Muito além do Amor

By safanysprousehart

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Desde o começo de sua carreira como promotor, Jughead Jones sempre foi guiado pelo seu senso de justiça. Impl... More

Prólogo
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 7
capítulo 6
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
capítulo 31
capítulo 32
capítulo 33
capítulo 34
capítulo 35
capítulo 36
capítulo 37
capítulo 38
capítulo 39
capítulo 40
capítulo 41
capítulo 42
capítulo 43
capítulo 44
capítulo 45
capítulo 46
capítulo 47
capítulo 48
capítulo 49
Epílogo

capítulo 20

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By safanysprousehart

Jughead

Estava parado na frente dela. Um brigadeiro na mão e Vitória me puxando pela outra. Não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Meu coração batia tão forte dentro do peito que tive medo de que ela pudesse ouvir todo o meu nervosismo. Tentei me acalmar, juro que tentei. Mas porra! Meu sonho estava na minha frente. A mulher que simplesmente roubara todos os meus dias de mim — porque tudo que consegui fazer nos últimos meses foi pensar nela — estava ali.

O sorriso tímido e os olhos amedrontados ainda estavam lá, como se o tempo não houvesse passado. Mas se olhasse melhor — e eu olhei — ela estava
diferente. Prova disso foi sua voz saindo antes da minha. Confiante. Estava confiante.
Ela olhou para os lados, inquieta, e eu sabia que precisava dizer alguma coisa antes que se afastasse.

— Como está? — perguntei, controlando o máximo possível a emoção em minha voz.
Ela não baixou os olhos como de costume. — Bem. — Achei que não falaria mais nada, mas então mudou de assunto. — Essa é uma parte da minha nova vida. Delícias da Malu.

Olhou para o lado, para a garotinha que segurava sua mão. Malu trazia a mesma doçura no olhar, capaz de alcançar o fundo da nossa alma. Ela me encarava o tempo todo, e, tive uma leve impressão de que sabia o motivo. Eu quase poderia ter saído de uma história infantil qualquer.

Desde que Clara perguntara a Vitória sobre seu aniversário, ela vinha dizendo que queria que eu fosse seu príncipe. Eu, óbvio, dissera sim. Por isso, estava na frente da mulher por quem me apaixonara vestindo uma roupa com mangas bufantes e um chapéu que carregava uma pena na ponta. E claro que havia uma espada. Um príncipe nunca sairia de casa sem ela.

— Oi, princesa. Você já viu nosso castelo? — Maria Luiza olhou para Elisabeth, depois para mim, e balançou a cabeça. Ela ainda não falava. — Vamos voltar lá? — interrompeu Vitória, me deixando e pegando na mão da outra garotinha. Para minha surpresa, ela seguiu minha sobrinha sem titubear.

Elisabeth acompanhou meu olhar enquanto as duas corriam até as outras crianças. Quando chegaram lá, Vitória não soltou a mão de Malu, e as duas foram juntas até o castelo.

— Sua sobrinha é um encanto. Sua voz me chamou de volta. Eu mal conseguia responder, porque era difícil acreditar que a ouvia mais uma vez.
— Ela é.
— Malu está se divertindo com ela. — Isso é muito bom. Estou realmente feliz em ver que ela está bem. — Preciso voltar a trabalhar. Ela me deu as costas.
— E você, está bem? — As palavras pularam da minha boca.
Elisabeth me olhou de novo e sorriu. — Eu fico bem quando minha filha está bem. Então sim, estou mais do que bem. Apenas balancei a cabeça, decidindo me afastar um pouco, mas ela me chamou.

— Dr. Jughead. É… Obrigada por tudo. Nem sei como agradecer.
Resolvi brincar com ela e retirei o chapéu, fazendo uma reverência. Quando me levantei, busquei seus olhos. Ela estava de boca aberta. — Príncipe Jughead à disposição — disse, fazendo-a rir baixinho. — E tem uma coisa que você pode fazer, Elisabeth. — Ela me olhou apreensiva. — Me chamar de Jughead. Não sou mais um promotor de justiça e nem você alguém que precisa dos meus serviços. Somos duas pessoas comuns que se encontraram por acaso em uma festa. Um homem e uma mulher… Apenas isso.

Queria que ela entendesse minhas palavras. Sou apenas um homem que te deseja muito. Que achou que era um
encantamento passageiro, mas que acaba de perceber que está apaixonado de verdade. Muito apaixonado.

— Eu…
— Aí está você. — Clara interrompeu. — Você realmente se superou, jug. Está ridículo. Só não mais do que o Bruno quando se vestiu de Tigrão para pedir Laís em casamento.

Mal processei as palavras que ela dizia. Elisabeth se afastou assim que Clara chegou, e eu me senti mal por ela ter ido para longe. Queria falar mais com ela.
Desejava mais dela. Qualquer coisa que pudesse me dar seria o suficiente para matar a saudade que crescera dentro de mim.

— Aquele dia realmente foi memorável. — Clara continuava falando, como se uma lembrança surgisse em sua mente. — Jughead, você está me ouvindo?
— Aham.
— Olha lá, a Vitória acabou de se pendurar do lado de fora da janela. — Que bom.— Jughead! — gritou ela. — A Vitória o quê? — Foi minha vez de gritar, enquanto meus olhos procuravam a janela. Meu coração só se acalmou quando vi minha sobrinha sentada no chão, abrindo um presente.
Fuzilei Clara com o olhar.
Ela deu de ombros.

— Você não estava me ouvindo.
— Precisa enfiar minha princesa no meio? Ela deu de ombros outra vez. Que diabos!
— Se ela não chamasse sua atenção, mais ninguém faria. Quer dizer… — murmurou, olhando para a mesa de doces. — Acho que só a docinho ali seria capaz de tal proeza, não é mesmo?

Pigarreei.
Ajeitei o chapéu na cabeça e virei as costas. As coisas com Elisabeth já eram difíceis por si só. Não havia nenhuma necessidade de Clara se meter e torná-las ainda piores.

— Não faço a menor ideia do que você tá falando — disse, com falsidade. Clara me seguiu, parando na minha frente.
— Você é um péssimo mentiroso, Jughead Jones. — Sorriu e me deixou seguir, ficando para trás, mas ainda ouvi sua voz murmurar algo como
eu estava certa. Tinha até medo de perguntar do que falava, então apenas continuei caminhando.

Tinha tudo para me distrair naquela festa. Todos pegavam no meu pé pela minha fantasia — menos minha mãe. Santa mãezinha. A conversa alternava
entre assuntos jurídicos, shows de rock, prédios em construção, cirurgias de emergência, crianças, partos… Mas eu não prestava atenção em nada do que eles falavam. Vitória me puxava para dançar com ela de vez em quando, e esse era o tempo que usava para procurar Elisabeth.

Quando meus olhos a
encontravam, era inevitável sorrir como um adolescente apaixonado. Ela, por sua vez, apenas baixava a cabeça e seguia mexendo em qualquer outra coisa. Não me importava. Eu conhecia todos os seus medos, mas agora também sabia de suas conquistas. E a admirava cada vez mais.

Deixei Vitória mais uma vez e decidi ir até ela, mas me interceptaram no meio do caminho. Alexandre apenas sacudiu a cabeça, mostrando um canto afastado do salão.
Olhei para trás, vi Elisabeth, mas acabei seguindo meu irmão.

— Posso saber o que aquela garota está fazendo aqui?
— Não entendi.
— A vítima daquele caso — esclareceu.
— Qual caso? — perguntei entre dentes.
— Não se faça de desentendido, moleque. Você sabe muito de quem estou falando.
— Eu sei muito bem de quem você está falando — repeti. — Só não sei por que você está falando.

Alexandre estava irritado. Os olhos semicerraram e as sobrancelhas se juntaram no meio da testa, como de costume.

— Quero saber como essa garota veio parar dentro da minha casa, junto da minha família? A raiva dele já estava me contagiando.
— Foi sua mulher que trouxe aquela garota. Nem sabia que a Elisabeth estaria aqui. Agora o que eu não entendo é por que você está agindo como um babaca — rebati, alterando a voz, mas ainda falando no mesmo volume. Ele passou a mão pelos cabelos, dando as costas para mim e voltando a me encarar logo em seguida.
— Eles voltam, Jughead. Você sabe que voltam. E eu não quero minha família, e isso incluiu você, nesse fogo cruzado. Sei que a garota não tem nada com isso,
mas se aquele desgraçado chegar perto de um de vocês…

— Não vai.
Ele riu, irônico.
— Para de agir como se pudesse mudar o mundo, moleque. — Seu olhar
seguiu até onde Larissa estava e depois voltou para mim. — Vai adiantar eu te avisar que isso vai dar merda?
Balancei a cabeça.
— Gosto dela.

— Jura? Realmente eu não conseguiria chegar a essa conclusão sozinho. — O sarcasmo pingava das suas palavras, e eu sorri. Alexandre deu as costas, saindo, mas virou para me dizer algo mais. —Porra! Tira esse chapéu ridículo.
Segurei o chapéu na mão, analisando-o. De repente, até aquela pena pareceu mais interessante do que as palavras do meu irmão.

Vitória ficou radiante ao ouvir os parabéns. Todos os seus amiguinhos estavam ao seu lado, incluindo Maria Luiza. Ambas sorriam com a inocência que
só as crianças tinham, e eu admirava a interação das duas.

Quando as fotos terminaram, uma música começou, e eu sabia que era a minha deixa. “Let It Go” ressoava por todo o salão e eu peguei Vitória nos braços. Esqueci de tudo naquele momento, enquanto dançava com a minha sobrinha. Ela ergueu a mão
direita, segurando a minha, e a outra pousou em meu ombro. Havíamos ensaiado algumas vezes, então saí rodopiando pelo salão, dançando a música
escolhida por ela. Ela sorria encarando meus olhos, e eu fazia o mesmo, afinal, era o seu príncipe.

Quando a música terminou, algumas amiguinhas dela se
aproximaram e eu dancei com todas elas, assim como havia feito com Vitória.

— Agora a Malu, tio jug.
A garotinha ao seu lado se retraiu e eu soube que estava com receio de se aproximar. Ela levou um dedo à boca e começou a mordiscá-lo, nervosa. Malu
não respondeu, então Vitória se aproximou e fez sinal para que eu abaixasse.

— Mamãe contou que temos que ser bonzinhos com ela. Malu só fala com amiguinhos. Seja amigo dela, tá bom?
E se afastou.
Não sabia quem amava mais: Clara ou Vitória. Minha sobrinha estava se saindo uma cópia da mãe.

— Entendi. — Balancei a cabeça de forma séria.
— Ele é um príncipe. Pode dançar com ele. Até chapéu de príncipe ele tem.

Malu estava desconfiada. Olhou para Vitória, para mim, e depois encarou por longos segundos o meu chapéu. Eu o tirei e mostrei para ela, que passou o dedo na pena e depois sorriu. Então ela deu os braços para mim e eu a segurei.

Fiz a mesma coisa que havia feito na última meia hora, mas com o coração disparado. Aquela garotinha que havia sofrido tanto confiara em mim. Sabia que em sua cabecinha ela realmente achava que eu era um príncipe, então era melhor não a desapontar. Rodopiei com ela algumas vezes e dançamos uma música inteira. Dei um beijo em sua testa e a pus no chão. Assim que seus
pezinhos se equilibraram, ela saiu correndo em direção à mãe.

Elisabeth nos encarava com olhos esbugalhados e o queixo caído. Sua expressão surpresa
estava escancarada para quem quisesse ver. Malu segurou na barra do seu vestido, começou a gesticular e a apontar o dedo para mim. Larissa disse alguma coisa que não pude ouvir, e olhou em minha direção. Estava parado como uma estátua no meio do salão, obrigando as crianças que corriam e brincavam a desviar de mim.

— Agora é minha vez. — Ouvi a voz da Clara, mas não consegui olhá-la. Então ela deu a volta pelas minhas costas e parou bem na minha frente,
chamando minha atenção. — Você vai assustá-la.

— O quê? — questionei, atordoado. — Está agindo como um maluco. Para de encarar, ou sorrir toda vez que ela te olha.
— Eu não…
— Me dá a porra da mão e dança comigo.

Clara puxou meu braço e comecei a dançar por livre e espontânea pressão.
Encarei seu rosto, esperando que ela me explicasse alguma coisa, mas por um tempo tudo que recebi foi seu sorriso forçado.
Até que ela resolveu falar.

— Por que você acha que eu a trouxe aqui?
— Por causa dos brigadeiros.
Ela inclinou a cabeça para a direita e sorriu.
— Por isso também. — Ficou pensativa. — Principalmente por isso, na verdade. Mas o que quero dizer é que seu irmão não tem segredos comigo. Então, quando me contou que você estava apaixonado pela vítima de um caso seu, eu juntei os pontinhos em um lindo desenho.

Suspirou com exagero.
Que Alexandre iria dar com a língua nos dentes, era meio óbvio, mas isso ainda não explicava o que Elisabeth estava fazendo ali. Vendo minha expressão confusa, Clara se adiantou.

— Não tinha certeza, mas algo me dizia que era ela, a garota do restaurante. Quando descobri que ela e a dona dos brigadeiros eram a mesma pessoa, fiz de tudo para trazê-la. Achei que não ia conseguir. Sempre foi a sócia que me atendeu, mas, para minha surpresa, ela apareceu hoje. E, bom… Pela sua reação,
eu acertei.

Fiquei em silêncio, sacudindo a cabeça e confirmando com gestos o que não conseguia expressar com palavras. Estava estupefato. Meu irmão devia ser avisado de que aquela mulher, quando queria descobrir alguma coisa, era um
perigo.

— Mas você tem que parar de agir assim.
— Estou dando muito na cara?
— Só falta deitar no chão pra ela passar por cima. E, considerando tudo que ela viveu, isso não é bom. — Não sei como agir. — Ergui sua mão para que girasse em torno do próprio corpo. — Preciso dizer que estou interessado, mas a iminência de um fora está acabando comigo.

Clara encostou o rosto no meu ombro enquanto ainda balançávamos no ritmo de uma música que havia acabado segundos antes. Não podia deixá-la, ela era a única ali que entendia meu coração.
Paramos e Clara se afastou, ainda me olhando.

— Seja apenas o Jughead. Sem forçar nada. Apenas você. Puro e verdadeiro. E, por favor, não diga a ela que se jogou na frente de um carro para me salvar ou
ela vai questionar sua sanidade.
Eu a puxei e beijei sua testa.
— Faria tudo de novo.
— Sei que sim.

Segui o conselho da Clara e tentei ser o mais discreto possível, mesmo que Qaquilo acabasse comigo. Estávamos tão perto e, ao mesmo tempo, tão longe. Saber que ela estava ali, a poucos metros de distância, fazia meu coração saltar dentro do peito a cada minuto. Ainda mais quando pensava que ela podia ir embora e desaparecer mais uma vez.

Meu Deus!
Não havia ar suficiente em meus pulmões. Era o meu quinto copo de refrigerante e eu não ia aguentar beber mais um
gole sequer, mesmo que estivesse fazendo isso apenas para me manter ocupado.

Deixei alguns amigos na mesa em que estava e fui até Elisabeth. Clara estava certa quando dissera que não podia assustá-la, mas eu também não
podia deixá-la sumir mais uma vez. Ela estava de costas para mim, arrumando alguns doces.

— Oi — falei baixinho. Mesmo assim, ela se assustou um pouco. Percebi pela forma abrupta como se virou. — Desculpa, não queria, você sabe… cheguei do
nada.
— Tudo bem. Eu só não esperava que alguém viesse falar comigo.
Assenti. Fiquei sem saber o que dizer, então vi Vitória e Malu brincando com algumas bonecas.

— Elas se deram bem.
— Aham. Foi muita gentileza da Clara mandar buscar a Malu. Acho que ela nunca foi a uma festa tão linda. E foi bom. Ela está começando a esquecer de
tudo que aconteceu. Se é que isso é possível.

— Ela tem todo o seu amor, então tudo vai ficar bem. — Ela sorriu,
abaixando um pouco a cabeça.
— O que foi?
— Você deve estar tão acostumado a lidar com gente como eu que sabe de cor o que dizer para fazer a gente se sentir bem.

Não consegui esconder que suas palavras haviam me ofendido. Pior que não poderia argumentar, pois ela descrevera exatamente o que a situação parecia. Estava na hora de esclarecer alguns pontos.

— Desde o dia em que você saiu daquela sala de audiência que não te vejo mais como uma vítima. As coisas que fiz, não fiz como um promotor de justiça,
fiz como o Jughead, esse mesmo cara que está na sua frente agora.

Ela arregalou os olhos, surpresa com minha declaração. Lá se foi a ideia de não a assustar. Elisabeth parecia ter visto um fantasma, e tudo que eu mais queria era conseguir engolir de volta todas as palavras que deixara escapar. Aquele
sempre fora meu grande problema: intensidade. Nunca fazia nada pela metade.
Se sofria, sentia, chorava, e meu coração se despedaçava. Se amava, amava com tudo que tinha. Sorria, me doava e desejava. Se me apaixonava, não ficava questionando como e quando acontecera, apenas sentia.

— Não entendo — disse ela, olhando para os próprios pés. Depois de alguns segundos nessa posição, levantou a cabeça e me encarou. — Por que você fez,
então?
— Eu… — gaguejei. Não havia maneira de explicar aquilo para ela. — Desculpa, eu só falei demais. Não devia ter te importunado com isso. Só me
desculpa. Quando virei as costas para sair, sua voz me chamou.

— Se queremos a confiança de alguém, mentir não é a melhor maneira de começar.
Voltei a olhá-la e, mesmo com uma expressão séria, sentia que ela abrira uma pequena brecha para que eu pudesse entrar. Uma passagem estreita
demais e cheia de obstáculos, mas eu era um maldito persistente, que estava determinado a não desistir.

Olhei no fundo dos seus olhos antes de responder.
A verdade.
— Fiz porque meu coração mandou.

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My Luna By Malu

Fanfiction

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