TELL ME A SECRET || SIRIUS BL...

Da nahlestrange

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Me conte um segredo || Sirius Black +18 "Sirius e Abby tinham o seu próprio jeito de compartilhar as coisas q... Altro

"Festa clandestina."
"Jogada."
"Conselhos."
"Acordo."
"Problema."
"Bolinhos."
"Primavera."
"Interesses."
"Carinho."
"Incerteza."
"Confronto."
"Beijo."
"Roupas."
"Compaixão."
"Lake Shore."
"Segredo."
"Severo Snape."
"Chuva."
"Culpa."
"Pegadas."
"Destino."
"Bicho-papão"
"Familia Black"
"Superação"
"Dança"
"Whisky"
"Borboletas"
"Lago"
"Edimburgo"
"Opressão"
"Licantropia"
"Ferida"
"Respostas"
"Mentiras"
"Perdão"
"Raiva"
"Confissão"
"Transformação"
"Bilhete"
"Piedade"
"Proposta"
"Orgulho"
"Momento"
"Indecente"
"Espera"
"Tinta"
"Ataque"
"Guerra"
"Poder"
"Crianças"
"Lua"
"Biscoitos"
"Música"
"A ordem da fênix"
"Ciúme"
"Lady Marmalade"
"Estrada"
"Passado"
"Empatia"
"Insegurança"
"Pulmões"
"Fraqueza"
"Autoridade"
"Sorte"
"Tempo"
"Término"
"Diabrete"
"Aparência"
"Motocicleta"
"Prazer"
"Decepção"
"Arrependimento"
"Fantasia"
"Comparação"
"Conor Zhao"
"Hogsmeade"
"Sectumsempra"
"Infância"
"Pudim"
"Alvo Dumbledore"
"Cabelo"
"Cerveja amanteigada"
"Tarde"
"Julgamento"
"Largo Grimmauld"
"Monstro"
"Pedrinhas"
"Brinde"
"Joalheria"
"Desistência"
"Bomba"
"Carter"
"Ordem de Merlim"
"Condecoração"
"Pó dourado"
"Jogo"
"Vergonha"
"Acusar"
"Egocentrismo"
"Hierarquia"
"Arma"
"Cartas"
"Pureza"
"Depressão"
"Ódio"
"Intrusa"
"Voluntariado"
"Fugir"
"Maldita"
"Casamento"
"Promessa"
"Egoismo"
"Paz"
"Espelho"
"Rei"
"Líder"
"Mudança"
"Desobediência"
"Maldição"
"Manipulação"
"Injustiça"
"Entrega"
"Renunciar"
"Más notícias"
"Duelo"
"Perda"
"Caça às bruxas"
"Rezar"
"Desespero"
"Baile de inverno"
"Traição"
"Inveja"
"Profecia"
"Mestiço"
"Doçura"
"Açoitar"
"Atraso"
"Crucio"
"Caldeirão Furado"
"Incarcerous"
"Intimidar"
"Fiel"
"Súplica"
"Confiança"
"Inocente"
"Morte"
"Amaldiçoar"
"Viva."
Bônus: Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

"Revolution"

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Da nahlestrange

Sirius enche o próprio copo de vidro com o uísque de fogo que estava no minibar, rola os olhos ao ouvir a música que ecoava na sala dos Potter, Abby o abraça por trás, com as mãos espalmadas no seu tronco, e o forçando a mover os quadris no ritmo da música.

- Eu odeio as trilhas sonoras de grease, o que aconteceu com o bom e velho rock? - ele reclama sorrindo de leve.

- Summer loving happened so fast! - ela cantarola usando a garrafa de uísque como um microfone, encarando Sirius.

- Eu dormi o filme inteiro, não lembro de uma palavra dita por John Travolta. - Sirius brinca. - Aquele filme é meloso demais para um garoto.

- I met a girl crazy for me! - James acompanha a música dramaticamente, segurando a mão estendida de Abby.

- I met a boy cute as can be... - se aproxima dele movendo os quadris no ritmo da música.

- SUMMER DAYS DRIFTING AWAY! - Abby e James cantam em uníssono, as costas de ambos estavam coladas e se moviam no mesmo ritmo.

Os amigos dançantes arrancavam risadas ao reproduzir a cena do filme desajeitadamente na sala de estar dos Potter, até mesmo o pequeno Harry parecia radiante.

- Tell me more!

- Tell me more. - Sirius cantarola a contragosto, quando Abby aponta a garrafa de uísque para a sua boca.

Sirius acende o cigarro que estava na sua boca, e caminha até o toca discos, procurando algo que o agradasse, enquanto Abby e James tentavam cantar uma música desconhecida do disco atual.

Marlene se aproxima do rapaz em passos curtos, se encostando na parede enquanto o encarava curiosa. Sirius levanta os olhos com estranheza, e ergue uma de suas grossas sobrancelhas.

- O que está olhando? - o seu tom era brincalhão, com uma pontada de grosseria.

- Eu quero um cigarro. - Ela estende a mão, e Sirius tira o que estava entre os seus lábios, o colocando perfeitamente nos dedos finos da loira, que da um trago profundo, soltando a fumaça quente entre os lábios.

Sirius voltava a sua concentração para os discos na sua mão, sorrindo quando o nome dos Beatles invade a sua faixa de vista.

- Sirius... não querendo tocar em um assunto delicado... mas, você lembra do que aconteceu antes da Abigail ir embora da Ordem da Fênix? - Sirius levanta os olhos novamente, mas agora parecia impaciente, resmunga um palavrão e da de ombros.

- Esse é um dos seus joguinhos sádicos? Sabe que eu não gosto de tocar nesse assunto. - Ele rebate rudemente.

- Claro que não, eu sou sua amiga, e estive pensando a respeito do assunto... eu só queria que você me dissesse o que aconteceu antes.

Sirius suspira, passando o dedão pelo disco dos Beatles.

Não faria mal falar a respeito.

- Nós tivemos uma briga muito feia. - ele diz simplesmente, o machucava apenas lembrar.

- E antes? Antes de... bom... antes de morrer, a Dorcas havia mencionado que... que você estava com a Brianna, você traiu a Abby?

- O que? - Sirius faz cara feia. - Não, é claro que não, ela insistiu para que eu bebesse uma dose com ela, e depois, sem nenhum contexto, ela me roubou um beijo.

- Bem na hora que a Abigail chegou, conveniente, não? - Marlene passa a língua nos dentes, molhando a boca seca.

Bem na hora que o Pedro a tirou de casa. Conveniente, muito conveniente. - Ela pensa, e não pôde deixar de sentir a tão familiar pontada na cabeça que a perseguia cada vez que ela desconfiava do seu melhor amigo.

- Tão conveniente... ela era uma megera. - A voz de Pettigrew faz Marlene pular de susto, os olhos dele a encaravam com um brilho que ela nunca havia visto antes.

Ele estava com raiva dela.

Ele sabia que ela estava desconfiada.

- Era? - Marlene aperta os olhos, bebericando o uísque que estava no copo de vidro.

- Esse era o meu uísque, eu estava me servindo. - Sirius adverte, mas ela não o dá a mínima atenção, continuava encarando Pedro, claramente incomodado com todo o interrogatório.

- Bom... não sei. - Pedro da de ombros. - Não sei como ela está.

- Morta, cara, você me disse. - Sirius aperta os lábios em incômodo. - Pega pelas costas, a maior covardia que eu já vi.

- Achei que não soubesse, Pedro. - Marlene o pressiona.

- E-Eu... bom... não importa. Quem se importa? - ele da as costas e senta no sofá, parecia em completo pânico.

Lily entra na sala carregando alguns biscoitos de chocolate, o cheiro era inebriante, e arrancou sorrisos de todos da sala.

Abby brincava com o pequeno Harry no chão, faziam a maior bagunça, Sirius observava a movimentação com um grande sorriso no rosto.

- O que aconteceu hoje na reunião com a Ordem? - Lily pergunta.

Os Potter não frequentavam mais as reuniões da ordem da fênix, eles se mantinham escondidos o máximo de tempo que conseguiam.

- Nada. Nada acontece há algum tempo. É tão estranho, é como se a guerra não existisse mais. - Abby comenta.

- É como se ele tivesse desistido, recuado. - Sirius complementa, bebendo mais um gole do seu uísque.

- Isso é bom, não é? - Remo sorri brincando com o cabelo de Lily.

Abby inclina a cabeça, não estava com uma cara nada boa.

- Para mim, parece que o próximo golpe vai doer mais. - Ela murmura. - ele está se preparando, é uma criatura de sangue frio e que não tem amor a nada, se não ao poder. Ele não vai recuar.

Pedro se mexe incomodado no sofá. Faz muito tempo que a marca não o chamava mais, seu mestre não entrava em contato.

A verdade, era que Lord Voldemort havia cumprido a sua promessa, abriu mão de todo o poder que tinha.

Os comensais não atacavam mais.

- O que acham de esquecermos esse assunto? - Sirius sorri. - Eu adoro essa música.

- Eu acho uma ótima ideia! - Lily sorri batucando no braço grosso de Sirius o ritmo de "revolution". - Eu não sei vocês, mas se eu fechar os olhos, eu consigo ver as luzes de Hogwarts! - o sorriso dela se alarga mais.

"We all want to change the world"

- Eu consigo sentir o cheiro de madeira e abóbora que tem por todo o castelo. - James fecha os olhos afundando a cabeça no travesseiro.

- Eu apenas consigo ouvir os sermões e sentir as punições de Minerva McGonagall! Éramos adolescentes tão estupidos. - Remo brinca de olhos fechados. - Não entendo porque o antigo e bondoso Remo Lupin andava com vocês.

"Don't you know that you can count me out?"

- Eu consigo sentir nos meus dedos o mapa do maroto, lembro das pegadas, de como nos divertíamos. Não faz tanto tempo assim, mas parece que já se passaram décadas. - Sirius diz, encostando o rosto no ombro de Abigail. - Lembro de como eu e a minha Abby costumávamos aprontar, das bebidas roubadas.

- Você era o melhor em roubar bebidas. - Abby ri.

- Um dos meus incontáveis dons. - Sirius sente Abigail sendo levada dos seus braços pelas mãos de Marlene, que a rodopiava no ritmo da música.

- Eu lembro de todas as músicas que dançávamos como se fossem a última. - Ela abraça mais a sua amiga, e seus olhos lacrimejavam de saudade. - Imagine só, tão jovens, e pensando na última música que dançaríamos. Cruel, não?

"We're all doing what we can"

Aquela foi a última música que Marlene McKinnon dançou na sua curta e amada vida.

De algum modo, parecia que, ao olhar nos olhos castanhos do seu melhor amigo, seu fim tivesse sido marcado naquela noite.

A vida que ela aproveitou e amou até o último suspiro, havia escorrido nas mãos daquele que ela protegeu com todo o seu pobre coração.

- Não. Não. Não. - Abby encarava Sirius, o mensageiro daquela tão dolorosa notícia.

- Querida... - ele tenta.

- NÃO! - Abby grita. - Ela estava conosco há dias! Você está enganado! Está muito enganado!

Sirius se aproxima dela, a envolvendo em um abraço apertado, as lágrimas escapam como um rio dos seus olhos claros, o nó na sua garganta o obriga a soltar um grito alto, apertando o tecido da camisa de Abigail com toda a força que tinha.

- E-eu... - ele tenta. - Eu vi. Ela e toda a família foram friamente assassinados.

- O Conor... - ela inicia, mas é interrompida.

- Ele disse que os pais dela foram por meio da maldição da morte, você sabe... - Sirius suspira. - E ela... ela morreu depois da quantidade de feitiços desferidos contra o corpo. Não conseguiu resistir.

- Ele vai tirar tudo o que eu tenho. - Abby murmura. - Tom Riddle vai me arrancar tudo aquilo que eu lutei para manter comigo.

Ela se afasta do noivo, claramente abalada, empunha a varinha e calça as botas com uma rapidez admirável.

- Onde você vai, Abby? - Sirius grita enquanto a vê sair de casa. - Abigail! Volta agora! Onde você vai? - Ela o encara por alguns segundos em completo silêncio, e suspira tentando controlar as mãos trêmulas de medo.

- Eu vou tirar o que ele tem. - Abby aparata, deixando o seu noivo sozinho no quintal florido.

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