Não Me Abandone

Por LilianeReis

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Elisa é considerada uma das garotas mais populares do colégio Maria Montessori. Ela é estudiosa, tem uma boa... Más

Informações + Book Trailer
Epígrafe
Prólogo
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Conto do Teo
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A continuação chegou

40

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Por LilianeReis

Depois que Camile foi embora naquela tarde, eu me dirigi até o meu quarto e estava prestes a fechar a porta quando meu pai se colocou entre o batente, segurando a porta.

— Que susto — falei, dando alguns passos para trás.

Meu pai me olhou com sua expressão indecifrável e eu cruzei os braços.

— O que foi? — perguntei, meio receosa.

— Por que você ignorou a Camile?

— O quê?

— Eu pedi pra você ser legal com ela, mas você agiu como se a garota nem estivesse aqui, Elisa.

— Pai, eu tentei, eu...

— Você não tentou coisa nenhuma — ele me interrompeu e avançou na minha direção. — Você fez questão de mostrar pra ela que ela não é bem-vinda aqui.

— Ela te disse isso? — perguntei, a raiva começando a se misturar com a minha decepção.

— Não, mas eu te conheço. Eu percebi que você não tava nem um pouco a fim de conhecê-la.

— Meu Deus, pai! Eu nem a conheço! Você queria que eu tratasse ela como se fôssemos melhores amigas?!

— Eu pedi pra que você fosse simpática com ela. Já que você não consegue ter empatia, bastava fingir pelo menos!

Eu o encarei, chocada.

— Você nem me conhece, pelo visto...

— Talvez eu não te conheça mesmo — meu pai me encarou com o olhar duro e frio. — Só pra refrescar a sua memória, a Camile é importante pra gente e eu não vou permitir que você a trate desse jeito de novo.

— Mas eu nem fiz nada!

— Exatamente! — ele parecia revoltado. — Você nem se esforçou.

Uma lágrima teimosa rolou por minha bochecha de repente.

— Desculpa... — limpei a lágrima com as costas da mão.

Meu pai continuou me encarando e pela sua expressão irritada, ele não estava nada feliz comigo.

Em seguida, ele soltou um suspiro e se virou, saindo do meu quarto e fechando a porta.

Eu apenas me joguei na minha cama e deixei as lágrimas virem à tona.

Eu me sentia tão inútil e frustrada.

Não era a minha intenção fazer a Camile se sentir desprezada por mim. Eu não a odiava, mas eu também não simpatizava tanto assim com ela.

Eu só queria ficar na minha zona de conforto.

***

Dois dias depois, eu adentrei a sala de aula do colégio e sentei no meu lugar habitual.

— Que cara é essa?

Olhei para o lado, me deparando com Victória.

— Nada não — respondi.

— Aconteceu alguma coisa? — foi Marcela que perguntou dessa vez. — Não vai me dizer que o Teo aprontou dessa vez. Do jeito que ele é, eu não duvido nada.

Eu olhei para ela.

— Ele não fez nada — expliquei. — Isso não tem nada a ver com ele. É só o meu pai — fiz uma pausa. — Ele levou uma garota lá em casa. Ela cresceu em orfanatos e tudo o mais e adivinha? Eu fui uma ogra com ela porque eu sou uma mimada privilegiada, que vive numa bolha e não sabe como a vida é difícil pra algumas pessoas. É basicamente isso que o meu pai pensa de mim.

— Nossa — Victória comentou. — Que tenso.

— Olha... — Marcela esboçou um meio sorriso. — Seu pai não tá tão errado sobre você.

Eu a encarei.

— Olha só, a Barbie Girl querendo me dar lição de moral — disparei. — Você já se olhou no espelho?!

— Eu só disse a verdade, Lisa — Marcela disse.

— Eu não vivo numa bolha! — disparei.

— Ok, chega vocês duas — Victória se manifestou. — Não vão começar tudo de novo! Por favor!

Eu estava prestes a abrir a boca para me defender quando Teo apareceu no meu campo de visão. Ele se aproximou da minha carteira, pegou meu rosto com as mãos e me deu um selinho demorado.

— Hmmm... parece que temos dois pombinhos apaixonados aqui — Victória cantarolou.

Eu olhei para Teo e sorri enquanto ele se apoiava na minha carteira.

— Só você pra me acalmar — falei.

— Por quê? — Teo quis saber.

— Problemas com o papai — Marcela respondeu por mim.

— Eu sou praticamente formado em problemas com o papai, gata — ele me encarou, parecendo interessado. — O que aconteceu?

— Depois eu te conto — falei, o observando. — Agora eu só quero ficar olhando para o seu rosto lindo.

— Ai, meu Deus, como vocês são melosos — Marcela reclamou ao nosso lado.

— Quem? — Teo olhou para Marcela.

— Quem o quê? — Marcela perguntou.

— Pediu a sua opinião? — Teo completou.

Marcela revirou os olhos e eu disse:

— Ignora ela. Ela só tá assim porque é a única solteira do nosso trio.

— Que bad — Teo olhou para Vic dessa vez. — Mas então quer dizer que a Miss América também tá comprometida?

— Ela pegou o Ricardão — sussurrei.

— Elisa! — Victória exclamou, se levantando. — Isso é segredo!

— Relaxa — falei. — Teo não vai contar pra ninguém.

— Espera... — Teo disse com um meio sorriso. — Ricardão? O prof...

E então Teo foi interrompido por Victória, que avançou rapidamente na direção dele, tapando a sua boca.

— Se você falar isso em voz alta, eu arranco a sua língua! — Victória o ameaçou.

Teo afastou a mão dela de repente.

— Relaxa, aí. Eu não vou falar pra ninguém. Minha boca é um túmulo.

— Acho bom! — Victória me encarou, séria. — Você não sabe guardar segredo mesmo, hein, Elisa?! Isso é entre amigas!

— Fica calma — falei, tentando apaziguar a situação. — Ele também é seu amigo.

— Não importa! Era só entre a gente!

— Ei, fala direito com a minha namorada. Eu não vou contar pra ninguém, beleza? Pode ficar tranquila — e então ele abriu um sorriso malicioso. — Sua danadinha...

— Vaza daqui antes antes que eu acerte esse estojo na sua cara! — Victória pegou o estojo, apontando-o na direção de Teo.

— Tá bom, já tô indo — e então Teo saiu de perto de mim, seguindo para o seu lugar no fundo da sala.

— Valeu, Elisa — Vic ironizou. — Se por acaso isso vazar, a culpa vai ser toda sua!

— Não vai vazar nada — eu disse com convicção. — Só relaxa.

No intervalo, Teo e eu decidimos sentar em mesas separadas das dos nossos amigos.

O primeiro motivo para tomarmos essa decisão era porque Pedro estava lá e Teo não o suportava e para ser sincera, eu compactuava do mesmo sentimento depois de tudo o que aconteceu. E o segundo era porque nós dois queríamos ficar um pouco sozinhos, sem meia dúzia de olhos na nossa direção.

— A Victória tá preocupada. Ela acha que você pode espalhar esse lance dela com o professor — falei, enquanto Teo envolvia meus ombros com o braço.

— Eu não vou fazer isso — ele olhou nos meus olhos. — Pode ficar despreocupada.

— Por favor, ninguém mais pode saber.

— Relaxa. O segredo dela tá bem guardado.

Eu assenti e dei uma mordida no meu sanduíche de presunto e queijo. Nesse momento, Bianca surgiu a duas mesas de distância e se sentou, olhando na nossa direção. Mesmo de longe, eu podia ver a sua expressão carregada de raiva e ódio.

Eu não duvidava nada de que ela estava pensando em me matar naquele exato segundo.

— Qual é o problema dessa garota? — perguntei.

— Quem? — Teo perguntou.

— A Bianca — respondi. — Ela não tira os olhos da gente.

— Ignora — Teo tomou um gole do suco da sua garrafa, parecendo despreocupado. — É só fingir que ela nem está aqui.

Se isso ao menos funcionasse...

— Oi, gente — Ruth apareceu na nossa frente, toda sorridente. — Lisa, eu tenho uma ótima notícia.

Eu a olhei, interessada.

— O que é?

— Estamos com uma vaga no grupo de líderes de torcida — ela sorriu. — Você quer participar?

— Eu? — perguntei, pega de surpresa. — Sério?

— Sim. Uma integrante do grupo foi transferida e eu pensei logo em você pra ficar no lugar dela.

— Nossa, eu quero sim.

— Ai, que ótimo — o sorriso de Ruth se alargou. — A gente vai treinar hoje depois da aula. Não falta, hein?

— Ok, pode deixar — eu sorri, agradecida.

E então quando as aulas acabaram, eu troquei o uniforme por um esportivo e me dirigi até a sala de dança, sendo acompanhada por Ruth.

Haviam seis meninas na sala e todas elas olharam curiosamente para mim quando entrei.

— Não acredito... — uma delas cochichou. — Convidaram logo ela?

Eu desviei o olhar dela, incomodada com o comentário.

— Meninas — Ruth as chamou. — Essa é a Elisa. Ela vai fazer parte da equipe.

— Oi! — algumas garotas disseram em uníssono, olhando para mim.

— Oi — falei, esboçando um meio sorriso.

— E aí? — a garota que fez o comentário se aproximou de mim, balançando seu rabo de cavalo castanho escuro. — Meu nome é Daniela. Sou a líder do grupo.

Eu assenti, sustentando seu olhar debochado sobre mim.

— Você dança ou já fez algum tipo de ginástica? — Daniela perguntou.

— Eu já fiz algumas apresentações de dança — respondi.

— Quando?

— Quando eu estava no Fundamental.

Daniela riu com sarcasmo.

— Eu já vou logo avisando que aqui a gente pega pesado, querida — ela alargou o sorriso. — Passa longe de um treino mirim.

— Ok — eu cruzei os braços. — Eu aprendo rápido.

— Isso é o que vamos ver. Temos apenas uma semana e meia antes do campeonato e então, é melhor você correr pra alcançar a gente... se é que você é capaz disso...

Eu respirei fundo, tentando controlar a raiva que estava começando a surgir dentro de mim.

Qual era o problema dessa Daniela?

Em seguida, começamos o treino praticando coreografias e acrobacias no ritmo da música animada.

Duas garotas de rabo de cavalo loiro estavam treinando ao meu lado quando eu acabei errando um passo.

— É pra esquerda, Elisa! — Daniela gritou, nos observando. — Você tá muito lerda!

— Foi mal — falei. — Eu só tô começando.

— Você não disse que aprende rápido? — Daniela começou a se aproximar. — Porque não é isso que eu tô vendo.

— Dani — Ruth se manifestou. — Pega leve.

— Você sabe muito bem que não pegamos leve aqui, Ruth — Daniela parou na minha frente. — Pegamos pesado, isso sim. — ela me encarou com desprezo. — Não ache que só porque você tá namorando o capitão de basquete que nós seremos boazinhas com você.

Ah, então era isso. O motivo de toda essa implicância era porque eu estava namorando com Teo.

— Então você tem que me tratar mal só por que eu tô namorando com o Teo? — perguntei. — Você tem algum problema com isso?

— Tenho — ela disse. — Ele deveria namorar com qualquer uma de nós e não, com uma garota metida a nerd que só se aproximou dele pra ganhar popularidade.

Eu soltei uma risada sem humor.

— Você é ridícula.

— Não. Você que é — ela começou a se afastar. — E se você quer continuar aqui, é melhor não me desafiar.

Eu a encarei nem um pouco intimidada com a sua ameaça.

— Não leva para o pessoal — uma das garotas ao meu lado sussurrou para mim. — Ela só tá assim porque ela transava com o Teo antes do campeonato e agora não pode mais fazer isso.

— O quê? — perguntei, chocada com o que ouvi.

— É, eles começaram no ano passado. É uma técnica de relaxamento antes do jogo — ela começou a se mover no ritmo da música. — Alivia a tensão — ela sorriu. — Enfim, ela vivia se gabando só porque eles tinham uma amizade colorida, se é que você me entende.

Eu olhei na direção de Daniela que estava praticando seus movimentos graciosos de líder de torcida.

Como assim ela já transou com Teo?

Uma onda de ciúmes tomou conta do meu ser, mas eu tentei me controlar, direcionando esses sentimentos negativos nos meus movimentos rítmicos.

Quando o treino acabou e as meninas, incluindo Daniela, começaram a sair da sala, eu soltei o meu cabelo e comecei a refazer o rabo de cavalo.

— Eu já tô indo, Lisa. Você vem?

Olhei para trás me deparando com Ruth.

— Ah, agora não — respondi. — Eu vou treinar mais um pouco pra pegar o jeito.

— Tá bom — ela deu um beijo na minha bochecha. — Até amanhã.

— Até — acenei para ela.

Assim que eu fiquei sozinha na sala, me aproximei das portas duplas para fechá-las quando avistei Bianca e Daniela conversando no corredor.

Em seguida, Bianca desviou o olhar para mim e logo me deu as costas, cruzando o braço com o de Daniela antes das duas seguirem pelo corredor.

Eu encostei a porta, soltando um pesado suspiro.

Daniela e Bianca eram amigas. Por que eu não estava surpresa?

Liguei a música na caixa de som e comecei a treinar os passos, prestando atenção nos meus movimentos pelo grande espelho na parede à minha frente. Se Daniela achava que eu iria deixar que ela me humilhasse novamente, ela estava muito enganada.

Eu iria ficar tão boa quanto ela.

Fiquei treinando por quase meia hora quando vi uma figura parada na porta pela minha visão periférica.

Olhei para trás com o coração na garganta, mas logo respirei aliviada.

Teo estava encostado na porta, usando o uniforme do treino de basquete enquanto olhava para mim com um meio sorriso no rosto.

Eu me virei na direção dele.

— Há quanto tempo você tá aí? — perguntei.

— Faz uns cinco minutos — ele começou a se aproximar. — Você dança muito bem, princesinha. Vai ser difícil eu me concentrar no jogo com você na beira da quadra torcendo por mim.

Ele estava prestes a pegar na minha cintura quando eu me afastei dele em um movimento rápido.

Teo me encarou, surpreso com a minha atitude.

— O que foi?

— Você tá suado.

Teo abriu um sorriso preguiçoso.

— Você também tá suada — ele pegou na minha mão e me puxou para perto de si, encostando o nariz na curva do meu pescoço. — Mas continua cheirosa... — e eu logo senti seus lábios quentes beijando a minha pele.

— Eu preciso falar com você.

Teo ergueu o rosto e me encarou.

— O que foi? — ele tocou no meu rosto. — Por que você tá com essa cara?

Eu tirei sua mão do meu rosto, desliguei a música e parei em sua frente, cruzando os braços.

— Eu fiquei sabendo que você já transou com a Daniela.

Teo me encarou, levemente intrigado.

— Como você sabe disso?

Ah, então era verdade.

— Agora eu faço parte das líderes de torcida e se você não sabe, as fofocas correm por aqui.

— Tá, mas o que isso tem a ver com a gente? Isso foi há muito tempo.

— Eu só queria confirmar — falei e o olhei. — Você é um galinha mesmo, não é?

— Elisa, isso é passado. Agora eu tô com você. Não tenho nada com a Daniela.

Eu desviei os olhos dele.

— Ela me tratou mal só porque estamos namorando, acredita?

— É sério?

Eu assenti e o encarei.

— Esse é o preço que eu tenho que pagar por namorar um dos caras mais cobiçados do colégio, não é?

Teo esboçou um sorriso presunçoso.

— Realmente o mundo não é justo — ele envolveu minha cintura com os braços. — Mas vamos esquecer isso por um momento.

Dito isso, Teo me beijou na boca, sua língua ávida se enrolando na minha. Eu afundei os dedos no seu cabelo e peguei em seu rosto, encostando meu corpo no seu.

Eu estava ficando louca só de sentir seu cheiro e suas mãos fortes no meu corpo.

Pouco depois, eu afastei minha boca da sua e o olhei, quase sem fôlego. Seus músculos se destacando sob a camiseta do uniforme me atraiam loucamente.

De repente, eu me afastei de Teo apenas o suficiente para tirar a minha camisa pela cabeça, exibindo o meu sutiã preto.

— Eu quero fazer amor com você — avisei, o encarando. — Agora.

Teo me encarou, parecendo surpreso com a minha ousadia.

— Tem certeza?

— Absoluta — eu peguei em seu rosto, beijando seus lábios macios com necessidade. — Transa comigo — acariciei seus cabelos.

De repente, Teo se afastou de mim e seguiu na direção das portas duplas. Eu estava prestes a abrir a boca quando vi ele tirar uma chave com um cordão do bolso do shorts, trancando as portas.

— Onde você conseguiu essa chave? — perguntei.

— Vantagens de ser o capitão — ele respondeu e avançou na minha direção, me agarrando pela cintura.

Eu o empurrei na direção da parede e beijei seus lábios novamente. Em seguida, eu recuei apenas para tirar meu shorts que acabou saindo junto com a calcinha. Eu também tirei o sutiã e fiquei nua na frente do meu namorado sem o menor pudor.

Parecia tão natural.

Teo me olhou de cima a baixo, parecendo hipnotizado.

— Caralho — ele sorriu, os olhos transbordando de desejo. — Você é perfeita.

Ele me puxou para o seu colo e se sentou no chão comigo, tirando sua camisa em questão de segundos. Seu shorts e sua cueca também foram tirados por ele e eu passei os olhos vagarosamente pelo seu corpo nu.

Teo era um belo de um deus grego.

— Tá gostando de me ver pelado?

Eu sorri, meio envergonhada.

— É que você é tão gostoso — eu lhe beijei novamente, sentindo suas mãos passando pelo meu quadril.

— Não é como se você tivesse me vendo assim pela primeira vez... — ele disse entre meus lábios.

— É verdade — concordei, lembrando do dia em que ele andou pelado em sua própria festa. — Aquele dia foi engraçado.

— Foi... — Teo concordou, beijando carinhosamente meu queixo.

Passei as mãos pelo seu peitoral enquanto ele soltava o meu cabelo, jogando meu elástico longe. Seus olhos estavam carregados de libido enquanto várias mechas de cabelo caía sobre o meu rosto.

De repente, Teo ficou por cima de mim, me colocando sobre suas roupas no chão e voltou a me beijar com voracidade, suas mãos apalpando meus seios, barriga e finalmente no meio das minhas pernas, me deixando enlouquecida.

Pouco depois, ele roçou os lábios do meu pescoço até o meio das minhas pernas e enquanto sua língua quente e molhada fazia o trabalho, eu me desmanchava no chão, os dedos de Teo no meu pescoço e a outra mão nos meu seio ao mesmo tempo em que as minhas acariciavam o seu cabelo, bagunçando-o ainda mais.

Eu até tapei minha boca na tentativa de sufocar meus gemidos quando gozei na sua boca.

Aquela era melhor sensação que já experimentei em toda a minha vida.

— Caramba, Teo... Isso foi incrível.

— Você ainda não viu nada — ele disse com a boca roçando na minha orelha de forma provocante.

Teo se afastou de mim com seu pênis duro e pegou uma camisinha no bolso do seu shorts, a abrindo com os dentes.

Instantes depois, ele se inclinou na minha direção, a boca na minha enquanto ele me penetrava devagar. Eu senti um pouco de dor e pressionei os dedos nas suas costas.

— Tá tudo bem? — Teo olhou para mim, sua respiração audível.

— Tudo bem... — respondi em um fio de voz.

Ele continuou com seus movimentos e às vezes olhava para o meu rosto quando seus lábios não estavam roçando o meu pescoço ou colados na minha boca.

Quando atingimos o clímax, ele me deu um beijo lento e deitou a cabeça no meu peito, aproveitando minhas carícias em seu cabelo.

Olhei para o teto, me sentindo satisfeita. Eu amei cada momento íntimo com Teo.

— Posso te fazer uma pergunta? — perguntei.

Teo levantou o rosto do meu peito e me encarou, curioso.

— Pode.

— Eu fui bem?

E então, ele abriu um sorriso preguiçoso.

— Você foi ótima.

— Melhor do que a Bianca e a Daniela?

Teo pareceu surpreso.

— Por que você quer saber isso?

— Eu só tô curiosa. Me fala, vai. Eu fui melhor ou pior?

Ele riu e disse:

— Não tem nem comparação — ele me deu um selinho. — Você foi incrível. Foi a melhor transa da minha vida.

Eu sorri e Teo me fez mudar de posição, me deixando em cima dele.

— Agora que tal a gente sair daqui e tomar um banho juntos?

— Banho? — perguntei.

— É. No banheiro masculino.

Eu dei risada.

— E se alguém aparecer?

— Todo mundo já deve ter ido embora a essa altura.

Então, como se quisessem contrariar a frase de Teo, alguém começou a bater violentamente nas portas duplas da sala de dança.

Eu me levantei em um pulo, pegando as minhas roupas íntimas do chão.

— Quem será? — sussurrei, começando a me vestir.

Teo ficou de pé também e sussurrou:

— Termina de se vestir. Deve ser o zelador.

Bateram novamente na porta e eu olhei para Teo.

Se era o zelador, por que ele não estava chamando alguém ou falando alguma coisa?

Houve mais uma batida violenta na porta e assim que nós dois estávamos totalmente vestidos, Teo se aproximou das portas duplas.

Ele enfiou a chave na fechadura e a abriu.

Não havia ninguém.

Eu me aproximei e Teo me fez parar atrás dele.

— Fica aí — ele olhou para mim. — Eu vou dar uma olhada no corredor.

— Eu vou com você.

— Melhor não. Pode ser aqueles malditos palhaços e eu não quero te colocar em perigo — ele beijou minha bochecha. — Deixa a porta fechada. Eu já volto, ok?

Teo saiu e eu fechei as portas duplas, ficando sozinha na sala. Em seguida, suspirei e andei na direção do espelho. Logo, passei a mão pelo cabelo, tentando ajeitar as mechas que me deixaram com um ar mais selvagem.

Justo quando eu estava pegando o meu elástico de cabelo do chão, as luzes da sala de dança se apagaram, deixando o cômodo um verdadeiro breu.

— Meu Deus — olhei ao redor da escuridão. — O que aconteceu?

Dei meia volta e tateei a parede, até encontrar a maçaneta da porta.

Eu girei a maçaneta e nada.

A porta estava trancada.

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