|41| Alone | Johnny Depp |

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Não sei quanto tempo eu permaneci sentada, mas foi o suficiente para que o silêncio preenchesse o local. Levantei-me com cuidado e virei a chave na porta, rezando baixinho para que ele estivesse bem. Eu não suportaria vê-lo ter outro ataque de fúria por causa da bebida e única solução que eu encontrei foi prendê-lo no banheiro, esperando do lado de fora que ele se acalmasse. Varri o local a procura dele e o encontrei sentado no chão ao lado da banheira, com a cabeça entre as pernas. Por incrível que pareça o nosso banheiro estava intacto e eu agradeci por isso, afinal, ele não teia se machucado com nada cortante. Caminhei até ele um pouco receosa, mesmo sabendo que Johnny nunca levantaria a mão para mim ou me tocaria sem meu consentimento. Agachei-me na altura em que ele estava e coloquei minha mãos em seus braços, sentindo meu coração se apertar dentro do meu peito com aquela cena.

— Olha para mim. — pedi baixinho, sentando-me a sua frente. — Por favor.

Ele ergueu a cabeça lentamente, mirando seus olhos nos meus. Seu rosto estava inchado, os olhos vermelhos e seu pescoço repleto de suor. Afastei os fios colados das suas bochechas e levei minhas mãos até a barra da sua camiseta, puxando-a para cima. Andei até a banheira e liguei a mesma, esperando que ela enchesse. Tirei a minha roupa e entrei, tocando as costas desnudas de Johnny. Ele entendeu o recado e com muito esforço se levantou, tirou o resto de suas roupas e parou na minha frente, repetindo a mesma cena que tinha se passado na minha mente há algumas horas. John encostou suas costas no meu tronco e repousou sua cabeça na curvatura do meu pescoço, fechando seus olhos.
Permanecemos em silêncio e na mesma posição por quase 20 minutos, até achei que ele tivesse pegado no sono, mas constatei que eu estava errada quando ele se moveu e sentou-se na outra extremidade da banheira. Seus olhos se fixaram nos meus e isso foi o suficiente para que ele começasse a chorar. Em todos esses anos que estávamos juntos, nunca tinha o visto tão vulnerável. Ele estava sóbrio há quase dois anos e tinha que ter algum motivo para a sua recaída.

— Eu preciso saber. — comentei, olhando para a minha aliança de noivado e de casamento no dedo anelar esquerdo.

Ele respirou fundo e encheu suas mãos com um pouco de água, jogando no seu rosto. Depois de tirar o excesso, ele passou as mesmas pelos seus fios castanhos e olhou para enorme janela de vidro que tinha em nosso banheiro, tendo a vista perfeita do letreiro de Hollywood.

— Debbie me ligou hoje de manhã e pediu para almoçar comigo. — ele falou, enchendo seus pulmões de ar lentamente —  Ela disse que era urgente e eu não tive como recusar. Minha irmã falou que nossa mãe passou mal há três dias atrás e foi internada. Eles não me falaram nada, S/n.

— Ei, não fica assim. — me estiquei e peguei sua mão, acariciando a mesma — E ela está melhor?

— Esse é o problema. — ele me olhou — Ela foi diagnósticada com câncer no pâncreas, em estágio final. — falou baixinho e minha boca se abriu ao mesmo tempo em que um desespero tomava conta de mim — Eles deram a ela menos de seis meses. Se ao menos eu soubesse e tivesse ficado ao lado dela durante esses últimos meses, se eu tivesse visto todos os sintomas...

— Isso não é culpa sua, amor. — me aproximei ainda mais dele, colocando minhas mãos no seu rosto e fazendo com que ele me olhasse — Não se culpe por isso, John. Você nunca imaginaria que Betty poderia estar doente.

— Eu nem deveria estar tão abalado assim. — ele passou seus braços pela minha cintura debaixo da água e me puxou para mais perto do seu corpo — Minha mãe foi um ser humano cruel comigo e me machucou das mais diversas formas que alguém poderia fazer, mas eu estou triste pela notícia. Eu não esperava que o fim dela fosse dessa maneira.

Inclinei-me para frente e enlacei seu pescoço, tocando minha testa na sua.

— Talvez John, seja apenas o destino consertando tudo de mal que ele te fez passar. — beijei sua bochecha — Eu não desejo o mal a sua mãe, mas eu acredito na lei do retorno e ela nunca falha.

Ele apenas assentiu e me abraçou como nunca tinha feito antes, inalando profundamente o meu aroma perto do pescoço. Ele depositou diversos beijos pelo local, mas voltou a me olhar quando eu estremeci de frio.

— Por favor, me faça esquecer tudo o que aconteceu hoje. — seus olhos repletos em luxúria mudavam de direção constantemente para o meus lábios.

Encostei os meus nos dele e nisso iniciamos um beijo lento e calmo, sem pressa alguma de pararmos. Suas mãos espalmadas em minhas costas, seus dedo apertavam gentilmente a minha pele ao mesmo tempo em que o puxava para mais perto de mim. Ele desgrudou sua boca da minha e me encarou, dedilhando com a ponta de seu dedão os meus lábios inchados.

— Eu vou.

Oi minha gente, como vocês estão?Espero que estejam bem!

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Oi minha gente, como vocês estão?
Espero que estejam bem!

Como prometido, o segundo imagine da maratona envolvendo o Johnny Depp.
Amanhã ou domingo sai o último, que será com o Brad Pitt.

Espero que vocês tenham gostado.

Não se esqueçam de me seguir nas redes sociais e de deixarem aquela estrelinha maravilhosa.

Um beijo e até a próxima!

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