou minha bochecha.
Ela saiu do carro e eu tive que enfiar a mão na cueca, arrumar meu pau para poder sair do carro sem dar vexame.
Lauren já estava com o grupinho de amigas que me olhava torto. Então achei melhor me juntar aos meus amigos e deixá-la à vontade.
×××
Eu estava namorando Lauren há dois meses e não me arrependo de ter tomado essa decisão. Ela é perfeita, me provoca, me deixa a ponto de explodir... e me deixa na mão. E eu adoro esse joguinho. Quem não gosta muito é a boneca que está sendo estraçalhada todas as noites, mas nem é mais questão de ninfomania e sim de namorar uma garota como Lauren.
Agora estamos na aula e eu estou virada para ela. Estamos nos encarando, ela me arrastou para trás do colégio e me beijou com fúria, o sinal tocou e ela saiu, me deixando tonta e imóvel. Demorou pra Vero me achar e me ajudar a ir pra sala. Vero estava sentada ao lado de Lucy, então levei minha cadeira ao lado da dela.
— Pensei que não viria nunca. – Ela disse e me deu um selinho.
— Eu estava desnorteada, pois minha namorada abusou de mim e me deixou jogada atrás do colégio.
— Você é bem gostosinha. Ela está certa em abusar de você.
— Ela também é super gostosa, mas eu me contenho para não pressioná-la.
— Talvez ela não queira que você se contenha.
Eu fiquei estática e o professor deu uma prova surpresa nos fazendo separar.
Ficamos nos encarando, eu acho que vou surtar gostoso. Lauren estava de saia, ela virou o corpo na cadeira e abriu
as pernas. Calcinha dela era rosa, mas em tecido transparente. Meu queixo caiu no chão... ela é lisinha. Senhor! Porque justo uma sem defeitos. Ela se endireitou na cadeira e eu levei as mãos ao meu pau e escorei a testa na prova. Escutei um risinho e acabei rindo também. Estou pirando e o mais louco é que estou gostando.
O último sinal tocou e eu fiquei pensando o que eu ia fazer pra chegar ao armário sem grandes alardes, pois meu amigo estava mais que armado. Lauren ficou ao lado de minha classe.
— Você não vai sair da sala? – Ela perguntou em um tom quase ingênuo.
— Eu queria, mas meu pau está duro feito pedra. – Ela gargalhou e pegou minha mão. Colocou meus cadernos na mochila dela e rodeou sua cintura com meus braços, me fazendo a abraçar por trás.
— Isso ajuda?
— Provavelmente vai me fazer gozar antes de chegar no armário.
— Vamos ter que arriscar. Não quero as outras garotas analisando minha namorada. – Eu beijei a nuca dela várias vezes e dava uma roçadinha às vezes, pois me aproveitei da situação.
— Camz... – Esse é o apelidinho que ela me deu. — Você está se aproveitando...
— Só um pouquinho, linda. Eu sou muito injustiçada nesse relacionamento.
— Você é?
— Sim. Meu amiguinho sofre tanto.
— Quem sabe eu não vou até sua casa... aí você me mostra o seu corpinho e eu ajudo o seu amiguinho?
— Vou poder ver o seu corpinho?
— Você já o viu hoje.
— Quero ver mais.
— Posso ir lá?
— Claro. Vamos jantar hoje?
— Perfeito. Pegue suas coisas que vou te deixar em casa.
— Não precisa...
— Não vou deixar você andar assim andando sozinha por aí.
Eu neguei e ela me beijou o rosto.
Logo ela me deixou em casa e eu fiquei imaginando como seria a ajuda dela.