Bridgerton
Não havia muito que Daphne e Eloise Bridgerton tivessem em comum. A mãe deles pensava que, devido à sua idade próxima, elas se dariam bem. No entanto, quando Eloise pôde falar por si mesma, ficou cada vez mais claro que não haveria duas pessoas mais diferentes do que Eloise e Daphne.
No entanto, embora as duas não compartilhassem os mesmos gostos musicais ou literários, elas estavam unidas na esperança de verem seus irmãos mais velhos felizes e apaixonados.
É uma quarta-feira de meados de fevereiro quando Daphne decide que é hora de seu irmão mais velho, Anthony, encontrar uma esposa.
Sua decisão é tomada quando Anthony entra na sala de estar da família. O único sinal de sua raiva é o brilho de seus olhos. Dramaticamente, ele se joga no sofá mais próximo, suas pernas se esticando sobre o tecido azul claro enquanto ele lamenta a intromissão das mães.
Daphne mal reprime a vontade de revirar os olhos. Ela percebeu que Eloise estava tendo dificuldade em não contar ao irmão como ele tinha facilidade em comparação aos direitos das mulheres e do casamento.
Felizmente, porém, Anthony é salvo de tal aula pelo anúncio de uma amiga querida. (S / N) (S / S / N) conhecia a família Bridgerton desde que ela estava viva. Com a mesma idade de Daphne, os dois haviam se tornado uma amizade fácil que ficava mais valorizada com o passar do tempo.
Após o anúncio dela, Anthony se senta com grande interesse. Uma ação que Daphne e Eloise não perderam - elas compartilham um olhar, só compreendido por irmãs com massas de irmãos.
"Querida (S / N)", Daphne cumprimenta, levantando-se de sua cadeira para cumprimentar sua amiga de longa data, "Como você está?"
"Tenho estado muito bem, embora tenham se passado apenas alguns dias desde a última vez que você me viu."
Daphne ri; um som leve e arejado. "Eu ainda posso sentir sua falta nesse tempo. Venha, sente-se comigo e podemos nos atulizar. "
As duas mulheres logo se juntam a Eloise, que coloca seu livro sobre a mesa, com a coluna para cima para não perder a página. De onde estão sentados, nem Anthony nem Benedict podem ouvir o que as mulheres parecem estar sussurrando, embora pareça ser um problema sério com olhares graves em seus rostos.
Benedict decide que não gosta da expressão de frustração no rosto dela; o sulco de suas sobrancelhas. Se isso não levantasse questões sobre sua sanidade, ele pressionaria o polegar na ruga, alisando sua testa para que nenhum traço de preocupação permanecesse.
"(S / N)," Anthony chama, interrompendo a conversa que está ocorrendo atualmente entre as três mulheres, "Você estaria presente no baile de Lord e Lady Hopton no final desta semana? Lord Hopton não fez nada além de discutir as despesas que estão sendo colocadas no evento. "
(S / N) engole seu pequeno gole de chá, colocando a xícara e o pires sobre a mesa antes de responder ao Bridgerton mais velho. "Eu pretendo comparecer," ela sorri, brincando com seus dedos enluvados.
Um sorriso satisfeito surge no rosto de Anthony enquanto ele acena com a cabeça. Afastando-se dela, Anthony caminha de volta para o sofá azul claro que apenas alguns momentos atrás ele se jogou em vexame com sua querida mãe. Agora, ele se senta suavemente, certificando-se de que cada grama de sua nobreza esteja à mostra.
Benedict não pode deixar de revirar os olhos para as palhaçadas de seu irmão mais velho. Como se estivesse em uma missão secreta pela coroa, o olhar de Benedict desliza de volta para ela - percorre sua figura, observando a forma como seu vestido fica em sua forma e a forma como seu sorriso ilumina todo o seu rosto. Ele é um tolo apaixonado, ele percebe, mas ele prefere ser um tolo apaixonado por ela do que um tolo apaixonado por qualquer outra pessoa.
É como se ele finalmente entendesse sobre o que os poetas escrevem; como os artistas nunca pintam mais do que sua musa. Enquanto Benedict olha para o caderno em suas mãos, ele percebe que a desenha há meses. Ele encontrou sua musa e está perto de quebrá-lo quando vê o olhar conspiratório compartilhado entre Daphne e Eloise.
(S / N) se senta à mesa, totalmente inconsciente do plano que está sendo tramado entre suas irmãs. Ele tem vontade de gritar, mas fica quieta. Benedict se torna a própria definição de decoro; sorrindo educadamente para ela quando seus olhos se encontram do outro lado da sala. O exato momento em que faz seu coração parar de bater antes de pegar um ritmo que ele não tem certeza se é compatível com a vida. Ele tem que se impedir de estender a mão para agarrar o peito para garantir que seu coração não saia batendo forte.
Muito em breve o momento passa, e ela volta a rir com suas irmãs mais novas, mas até ela sabe que algo mudou entre eles. (S / N) não era de acreditar no amor à primeira vista; a própria noção pertencente apenas a contos de fadas, mas ela mesma não podia negar a emoção que tomou conta de seu corpo quando encontrou os olhos azuis de Benedict Bridgerton.
-----------
Lord e Lady Hopton eram dono3s de uma das últimas residências Tudor remanescentes em Londres. Muitos caíram durante a reforma, mas por algum estranho golpe de sorte, a casa dos Hopton permaneceu praticamente intacta. A partir daí, passou na linha masculina, como todas as propriedades e títulos costumavam ocorrer em tal sociedade.
O atual Senhor e Senhora orgulhava-se do rastreamento de sua linhagem, dedicando-se à conservação de seu lar. Era raro para eles jogarem uma bola como esta, mas com o tempo favorável, Lady Hopton foi capaz de convencer seu marido de que seria bom o pátio ser usado para entreter seus entes queridos.
Não havia um tema definido; uma ideia pela qual muitos eram gratos. Por mais que (S / N) adorasse o vestido, a natureza competitiva entre mulheres elegíveis não era algo que ela estava com vontade.
A atmosfera é muito mais relaxada quando (S / N) dá uma volta pela sala, sorrindo educadamente para as mulheres com quem ela cresceu na sociedade londrina. Eles seriam civilizados um com o outro, mas não houve amizades verdadeiras. (S / N) estava bastante satisfeita com a ninhada Bridgerton.
Embora tivessem chegado juntos, (S / N) se viu vagando longe da presença reconfortante da família. Ela podia sentir os olhos de Anthony sobre ela, e ela pensa na sugestão de Daphne do outro dia; a garota Bridgerton mais velha quase sugeriu que (S / N) se casasse com Anthony.
Embora a sugestão fosse lisonjeira, (S / N) não parava de pensar no momento com o qual compartilhou com Benedict. Ela pensa frequentemente no momento; lembra-se da sensação de seu olhar, como se ele estivesse olhando para a alma dela e gostasse do que encontrou. Ela pensa na maneira como seu corpo respondeu; o arrepio enviado por ela e como ela percebeu que gostava do jeito que ele olhou para ela. Como se ela pendurasse a lua e as estrelas no céu para ele, e apenas para ele.
(S / N) se perde na multidão. Ela vagueia e vagueia, observando a nova forma de amor e o antigo amor se fortalecendo enquanto avista casais começando sua noite. (S / N) continua a ruminar até esbarrar em algo duro. Outro corpo.
(S / N) se encolhe ao se ver cara a cara com o peito de Benedict Bridgerton. "Benedict!" Ela engasga, "Sinto muito."
Ele a estabiliza com uma mão gentil em seu cotovelo. "Você não tem nada pelo que se desculpar. Você parecia estar perdida em pensamentos, só sinto muito por interrompê-la. "
(S / N) sente sua pele começar a enrubescer. Estava pensando em você, ela quer chorar com o homem, mas mal consegue se conter.
Benedict ri antes que possa se conter. "Se você está reagindo assim, preciso saber no que você estava pensando."
"Nada para intrometidos", ela responde, um sorriso tímido cruzando seus lábios pintados.
Benedict engasga, pressionando a mão no peito em fingimento de dor. "Você me feriu, (S / N)."
"Tenho certeza que você vai se recuperar", (S / N) ri, dando um tapinha no braço de Benedict em uma falsa pena.
"Eu não sei", Benedict expressa, seus olhos percorrendo o rosto e a roupa dela. "Acho que vou precisar de alguém para cuidar da minha saúde."
(S / N) sente sua pele mais uma vez começar a esquentar com a insinuação de suas palavras. Ela havia encontrado brincadeiras antes com os irmãos Bridgerton, mas nunca havia encontrado flertes tão abertos. Os olhos de Benedict brilharam de alegria; seu sorriso enrugando os cantos dos olhos - era ele. Este era Benedict em seu elemento; ele era um artista, um cavalheiro e um homem que poderia deixá-la sem fala com uma simples fala.
Ela acha difícil responder por um momento; acha difícil unir dois pensamentos em sua presença inebriante. Ela se debate por um segundo, observando Benedict continuar a sorrir amplamente como se ele não tivesse nada melhor a fazer do que perder tempo com ela.
Eventualmente, ela se recupera o suficiente. Ela olha para o homem por baixo dos cílios, agitando-os com o melhor de sua capacidade enquanto sussurra: "Esses pedidos podem tornar o período de recuperação muito mais longo e muito mais difícil."
Deixando o homem sem fala, (S / N) dá um tapinha em seu braço mais uma vez antes de se despedir. Sentindo-se quente e incomodada com seu encontro com Benedict, (S / N) caminha até a mesa de bebidas. Daphne e Eloise estão lá bebendo suas próprias bebidas; eles sorriem amplamente para a amiga quando ela se aproxima da mesa.
"Você já pensou no que eu sugeri outro dia?" Daphne pergunta; observando sua melhor amiga por cima da borda do copo de limonada.
"Cortejar Anthony?" (S / N) esclarece, pegando seu copo da bebida morna. Ela franze a testa distraidamente; era um dos principais problemas com os bailes, eles nunca conseguiam manter as bebidas geladas o suficiente para serem refrescantes durante a noite. Quase sempre azedavam.
"A própria sugestão", afirma a amiga mais querida de (S / N) com um sorriso.
"Não funcionaria", protesta (S / N), exortando seus amigos a ver a verdade. "Não somos adequados um para o outro."
"Anthony discorda", Daphne ressoa, parecendo e sentindo-se muito superior na conversa. "Ele me confidenciou ontem que quer cortejá-la."
O chão está perto de engoli-la inteira; as paredes ficando muito próximas para seu gosto. Sua boca está seca quando ela tenta engolir o nó na garganta. "Isso não seria justo com ele", ela resmunga, sentindo-se à beira das lágrimas.
"Por que não?" Daphne diz, tornando sua irritação conhecida colocando as mãos nos quadris.
"Daphne", interrompe Eloise, olhando cautelosamente entre as duas mulheres. "(S / N) não está apaixonada por Anthony. Ela está apaixonada por outra pessoa. "
A luta deixa sua amada amiga em um instante; ela leva a mão à boca para disfarçar o choque das palavras de Eloise. "Eu não sabia", ela sussurra, "Eu não teria pressionado tanto."
"Eu sei que você não teria," (S / N) apazigua, "Eu sou bastante nova nisso."
"Nós sabemos quem é?" Daphne pergunta, incapaz de manter a empolgação longe de seu rosto ao pensar no punhado de homens dignos o suficiente para amar sua querida amiga.
(S / N) suspira, decidindo se deve confessar e dizer ao seu amigo mais antigo que ela se descobriu perdidamente apaixonada pelo irmão. Ela nem esperava por isso. "É Benedict", ela finalmente confessa, sentindo-se pressionada pelo olhar investigativo de Daphne Bridgerton.
"Benedict?" Daphne pergunta, confusa: "Como, meu outro irmão?"
"Exatamente o mesmo," (S / N) comenta levianamente ... muito levianamente, como se estivesse pronta para estar na defesa de seus sentimentos por Benedict.
Daphne pisca uma vez, duas vezes antes de seu rosto se quebrar com o sorriso mais lindo. "Oh (S / N)!" Ela grita: "Isso é maravilhoso!"
"Ele pode não me amar de volta", sussurra (S / N), fazendo o seu melhor para controlar a situação, mas a ideia de que Benedict pode não corresponder aos sentimentos dela dói muito mais do que deveria.
"E Anthony ainda quer cortejá-la," Eloise a lembra, sua voz perto da pena.
"Falando no diabo", Daphne murmura com um sorriso no rosto, "Anthony está vindo para cá."
"Ele é?" (S / N) pergunta, girando no local para encontrar o Bridgerton mais velho abrindo caminho no meio da multidão. Ele sorri para suas irmãs, checando brevemente seus copos para garantir que estavam aderindo estritamente à limonada oferecida. Quando ele está adequado com o que encontra, ele se vira para (S / N) e estende a mão. "Você gostaria de dançar?" Ele pergunta a ela com um sorriso confiante.
Ela acena em consentimento, pegando sua mão estendida e se permitindo ser levada pelo o chão. Anthony a conduz habilmente pelo pátio; lições quando criança e anos na sociedade londrina forjando-o a ser um dançarino impressionante. Ele a faz rir enquanto eles continuam a dançar, e enquanto (S / N) se diverte com o mais velho Bridgerton, ela não consegue se ver apaixonada pelo homem como ela pode ver seu futuro inteiro com Benedict.
------------
A baile havia diminuído naturalmente; famílias e amantes começando a voltar para casa pelas ruas de Londres de manhã cedo. (S / N) viaja com os Bridgertons, tendo chegado com eles em primeiro lugar. Daphne se concentra nas ruas de Londres, fazendo o possível para não adormecer antes de voltar para casa e se deitar.
"Como você vai para casa?" Daphne pergunta, sem tirar o olhar das ruas escuras da capital.
"Não tenho certeza, não quero ter que esperar por outra carruagem", (S / N) reclama, levando a mão à boca para cobrir um bocejo que escapou. O cansaço estava grudando em seus ossos agora; ela não queria mais nada para rastejar em sua própria cama, afundar nos travesseiros e cair em um mundo de sonhos onde Benedict sobe do outro lado da cama.
"Fique conosco", convida Eloise, encontrando os olhos de Anthony.
"Eu não seria uma imposição?" (S / N) pergunta smally; a última coisa que ela queria era ser um fardo para os amigos.
"Você nunca seria," Anthony sorri, "Você é sempre bem-vinda para passar a noite."
"Obrigada, Anthony," ela sussurra, pegando sua mão no escuro e apertando.
O silêncio cai pelo resto da viagem; o cansaço de cada um deles pontuando o ar, criando uma atmosfera mais quente que sai (S / N) piscando para longe o sono. Eloise faz o possível para permanecer acordada, mas sua cabeça logo pousa no ombro de Anthony, ao que o homem parece surpreso. Ele se recupera rapidamente, ajustando sua irmã mais nova para deixá-la mais confortável.
Os irmãos Bridgerton e (S / N) todos suspiram de abençoado alívio quando a carruagem pára do lado de fora da Casa Bridgerton. A abertura da porta deixa entrar uma lufada de ar frio, fazendo-a estremecer quando ela pega a maçaneta para ajudar a descer.
"Aqui", a voz de Benedict soa na luz escura da noite, "Deixe-me ajudá-la."
Sua mão se estende para a dela; apertando-a suavemente enquanto ele a ajuda a descer da carruagem. Cedo demais, sua mão cai da dela e (S / N) se sente desolada pela ausência de seu toque. "Obrigada", ela sussurra, arriscando-se e olhando para os olhos azuis já fixos nela.
"De nada", ele murmura. Benedict olha para trás para a carruagem para encontrar o resto de sua família descendo sobre eles. "Boa noite", ele sussurra, abaixando a cabeça em uma reverência e deixando-a nos degraus da Casa Bridgerton.
(S / N) observa o homem partir meio atordoado. Se ela se concentrasse o suficiente, ela ainda poderia sentir sua mão na dela. Ela podia sentir cada impressão digital, cada vinco, cada linha em sua palma. Ela podia sentir tudo; ela queria sentir mais. Ela queria tudo com aquele homem; ficaria feliz em oferecê-la tudo para um único vislumbre de como seria acordar em seus braços e ser feliz.
Suspirando pesadamente, ela leva a mão à testa, parando na grande entrada da casa da família Bridgerton. Ela sentia tanto pelo homem que sabia que sofreria o pior destino para o homem se ele não retribuísse seus sentimentos: desgosto.
"(S / N)?" Anthony chama da porta, com o braço em volta da cintura de Eloise. "Você me encontraria no meu escritório? Eu preciso falar com você."
"Claro," ela permite, sorrindo com a visão diante dela. Anthony sussurra algo para sua irmã que Eloise oferece a ela boa noite e começa a subir as escadas para seu quarto, Anthony seguindo atrás dela com um olhar preocupado em seu rosto que apenas um irmão amado poderia dominar.
O escritório de Anthony cheirava a polidor de madeira; a mesa de mogno junto às janelas é a principal característica da sala. É madeira escura fornecendo a maior parte da fragrância no ambiente; é um perfume reconfortante. (S / N) sorri ao perceber que é reconfortante, pois a lembra do Visconde; o cheiro de sua colônia picante misturou-se com a madeira, tornando-se um e o mesmo.
"Obrigado por esperar", sussurra Anthony, fechando a porta atrás dele, "Eu sei o quão cansada você está, mas eu realmente queria falar com você."
"Qual é o problema?"
De repente, Anthony não tem mais a destreza de um visconde, mas sim, parece que o garoto de dezoito anos entregou uma nobreza muito cedo. Ele passa a mão pelo cabelo por causa dos nervos, andando para frente e para trás atrás de sua mesa. Eventualmente, ele para lentamente, apoiando as mãos nas costas da cadeira envelhecida de seu pai. "Você já pensou em seu futuro?"
"Tem estado cada vez mais em minha mente ultimamente", ela responde honestamente. É tudo o que ela pensa desde que seus olhos encontraram os de Benedict do outro lado da sala e ela teve um vislumbre de como suas manhãs, tardes e noites com o homem poderiam ser.
"Acho que poderíamos ser bons juntos", argumenta Anthony, oferecendo uma fatia de seu coração para ser tomada, "Acho que trabalhamos bem juntos."
"Anthony, posso ser honesta com você por um momento?"
"Não espero mais nada."
Ela respira fundo; preparando seus nervos antes de sorrir para o visconde. "Com todo o respeito, não acho que você me ama."
Anthony se move para interrompê-la; um lampejo de raiva e tristeza em seus olhos. Ele se acalma quando ela levanta uma única mão; implorando a ele para deixá-la continuar. "Anthony, eu acho que você estava procurando alguém para impedir sua mãe de importunar você sobre o casamento. Eu simplesmente entrei na sala no momento certo. "
Anthony franze a testa; ele assimila as palavras de (S / N), deixando-as rolar em sua mente enquanto pensa no primeiro dia em que percebeu que poderia amar de verdade a mulher sentada à sua frente. Violet Bridgerton estava com ele desde o momento em que ele entrou pela porta da frente; produzindo mais uma lista de mulheres elegíveis em Londres na qual ele poderia encontrar um possível par. Ele pegou a lista de sua amada mãe e na privacidade de seu escritório, ele rasgou a lista em pedaços minúsculos certificando-se de que nenhum dos nomes eram legíveis.
Em algum nível, ele sempre a amou. (S / N) estava em sua vida desde o dia em que ela nasceu; sendo sua mãe amiga, Violet pode oferecer conselhos de (S / N) já que ela era sua primogênita. Nesse ponto, Violet era uma especialista experiente em maternidade. Anthony sempre soube da garota que era a melhor amiga de Daphne; ele a tinha visto crescer. Em algum nível, ele sempre teve algum sentimento por ela.
Ele sabe, porém, que esses sentimentos nunca poderiam abordar o romance. Havia um afeto muito profundo entre eles.
"Você está certa", afirma Anthony, "Não seria um casamento por amor."
"Não seria", afirma ela, sentando-se em frente à grande mesa de madeira. As silhuetas de seus pais e irmãos decoram o espaço; traz um sorriso afetuoso ao rosto dela. Anthony apresentava uma fachada forte, mas em particular, ele era tanto o filho quanto o irmão adorador.
"Mas você acha que encontrou seu par amoroso," declara Anthony, querendo limpar o ar.
"Não tenho certeza", ela ri sem alegria. "Não tenho ideia se ele sente o mesmo."
"Ele seria um idiota se não", elogia Anthony, "Eu conheço o homem de sorte?"
(S / N) parece envergonhada enquanto encara o visconde. Ela já havia confessado a Daphne e Eloise - que mal mais uma pessoa poderia fazer?
"É Benedict."
"Você o ama", sussurra Anthony; nem uma acusação, nem um pingo de raiva em sua voz. Um simples fato declarado para a sala.
(S / N) acena com a cabeça. " Eu o amo com tudo o que sou e tudo o que sei que poderia ser. "
Um sorriso triste e agridoce cruza o rosto de Anthony; ele não vai falar de como as palavras o machucam. Ele pega a mão dela e a aperta com força entre as suas.
"Vá até ele", sussurra, "Você tem minha bênção."
(S / N) permanece. Sua intenção é sair da sala e encontrar o Bridgerton que tão prontamente se enraizou em seu coração, mas primeiro ela cruza para onde Anthony está atrás de sua mesa. Ele a observa com olhos curiosos enquanto a seda de sua luva roça sua bochecha; seus olhos se fecharam quando ele sentiu a leve pressão de seus lábios e o sussurro de sua gratidão.
Anthony mantém os olhos fechados quando ela se afasta dele; ele os mantém fechados até ouvir o clique revelador da porta. Só então Anthony se permite abrir os olhos e examinar o coração partido que agora está abrindo seu peito. Não pelo amor que ele pensava sentir, mas pelo desejo absoluto que corria por seu corpo. Ele quer um amor assim; ele iria encontrar um amor assim.
Eles seriam felizes juntos; ele pensa consigo mesmo enquanto respira o perfume floral de seu perfume. Eles seriam felizes juntos, perfeitamente adequados ao ponto que Anthony anseia por tal intimidade. Um dia; ele promete, um dia ele teria tal tesouro em suas mãos.
-------------
A Casa Bridgerton permaneceu acolhedora e convidativa mesmo depois que a família se retirou para dormir. As arandelas que revestem as paredes ainda acesas; sua luz quente não agride os olhos de qualquer pessoa, caso ela precise atravessar os corredores por qualquer motivo.
O caminho para o quarto de Benedict não é o que ela faz com frequência. Pensando nisso, (S / N) percebe que, exceto por ter sido mostrada à porta em sua primeira visita à casa em Londres, ela não pisou perto do quarto desde então. Até esta noite, claro.
As saias dela balançam delicadamente sob os pés enquanto (S / N) faz seu caminho para o quarto dele. Ela não ousa respirar fundo com medo de ser pega; ao redor dela dormem seus amigos mais próximos. Se ela fosse pega por um membro da equipe, sua reputação se equilibrava em ser arruinada.
Sua mão treme quando ela o fecha em um punho, levanta-o até a porta branca lisa e bate duas vezes. Ela espera na soleira, entrelaçando os dedos nas saias - um hábito nervoso que ela tem desde que era criança. Ela estava grata por não roer mais as unhas na cama.
"Entre," chama sua voz calma e seus nervos só aumentam. Respirando fundo, ela abre a porta que poderia revelar seu futuro.
"(S / N)," Benedict engasga, o v profundo de sua camisa caindo aberto, revelando muito mais de seu peito nu do que (S / N) esperava ver esta noite.
"Eu queria falar com você", ela sussurra, pairando entre a porta e o quarto. Ela faz o possível para não olhar para os músculos definidos em exibição, mas perde a batalha. Seus olhos percorrem as partes de seu torso musculoso e os fortes antebraços mostrados com as mangas da camisa branca arregaçadas. Ela não achava que era possível ser atraída pelos antebraços de uma pessoa, mas aqui estava Benedict provando que ela estava errada.
"E se você for pega?" Ele sussurra-pergunta, preocupação em seu tom enquanto ele olha para algo atrás dela. Ela se transforma por instinto apenas para encontrar um corredor vazio e três arandelas acesas.
"Anthony sabe onde estou", ela retruca, entrando no quarto de Benedict.
"Anthony?"
"Ele me deu sua bênção."
"Para entrar no meu quarto ... sem supervisão ... tarde da noite?"
"Essencialmente, sim", ela sorri, pensando em sua conversa com o visconde.
"Por que você estava falando com Anthony?" Benedict pergunta antes que ele possa se conter. Ele não gosta do ciúme latente que sente da fato de (S / N) sozinha com Anthony em seu escritório. Ele limpa a garganta para afastar a dor oca da inveja; ele não quer imaginar a conversa. Ele não acha que conseguiria lidar com isso.
"Ele me pediu para cortejá-lo."
"Oh," Benedict responde, sentindo seu coração começar a quebrar em seu peito. "O que você disse?"
"Eu disse a ele que não podia. Não serviríamos um para o outro e uma outra coisa. "
"Que outra coisa?"
"Eu não o amo. Eu amo outra pessoa. "
"Você ama? Eu o conheço? "
(S / N) ri, esticando os braços enquanto aponta para o quarto de Benedict. "Estou no seu quarto no meio da noite, Benedict, com pleno conhecimento de que se eu fosse pega por qualquer um dos funcionários, estaria arruinada. O que isso lhe diz?"
Benedict franze a testa, recusando-se a se deixar cair na esperança que cresce em seu peito. Ele se sente como Ícaro; muito perto do sol, muito perto da coisa que ele mais deseja neste mundo.
"Pare com essa dor em meu coração", ela comanda fracamente. "Pare com essa dor e me diga se você sente o mesmo. Se não, eu entendo, mas peço que não conte a ninguém sobre esta visita da meia-noite. "
Sua boca fica seca e ele acha difícil responder. Ele está caindo, caindo, se apaixonando pela mulher à sua frente e ele não consegue encontrar palavras para descrever com precisão a profundidade de seus sentimentos por ela. Naquele dia na sala de estar - ele a conhece há anos, sempre esteve ciente dela, mas naquele dia, foi como se ele finalmente a visse pela beleza pura que ela habita. Ela poderia rivalizar com Afrodite.
As venezianas aborrecidas cruzam o rosto de (S / N) enquanto ela balança a cabeça duas vezes, tentando ao máximo manter as lágrimas sob controle. "Está tudo bem, Benedict", ela sussurra, virando-se para a porta, "Obrigada por ouvir."
No último momento, Benedict estende a mão e agarra seu pulso. "Não vá", implora ele, "não me deixe. Eu não acho que poderia viver comigo mesmo se você me deixe."
"Eu não entendo", ela sussurra; confusão envolvendo sua voz. Suas sobrancelhas franzem enquanto ela encara o homem à sua frente, "Você não disse nada. Você ficou em silêncio; Eu tomei isso como minha deixa para sair. "
Benedict balança a cabeça. "Não vá", ele sussurra, levantando a mão para passar pelos fios de cabelo soltos que emolduram o rosto dela. Ele quase se envaidece quando ela se inclina em seu toque. "Eu sinto o mesmo, eu te amo da mesma forma", confessa Benedict; sentindo o peso deixar seu peito.
"Você ama?" Ela pergunta; sua voz baixa, mas esperançosa.
"Sim," Benedict sorri, roçando a bochecha dela com o dedo, "Acho que sempre fiz isso, mas não percebi até recentemente."
(S / N) funga enquanto as lágrimas ameaçam aparecer. Ela ri molhada, incapaz de impedir que a risada saia de sua boca enquanto Benedict enxuga as lágrimas. "Espero que sejam lágrimas de felicidade", ele murmura ironicamente.
"Elas são", ela responde, jogando os braços em volta do pescoço e puxando-o para baixo ao seu nível. "Els adefinitivamente são."
"Bom", ele responde.
Seus rostos estão tão próximos agora que levaria apenas uma fração de um movimento para pressionar os lábios; para selar a promessa de sua união. "Beije-me, Benedict," ela sussurra; precisa amarrar a voz dela enquanto ela encara seus famosos olhos azuis.
Benedict não precisa ser avisado duas vezes; não é sempre que ele consegue beijar uma deusa.
iliveiloveiwrite