"Tenha um bom dia, Anne. S / N. "
Com um aceno de cabeça suave e um sorriso gentil, você diz muito bem aos seus novos guardiões. "Obrigado, Sra. Cuthbert, Sr. Cuthbert."
Anne ao seu lado praticamente sorriu, lábios curvados em um sorriso brilhante, os cantos de seus lábios praticamente encontrando seus olhos. Ela se virou para Marilla e Matthew, assim como você, embora com muito mais entusiasmo ao acenar para se despedir. "Tchau Marilla! Matthew!"
Com isso, vocês duas se viraram para ficar de frente mais uma vez. Enquanto você caminhava calmamente ao lado de Anne, com o estômago embrulhado de nervosismo, Anne deu cada passo com um certo salto. Positividade e excitação irradiavam de todo o seu ser, e ela brilhava sob o sol forte. Você, embora contente, estava mais calma com seus movimentos.
Sempre foi assim. De volta ao orfanato, Anne e você eram melhores amigas, mas era ela quem brilhava com imaginação e criatividade. Você foi apenas mais silenciosa, agradecendo educadamente aqueles que lhe deram oportunidades e aceitando o que lhe foi dado sem argumentos acrescentados. Você era assim e era por isso que você e Anne se equilibravam tão bem.
Enquanto ela trazia a diversão e a imaginação para sua vida - você era como a parede dela. Você ajudou a mantê-la calma, entre outras coisas. E isso sempre funcionou muito bem para vocês duas.
"Ainda não consigo acreditar!" Anne jorrou, trazendo seu foco de volta para ela e longe de seus pensamentos ponderados. Com uma sobrancelha levantada, você esperou pacientemente que ela continuasse enquanto sorria para você. "Eu sabia que tudo o que fazia era falar sobre você, mas nunca poderia ter imaginado que Marilla concordaria em te adotar."
"Sinceramente, eu mal consigo acreditar", você admitiu, prendendo uma mecha de seu cabelo C/ c envergonhada. "Ainda parece tão surreal."
"Bem, acredite!" Anne de repente se virou para você, parando vocês dois em sua caminhada para agarrar suas mãos. Segurando-os com força, ela riu alegremente; "Agora nós realmente podemos ser melhores amigas para sempre!"
Com uma risadinha você mesma, você assentiu, voltando a andar. "O orfanato era absolutamente bárbaro sem você", você bufou, os olhos se estreitando ligeiramente em desgosto. "Eu não tinha ninguém para me contar todas as histórias maravilhosas que você conta, Anne."
"Não se preocupe." Anne disse, balançando a cabeça, segura. "Tenho muitas histórias para contar sobre minhas viagens, sem mencionar o que encontrei desde que me mudei para Green Gables. Sem mencionar a escola, oh, estou tão feliz que você se juntará a mim! "
Você imitou a ansiedade de Anne com um pequeno sorriso seu.
"Diana e Ruby estão tão animadas em conhecê-la!"
Você levantou uma sobrancelha, "Diana? Rubi?"
"Amigas," explicou Anne, agachando-se ligeiramente para que seu chapéu não ficasse preso em um dos muitos galhos de árvore em seu caminho. "Embora a escola tenha sido definitivamente uma época extenuante no início, eu encontrei meu lugar lá. Diana e Ruby são duas amigas maravilhosas que fiz. "
Você sentiu uma pontada de ciúme bater em você. Embora você não pudesse necessariamente culpar Anne por fazer amigos enquanto vocês duas estavam separadas, você não podia deixar de se perguntar o que teria acontecido com a sua chamada amizade se você tivesse sido adotado ou vendido para outra família . Você passou a maior parte do tempo no orfanato sentindo falta de Anne, ela fez o mesmo?
Anne deve ter notado a expressão abatida que havia gravado em seu rosto, e com uma mão posta em seu ombro, ela franziu a testa, preocupada. "Não se preocupe, cara amiga. Eu disse a Diana e Ruby todos vocês, tenho certeza que eles vão te amar. "
Com uma risada nervosa, você afastou suas verdadeiras preocupações, mascarando-as com outras. "Eu simplesmente não consigo deixar de me sentir deslocada."
"Não ao meu lado," Anne assegurou, sorrindo para você.
Você retribuiu o gesto, e você e Anne continuaram sua longa caminhada até a escola. Anne encheu a jornada de histórias - algumas inventadas, outras verdadeiras. Você sentiu seu coração aquecer de contentamento com a sensação familiar das histórias tolas, mas detalhadas de Anne. Eles haviam sido, além da própria Anne, a graça salvadora daquele orfanato horrível. Você quase perdeu a cabeça sem eles (e ela).
"Aqui estamos," Anne anunciou, puxando você de seus pensamentos mais uma vez.
Você sentiu seu passo lento, seus olhos se arregalando com a visão diante de você. Você provavelmente parecia muito boba, estando tão nervosa, mas muito feliz ao ver uma escola. Mas você nunca tinha visto um antes e ainda achava difícil acreditar que estava aqui. Agora.
"Confie em mim," Anne zombou, caindo dramaticamente em você. "Não é tão maravilhoso assim que você entra."
Você riu sem entusiasmo, seus olhos ainda hipnotizados pela estrutura diante de você.
Então, você sentiu Anne puxar o aperto que segurava em sua mão, puxando você para frente. "Vamos lá", ela riu, "o dia espera!"
Você deixou Anne puxar você, deixando seus olhos vagarem com um certo brilho neles. Você mal registrou o fato de que você realmente conseguiu entrar na escola, até que Anne puxou vocês duas para uma parada, tirando o chapéu e o casaco. "Pendure seu casaco ali e seu chapéu ali, bem ao lado do meu. Então, pegue seu livros, vamos conhecer os outros. "
Seus nervos finalmente venceram você. Quando Anne terminou de lhe contar seus planos com entusiasmo, você sentiu seu coração começar a bater erraticamente contra o peito - tão alto que você praticamente podia ouvir. E se Diana e Ruby não gostassem de você? Ou os outros alunos? Você não sabia absolutamente nada, como deveria ...
Seus pensamentos foram interrompidos mais uma vez, desta vez não por Anne, e sim pela sensação de outro corpo se chocando contra o seu. A surpresa e a força absoluta fizeram você cambalear para trás, quase perdendo o equilíbrio antes de uma mão agarrar seu pulso, firmando-o.
"Uau," uma voz profunda riu, "você está bem, senhorita?"
Piscando, você olhou para cima, vendo o garoto que trombou com você. Você se sentiu tensa ao ver o garoto, lamentavelmente o pensamento de que ele era fofo passou por sua mente quando você sentiu suas bochechas corarem levemente em resposta. "Hum," você gaguejou, "sim, sim ... estou bem."
Os lábios do garoto se curvaram em meio sorriso, rindo baixinho. "Desculpe", ele disse suavemente, "eu não estava olhando para onde estava indo."
"Não, não, é m-"
"Gilbert," Anne resmungou, vindo para o seu lado mais uma vez. Seus olhos arregalados caíram sobre ela ao som de sua voz, eles se estreitando um pouco em perplexidade quando você viu seus olhos fixos em um brilho severo, os braços cruzados sobre o peito enquanto ela considerava o menino, Gilbert diante de você.
Com um sorriso malicioso, Gilbert acenou com a cabeça para seu amiga. "Anne," ele cumprimentou, antes que seus olhos deslizassem de volta em você; "e você é?"
Você abriu a boca para responder, mas Anne mais uma vez o interrompeu; "S / N", ela respondeu por você antes de pegar sua mão. "E nós estamos indo embora." Então, antes que você percebesse, você estava sendo puxado mais uma vez. Mas, você não pôde deixar de deixar seu olhar permanecer em Gilbert, o dele permanecendo no seu enquanto você era puxado para longe.
E então, você sentiu um puxão forte em seu braço, voltando sua atenção para Anne. "Quem era aquele?" Você perguntou, virando a cabeça para olhar para ele mais uma vez.
"Gilbert Blythe," Anne gemeu, revirando os olhos. "Mas não importa, você não pode falar com ele."
"O que?" Você bufou, franzindo as sobrancelhas. "Por que?"
"Ruby tem uma queda por ele", explicou Anne, acenando com a cabeça para uma das muitas garotas que vocês duas estavam indo. "Chamado dibs há três anos."
Você não disse nada, mas por algum motivo seu coração estava pesado de decepção. Você não queria estragar a chance de amigos em seu primeiro dia aqui, mas ...
"S / N," Anne chamou, "esta é Diana, Ruby e ..." Anne continuou a nomear as garotas que estavam diante de você, mas você achou sua mente distraída. Enquanto as garotas antes de você se apresentavam, você percebeu que seus olhos pousaram nos de Gilbert mais uma vez, as bochechas corando levemente quando você percebeu que o olhar dele já estava em você.
Definitivamente havia algo especial sobre aquele menino.
-
Com um suspiro, você brincou com a bainha do vestido. Mesmo de onde você estava sentado, dava para ouvir as conversas e risos altos de Anne e das outras garotas.
Primeiras impressões: seus amigos eram um bando de garotas fofoqueiras. E não se acomodou dentro de você. Anne não era assim no orfanato ... o que mais você não sabia mais sobre ela? Você sentiu que mal conhecia a garota antes de você, e isso praticamente fez você querer chorar. Mas você não queria fazer papel de boba, então se contentou em sentar-se sozinha.
Foi apenas o seu primeiro dia, e você já odiava a escola.
"Aqui."
Com um suspiro suave, você olhou para cima, satisfeito ao perceber que era Gilbert quem estava diante de você. Imediatamente, sua posição desleixada se endireitou enquanto você o imitava, sorrindo para o menino enquanto ele estendia uma maçã para você. Seus olhos deslizaram dos dele para a fruta, confusos. "O que...?"
"Para você?" Gilbert sorriu, sentando-se ao seu lado.
"Sim..."
"É," Gilbert confirmou, empurrando a maçã um pouco mais em sua direção. Com um sorriso nervoso e bochechas rosadas, você ergueu a mão, pegando delicadamente a maçã dele. "Obrigada," você murmurou, acenando para ele, antes de deixar a fruta cair em seu colo. "Mas por que?"
"Você parecia solitária", Gilbert deu de ombros, "e com falta de comida."
Olhando além de Gilbert, para as meninas, você suspirou. "As garotas têm algum tipo de grupinho", você franziu a testa, ainda perplexa com a coisa toda.
"Elas compartilham o almoço," Gilbert terminou, olhando para o pequeno forte que Anne e as outras haviam construído.
"Sim", você confirmou, mordendo o lábio. "Parecia que não tinha o suficiente e ... bem, acho que simplesmente não me sentia confortável ali."
As sobrancelhas de Gilbert franziram ligeiramente, os olhos deslizando do forte de volta para você enquanto ele colocava as mãos nos joelhos. "E quanto a Anne?" Ele questionou, levantando uma sobrancelha. "Vocês duas pareciam próximas."
"Nós somos", você disse, antes que seus ombros caíssem, "ou estávamos."
"Estavam?"
"Ela parece diferente", você explicou, os olhos se estreitando interrogativamente. A ideia toda ainda o confundia um pouco, e você não conseguia entender completamente. Anne parecia mais feliz, mais contente - mas quase parecia que você estava um passo atrás dela. Você ainda tinha que se acostumar com a vida aqui em Green Gables. Acostume-se a ter uma família, e Anne ... bem, ela já tinha.
"Eu não posso explicar direito", você suspirou, balançando a cabeça. "Mas, mesmo assim, tenho certeza de que você não se preocupa de verdade com meus problemas."
"Eu não me importo", Gilbert deu de ombros, sorrindo para você.
Você se virou para ele, surpreso. As palavras de Anne registradas anteriormente dentro de você, sobre Ruby ter uma queda. E parte de você se sentiu culpada, como se estivesse cometendo um erro. Mas outra parte de você, uma parte maior, não se importou muito. Porque as palavras e bondade de Gilbert aqueceram seu coração de uma maneira que você nunca experimentou antes.
"Além disso," Gilbert acrescentou, sorrindo para você, "você parecia estar precisando de um amigo."
-
Uma semana depois, as coisas pareciam melhores.
As meninas, especificamente Ruby, não ficaram felizes com você depois daquele almoço. E almoços por vir. Você se viu saindo mais com Gilbert do que com Anne e as outras garotas, e Ruby tinha ficado com ciúmes ferozes. Foram necessários dois almoços e a ajuda de Anne para convencer a garota de que você era apenas amiga do garoto e não tinha sentimentos mais profundos. E que você sendo amigo dele pode até mesmo ajudá-la no final.
Claro, nada disso era verdade. Porque a cada minuto que passava com Gilbert, você ficava cada vez mais apaixonada pelo menino.
Anne também não ficou feliz no início. Ela parecia ter uma rivalidade com o menino e como sua melhor amiga, ela achava que não era certo você ser tão próximo do inimigo dela. Mas sua teimosia a ajudou a se adaptar à ideia e contanto que você não falasse sobre Gilbert perto dela, ela estava bem.
Então, é assim que você se encontrou. Uma semana depois, você se sentou ao lado de Anne durante a aula, almoçou com Gilbert e, se Diana e Ruby puderam, passaram um tempo juntas depois da escola.
Marilla e Mathew se acostumaram mais com sua presença e você se sentiu mais confortável com a ideia de ter uma família. Sinceramente, Anne sempre foi sua família, e agora era apenas maior.
Você ainda se sentia desconfortável, ou melhor, estranha às vezes. Mas as coisas estavam melhorando e você se sentiu contente.
Isso foi, até aquela manhã. O Sr. Phillips anunciou que Gilbert não iria mais frequentar a escola, por motivos particulares, e você sentiu seu coração ferido de preocupação. Claro, você não anunciou ou realmente mostrou, mas sentiu seu coração disparar de preocupação.
Então, naquele dia depois da escola, você não perdeu tempo indo ao Gilbert's para ver como ele estava. Anne ficou pasma com você, sempre perguntando onde você estava indo com tanta pressa, mas você só respondeu às perguntas dela com respostas limitadas, dizendo a ela que não demoraria e não se preocupe.
Você rastreou pela neve sem nenhuma preocupação no mundo. Bochechas rosadas por causa do frio e hálito esfumaçado. Quando você finalmente alcançou a residência de Gilbert, você se viu batendo na porta da frente de forma irregular, desesperado para que o menino abrisse.
"Gilbert!" Você chamou, "Gilbert!"
Nada ainda.
Mordendo o lábio, você bateu mais uma vez, a voz estridente. "Gilbert, sou eu, S / N! Abra-"
Suas palavras se arrastaram no momento em que você ouviu a conhecida fechadura da porta e então ela se abriu lentamente. Você imediatamente se moveu para cumprimentar Gilbert, mas ficou paralisado quando viu um homem muito mais velho - alguém que você só poderia supor que fosse o pai de Gilbert.
Ele parecia terrivelmente pálido e, francamente, não muito bem. De repente, a preocupação que você sentiu durante todo o dia aumentou dez vezes quando você percebeu por que Gilbert estava faltando na escola.
Seu pai estava doente e, ao que parece, possivelmente morrendo.
"Senhor. Blythe, "você gaguejou, a culpa inundando você.
"Gilbert está lá fora, cortando lenha", o homem murmurou, "Eu posso-"
"Não, não", você se apressou, balançando a cabeça. "Lamento ter incomodado, Sr. Blythe. Eu só estava preocupado com Gilbert. "
A realização iluminou os olhos de seu pai. "Oh", ele exclamou, "você deve ser S / N!"
Prendendo uma mecha de cabelo solto, você mordeu o lábio; "você me conhece?"
"De você. Gilbert disse muito sobre você, S / N. "
"Coisas boas, espero."
O homem zombou, como se tudo menos fosse absurdo. "É claro", garantiu ele, "meu filho tem uma opinião bastante elevada de você, S / N."
Você sentiu seu coração aquecer com as palavras dele, agradavelmente surpreso. Com um aceno de cabeça suave e um sorriso, você se arrastou de volta; "Bem, eu devo voltar. Eu poderia-"
"S / N?"
Você se virou, o sorriso caindo quando viu Gilbert subindo os degraus ao seu lado. Seus olhos se arregalaram quando ele viu seu pai, imediatamente passando por você ao lado de seu pai, as mãos caindo em seus ombros. "O que você está fazendo fora da cama?" Gilbert perguntou, as sobrancelhas levantadas em preocupação. "Vamos lá, eu vou-"
"Estou bem, obrigado, filho." O Sr. Blythe silenciou, afastando a preocupação de seu filho. "S / N percorreu um longo caminho para ver você. Não gostaria de negar uma jovem bonita como ela. Vou deixar vocês dois com isso. "
"Deixe-me-"
"Bobagem," Sr. Blythe zombou, afastando-se das mãos de GIlbert. "Divirta-se."
No momento em que o pai de Gilbert se foi, você sentiu você mesmo atordoado em silêncio. Gilbert se virou para você, recuando para fora de casa e fechando a porta atrás de si, antes de parar antes de você. "Hum," ele murmurou, os olhos olhando para baixo, inseguros. "Existe..."
"Eu, hum," você gaguejou, tentando encontrar as palavras certas. "Senhor. Phillips disse que você não iria à escola, então eu só estava preocupada ... "
"Oh," Gilbert murmurou, "bem, obrigado por sua preocupação."
Você assentiu, finalmente erguendo a cabeça. Ver Gilbert o lembrou dos eventos que acabaram de acontecer e da verdade que você descobriu. Mordendo o lábio, você franziu a testa fortemente, torcendo as mãos. "Por que ... Por que você nunca me contou sobre seu pai?" Você questionou, nervosamente olhando para Gilbert. "Quero dizer, não é real-"
"Está tudo bem", Gilbert gentilmente interrompeu, acenando para você de forma tranquilizadora. "Nunca houve realmente um momento."
"Então ... você me deixou reclamar dos meus próprios problemas dia após dia, quando você estava lidando com os seus próprios problemas muito maiores?"
Gilbert sorriu suavemente então, dando um passo em sua direção. Você sentiu sua respiração aumentar com a distância fechada entre vocês dois, o corpo se acalmando quando você sentiu a mão de Gilbert cair em sua bochecha, puxando seu olhar de volta para ele. "Eu não me importo", ele deu de ombros, "Eu só gosto de ouvir você falar."
Você sentiu suas bochechas corarem e tinha certeza de que não era por causa do frio.
"Você dificilmente fala na aula ou quando está perto de Anne, parece que ela fala por você," ele brincou, arrancando uma risadinha de seus lábios. "Então, sempre me certifico de que você fale por causa disso."
"Você realmente é único, Gilbert."
Gilbert riu, e isso praticamente deixou você sem fôlego. Então, ele virou a cabeça, e de repente você se lembrou de seu pai mais uma vez.
"Eu devo ir," você empurrou, movendo-se para se afastar de seu aperto. "Seu pa-"
A mão de Gilbert escorregou de sua bochecha para sua mão, interrompendo seus movimentos enquanto você engasgava. Seus olhos caíram sobre suas mãos entrelaçadas antes de lentamente deslizar para cima e encontrar os de Gilbert, lábios entreabertos em perplexidade. "Você gostaria de ficar para o jantar?" Ele ofereceu, olhos esperançosos. "Papai não sai de seu quarto com muita frequência e tenho certeza de que ele adoraria a companhia."
Você sabia que não deveria - Marilla, Mathew e Anne provavelmente estavam muito preocupados sobre para onde você tinha fugido. Mas você sentiu seu coração disparar com a oferta dele, e a ideia de passar mais tempo com GIlbert era tão rara, especialmente sem os olhos atentos de Ruby e do resto, que você não poderia deixar de lado.
Então, lentamente, você apertou a mão de Gilbert em troca, sorrindo.
"Eu adoraria."
"Você jantou ... com Gilbert Blythe?"
"E o Sr. Blythe."
"O pai dele?"
Você acenou com a cabeça, sorrindo ligeiramente com o olhar atordoado que recebeu de Anne.
Vocês duas estavam a caminho da escola, na manhã seguinte ao seu adorável jantar com a família Blythe. Você chegou em casa com bastante luz na noite anterior, irritando Marilla e Matthew quase histéricos (especialmente Marilla). Você foi enviada para o seu quarto durante a noite por causa de sua pequena aventura, mas você não se importou muito.
Tinha valido a pena. Você não apenas passou mais tempo com Gilbert, mas também conseguiu aprender mais sobre ele. Apesar da semana que você passou com ele durante os almoços, sabia muito pouco sobre Gilbert. Como ele mesmo disse, foi você quem mais falou. E embora no início você tenha gostado da atenção, agora você se sente culpada.
Você não sabia nada sobre Gilbert, embora ele soubesse tanto sobre ele e você se chamassem de amigos.
"Ugh," Anne gemeu, tirando você de seus pensamentos enquanto chutava o chão. "Eu simplesmente não posso acreditar que você jantou com meu inimigo mortal."
"Ele não é seu inimigo mortal."
"Sim, ele é," Anne exclamou, colocando ênfase no sim. "Ele acha que é o aluno mais inteligente da classe, o que definitivamente não é. E você é amiga dele. Minha melhor amiga", ela apontou para você," meu inimigo ", Gilbert," amigos ".
Franzindo a testa, você se virou para olhar para Anne. "Você disse que estava bem com isso, desde que eu não falasse com você sobre ele."
Suspirando, os ombros de Anne caíram em derrota. "Eu disse isso," ela murmurou, evitando seus olhos.
Rolando seu próprio, você soltou uma risadinha suave, deixando seus olhos vagarem pela floresta. Havia uma certa despreocupação que você sentiu naquela manhã, e tudo parecia muito mais brilhante. Você não subestimava o que estava ao seu redor e admirava as belas paisagens das árvores e flores. Havia tantas cores antes de você e era tudo magnífico.
Rindo baixinho para si mesma, você balançou a cabeça, colocando para trás uma mecha de cabelo solto. Você estava se tornando como Anne, perdendo-se na natureza. E você sabia exatamente por quê.
Balançando a cabeça longe dos pensamentos de antes, Anne perguntou; "Diana, Ruby e eu estávamos planejando escrever depois da escola, você gostaria de se juntar a nós?"
Você fez uma pausa, hesitando antes de responder. Sinceramente, você estava planejando ajudar Gilbert com seus estudos esta tarde, como você prometeu. Mas parecia errado negar a oferta de Anne, especialmente porque você sabia que ela não aprovava sua amizade com Gilbert.
"Bem", você começou, gaguejando um pouco, "na-na verdade"
"Mas," Anne interrompeu, sorrindo para você. Ela se inclinou para frente, segurando sua mão e apertando-a com força. "Você fugiu tão rápido ontem, eu nem te vi antes de ir para a cama."
Seus ombros caíram, os olhos caindo na escola enquanto vocês duas se aproximavam dela. Com uma exalação pesada, você balançou a cabeça lentamente; "certo. Eu adoraria."
Anne gritou de prazer, sua mão livre agarrando a sua outra enquanto ela pulava de alegria. "Mal posso esperar!"
Você retribuiu o sorriso dela com um menor, a poucos metros da escola agora. Conforme você continuou a andar, você notou Diana se aproximando de vocês duas. A mão de Anne escorregou da sua enquanto ela se virava para sua querida amiga, seu sorriso nunca vacilou quando ela exclamou; "Eu tenho as notícias mais incríveis Diana! S / N disse que se juntaria a nós depois da escola! "
Você se voltou para Diana quando os olhos dela pousaram em você. "Oh, isso é maravilhoso, S / N."
Assentindo brevemente, você se despede suavemente, caminhando à frente das duas meninas para a escola. Você ignorou o brilho escuro que recebeu de Josie, que estava pendurando seu próprio casaco e chapéu assim que você entrou, endireitando os ombros com confiança e fazendo o mesmo.
Depois de terminar, você deixou seus olhos vagarem pela sala de aula, os olhos procurando por uma cabeça familiar de cabelos cacheados. Uma profunda decepção passou por você quando percebeu que Gilbert não estava lá.
Ele disse a você na noite passada que não estava planejando ir para a escola. Não quando seu pai estava tão doente. Mas uma parte de você, a parte ingênua, esperava que você tivesse conseguido convencê-lo do contrário.
Aparentemente, você estava errada.
-
"Não consigo pensar em nada!"
"Nem eu posso!"
"Deixe sua imaginação fluir, meninas!"
Aninhado no canto mais distante da pequena cabana que Anne tinha feito, você olhava pela janela pequena, a cabeça entre as mãos. Seu papel e lápis foram deixados no seu colo, sem uso enquanto você olhava para a floresta nevada ao seu redor. A conversa de Ruby, Diana e Anne ecoou no fundo de sua mente enquanto você se encontrava preocupada.
Você estava ocupada pensando em Gilbert. Você se sentiu boba, preocupada com pensamentos de um menino. Mas você não pode deixar de pensar no que ele estava fazendo, se ele estava bem. E, acima de tudo, o que ele estava pensando. Você prometeu a ele ontem à noite que iria visitá-lo, ajudar a cuidar de seu pai enquanto ele tentava recuperar o atraso em seus estudos. E ainda, aqui estava você, escrevendo histórias que nunca veriam a luz do dia.
Isso fazia você se sentir um tola, sentar nesta casinha que Anne havia criado.
Você nunca se sentiu tão conectada com o seu melhor amigo antes. De volta ao orfanato, vocês duas eram inseparáveis. Era um lugar cruel e mesquinho lá, e vocês duas encontraram conforto nos braços de cada uma contra a provocação e intimidação que ambas sofreram.
Não havia ninguém como Anne, e era isso que o intrigava sobre ela.
Mas agora, depois de um tempo separado, você nunca se sentiu tão distante de Anne. Ela ainda era ela mesma, é claro, mas mudou de como você se lembrava dela. Ela tinha amigos, pessoas que genuinamente se importavam com ela e ela se destacava na escola como sempre quis. Parecia que ela estava vivendo a vida que sempre quis, mas você se viu presa. Não tenho certeza.
As meninas eram cruéis e os meninos (ao lado de Gilbert) ainda mais. Você acreditava que a razão de encontrar tanto conforto em Gilbert era porque ele te entendia. Não que Anne não quisesse - mas quase parecia que ela estava muito ocupada para tentar. Gilbert ouviu você por uma semana inteira, e nenhuma vez ele reclamou. Ele quase parecia entender como você se sentia.
Além disso, nenhum garoto jamais havia tratado você com tanta bondade antes. Olhei para você dessa maneira. Gilbert olhou para você como se você fosse a coisa mais importante, e ele só o conhecia há pouco mais de uma semana.
E, claro, Marilla e Matthew cuidavam de você da mesma forma que cuidavam de Anne. Talvez Ruby não odiasse você como antes, e Diana também considerava você uma amiga. Mas você não se importava em escrever histórias ou falar sobre contos de fadas.
Você se preocupava em melhorar na escola. Preocupada em encontrar um lugar neste novo mundo em que você foi empurrada. E você se preocupou com o bem estar de Gilbert e de seu pai.
"S / N? S / N... S / N! "
Piscando, você se virou para encarar Anne, que desde a última vez que você viu se aproximou de você. Com as sobrancelhas franzidas e os lábios voltados para baixo, ela balançou a cabeça; "Tenho chamado seu nome nos últimos dois minutos."
"Desculpe," você murmurou, mudando para que você ficasse de frente para as meninas enquanto Anne mudava de volta para seu lugar. Colocando um sorriso nos lábios, você voltou sua atenção para seus amigos. "O que você precisava?"
"Estávamos nos perguntando se você tinha alguma ideia", Ruby explicou, seus lábios se curvaram em um sorriso suave.
"Já que não conseguimos pensar em nada", acrescentou Diana, "bem, Ruby e eu, pelo menos".
"Oh ... bem," sua voz falhou, parando para pensar. Já que todas vocês se acomodaram aqui, vocês não têm realmente pensado em ideias de histórias, deixando-as sem ideias. "Desculpe," você deu de ombros se desculpando, "eu não tenho nenhuma. Não consigo me concentrar em escrever. "
"O que deu em você?" Anne perguntou de repente, puxando seus olhos para ela enquanto ela franzia a testa. "Você costumava adorar escrever histórias."
Perplexa, você encolheu os ombros. "As coisas mudaram."
"Sim, por causa de Gilbert."
Você engasgou, a cabeça girando para trás em surpresa quando os lábios de Anne se separaram em pesar. Seus olhos voaram para Ruby, que desde então estava com os olhos marejados, e estava enfrentando você com a traição gravada em seu olhar. Diana rapidamente se moveu para confortá-la enquanto Anne se desculpava repetidamente. Mas, curiosamente, com o passar dos segundos, você descobriu que realmente não se importava. Claro, você não queria que Ruby chorasse, mas o que Anne disse era verdade.
Você mudou tanto quanto ela e isso resultou de conhecer Gilbert.
"Eu tenho que ir", você pronunciou, pondo-se de pé e recolhendo suas coisas.
"O que?"
"Sinto muito", você sussurrou, virando-se para Ruby. "Verdadeiramente, eu estou. Mas há algo que tenho que fazer. " Você se arrastou até a porta, movendo-se para abri-la antes de fazer uma pausa. Lentamente, você se voltou para Anne, encontrando seus olhos arregalados e surpresos. "Diga a Marilla que estou nos Blythe e estou segura. Eu estarei em casa antes de escurecer. "
Você saiu sem outra palavra.
-
"Eu realmente sinto muito."
Gilbert lhe enviou um sorriso suave, balançando a cabeça. "Você não precisa se desculpar", assegurou. "Na verdade, você não precisava vir. Compreendo-"
"Mas eu queria ", você explicou, as bochechas ficando ligeiramente vermelhas quando você juntou as mãos. Os lábios de Gilbert se separaram em descrença, surpreso com suas palavras honestas antes de seus lábios mais uma vez se curvarem em um sorriso suave. Recuando, ele silenciosamente convidou você para sua casa, educadamente tirando sua jaqueta para você.
"Eu não posso ficar por muito tempo", você franziu a testa, encontrando os olhos dele. "Mas eu trouxe tudo que precisamos."
Gilbert acenou com a cabeça, levando você para seu quarto. "Meu pai está dormindo agora, então vamos ter que ficar quietos."
Você murmurou um ok, olhos fascinados pelo quarto de Gilbert. Você nunca tinha estado em um quarto de meninos antes, por mais bobo que parecesse, e ficou hipnotizado ao vê-lo. O único quarto que você já teve foi o de Green Gables, considerando que no orfanato, você realmente não tinha um só para você. Apenas uma cama e pronto.
Mas, você nunca esteve na casa de outra pessoa. Menos a de Anne.
"Você pode colocar suas coisas lá", disse Gilbert, tirando você de seus pensamentos. Você se virou para ele, seguindo seu dedo enquanto ele apontava para o pequeno de por sua cama. Com um aceno de cabeça gentil, você deu um passo à frente, colocando suas coisas no chão.
Depois de fazer isso, você se voltou para Gilbert; "Então, há algo em particular que você gostaria de começar?"
Balançando a cabeça, Gilbert fechou silenciosamente a porta atrás dele. "Não", ele encolheu os ombros. "Apenas me ensine o que você puder."
Você ouviu sem falhas e durante a hora seguinte você e Gilbert se sentaram lado a lado, ombros se tocando enquanto você explicava tudo o que entendia. Você não era o melhor, especialmente considerando que não entendia tudo completamente. Você está em Avonlea há pouco mais de um mês, e a escola ainda menos.
Algumas vezes, era até Gilbert ensinando você como fazer as coisas. Em vez disso, na maioria das vezes.
"Parece que você sabe o que faz", você riu, virando a cabeça. Você sentiu seu corpo ficar um pouco tenso quando o fez, só então percebendo o quão próximos vocês dois realmente estavam. O rosto de Gilbert estava a centímetros do seu, e você podia sentir seu hálito quente em todo o seu rosto enquanto ele sorria para você. Você estava praticamente hipnotizada pelo olhar que ele fixou em você, sentindo-se incapaz de desviar o olhar.
Mordendo o lábio, você balançou a cabeça, virando a cabeça para longe. Ao fazer isso, você percebeu o quão tarde havia ficado e como estava começando a escurecer. Quase imediatamente, você entrou em ação. "Oh!" Você exclamou, saltando um pouco; "Eu preciso começar a ir para casa."
"Tão cedo?"
"Eu disse a Anne que estaria em casa antes de escurecer, e se não, Marilla vai pegar minha cabeça."
Pondo-se de pé, Gilbert seguiu seu exemplo, ajudando você a juntar suas coisas. Depois de ter tudo, ele a acompanhou até a porta da frente. Sua necessidade de estar em casa parecia morrer de alguma forma, seus pés diminuindo a velocidade quando Gilbert abriu a porta.
Sinceramente, você não queria sair tão cedo.
Ele se virou para você no momento em que o fez, levantando uma sobrancelha. "Tudo certo?"
"Sim", você respirou, balançando a cabeça. "Sim, desculpe." Vestindo o casaco que Gilbert havia lhe dado, você saiu pela porta. "Acho que deveria agradecer por hoje", você riu sem pensar, "já que acabou me ajudando mais do que qualquer coisa."
Gilbert encolheu os ombros; "O prazer é meu."
Com seus livros e ardósia bem dobrados em seus braços cruzados, você sorriu para Gilbert, encontrando-se novamente hipnotizado por seus olhos. Parecia que Gilbert também estava, por muito tempo, nenhum de vocês disse nada. Vocês dois apenas se encararam, parecendo perdidos nos olhos um do outro.
Não foi até que a realização iluminou Gilbert e ele piscou; "V-você gostaria que eu te acompanhasse? Eu não posso ir até o fim, mas pelo menos ... "
Acenando com a mão, você interrompeu a oferta gentil de Gilbert, parando-o enquanto ele se movia para pegar seu casaco. "Eu vou ficar bem", você assegurou, sorrindo para ele. "Vejo você amanhã...?"
Gilbert retribuiu seu sorriso, assentindo; "amanhã."
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A caminhada para a escola na manhã seguinte foi tranquila. Você não tinha percebido até lá, mas você adivinhou que você e Anne tinham brigado na tarde anterior.
Você nunca fez isso antes, e era estranho admitir isso. A felicidade que você sentiu inundar você na noite anterior dissipou alguém naquela manhã, enquanto Anne caminhava dez passos à sua frente, com o rosto sério e nenhum sorriso nos lábios. Havia um pouco de intensidade com sua caminhada, à beira de pisar forte. E ela nunca falou ou sorriu durante toda a caminhada até que viu Diana.
Então, ela deixou você. Subiu correndo os degraus do corredor da escola e a deixou sozinha. Doeu muito e você não mentiria. Mas você também ficou com raiva. Como ela ousa ficar chateada com você simplesmente porque você gosta do inimigo "mortal" dela? Gilbert era um bom menino, e só porque Anne não gostava dele, não significava que você não pudesse.
Além disso, Anne não sabia nada sobre a situação de Gilbert.
Quando você finalmente conseguiu entrar na sala de aula, depois de pendurar o casaco e o chapéu, percebeu que Diana estava sentada ao lado de Anne. Parecia que a nova melhor amiga de Anne roubou sua vaga naquele dia.
Por um longo tempo, você apenas ficou lá, atordoada. Parecia que alguém tinha dado um tapa na sua bochecha, mas apenas a dor veio à tona em seu coração, não em seu rosto. Mas depois que Billy passou por você com seus capangas, enviando-lhe um olhar crítico, você saiu de seu estupor. Você só parecia uma grande idiota parada ali como um cachorrinho perdido.
Então, sem dizer uma palavra, você se sentou três fileiras atrás de Anne, esperando não ter ocupado o lugar de ninguém.
Felizmente, o Sr. Phillip entrou e ninguém reivindicou o lugar durante o dia quando ele começou a aula.
Você almoçou sozinha. Gilbert ainda estava em casa com seu pai, e era claro que sua pequena aventura viajou entre as meninas. Ruby ainda estava fungando e Josie não parava de olhar para você desde o início do dia. Também não era como se Anne estivesse vindo em seu socorro, então você se contentou em sentar do lado de fora sozinha.
O dia não poderia ter passado mais devagar. Mas, finalmente, depois do que pareceu um inferno, a escola acabou. O Sr. Phillips pediu que você entregasse os livros e pertences de Gilbert para ele, já que ele não queria melhor aluno a ficar para trás e você se sentiu ainda mais eufórica com a oportunidade.
Isso lhe deu ainda mais motivos para visitar GIlbert depois da escola.
A caminhada foi sua parte favorita do dia inteiro. Você não tinha que lidar com as provocações de Billy Andrews ou os olhares de Josie. Você não precisava testemunhar Ruby fungar e chorar o dia todo ou Anne, sua melhor amiga, ignorar abertamente sua presença. Era só você e a floresta.
E muito em breve você chegou à casa de Gilbert, na frente de sua porta, batendo.
Apenas, ninguém nunca respondeu. Você bateu e bateu, mas ainda assim, nenhuma resposta. Demorou cinco minutos antes de finalmente desistir, virando-se com uma carranca profunda no rosto. Gilbert tinha esquecido? Mas se tivesse, seu pai não responderia? Ou ele piorou?
Algo deu errado?
Você descobriu mais tarde, após retornar a Green Gables, que o Sr. Blythe havia morrido.
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