|11| The Sound Of Silence | Thomas Buono/Maze Runner | Parte 2 |

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Seu Nome✨

Alguns meses depois

Coloquei a última peça de roupa dobrada dentro do baú que havia sido providenciado exclusivamente para isso. Olhei ao redor, examinando cada detalhe da barraca que de agora em diante serviria como uma espécie de quarto para mais três pessoas além de mim.
Sentei-me na beirada da cama e um filme gigante de toda a minha história até aqui passou em minha cabeça, fazendo com que eu soltasse um sorriso espontâneo.

— Pelo visto alguém está feliz. — Thomas apareceu, sorrindo ao me ver.

— E você não está? Thomas, nós derrotamos C.R.U.E.L e conseguimos um lugar seguro e longe daqueles bichos para vivermos. Se isso não é estar no paraíso, eu não sei o que é. — joguei-me para trás, imaginando as coisas que poderíamos ter de agora em diante.

Ele caminhou até mim e deitou-se ao meu lado, colocando suas mãos em cima da sua barriga.
Nós ficamos um bom tempo em silêncio, apenas deitados um do lado do outro e encarando a lona azul que servia de teto para o nosso dormitório.
Eu não sabia o que dizer e simplesmente estava inerte em meus pensamentos, mas eu sentia que agora eu tinha um propósito a seguir e com Thomas não era diferente.

— Obrigado. — ele falou e por instinto eu o olhei.

— Pelo o que? — perguntei, ajeitando-me na cama para ficar de frente com ele.

— Por não desistir de mim. — sentou-se, arrumando seus fios castanhos — Eu sempre imaginei todos nós chegando a esse lugar, mas infelizmente muitas pessoas ficaram para trás. Chuck, Newt...

— Eles ficariam orgulhosos de nós, Thomas. Nós todos lutamos por isso e mesmo eles não estando aqui de corpo presente, carregamos o legado deles. — dei um sorriso, tocando seu ombro — Vamos fazer valer a pena por eles.

Thomas não disse nada, apenas assentiu e se levantou. Ele esticou sua mão em minha direção e mesmo eu indagando sobre o que ele iria fazer, Thomas dizia que era surpresa. Quando minha pele entrou em contato com a sua, ele me puxou rapidamente para cima e colocou suas mãos em minha cintura. Ainda sem saber o que fazer, Thomas começou a movimentar os nossos corpos de um lado para o outro, iniciando uma dança lenta.

— Você não acha estranho dançarmos sem música? — perguntei e no exato momento uma melodia começou a soar do lado de fora.

— O que você disse mesmo? — sorriu, colocando meus braços sobre o seu pescoço.

As batidas do meu coração se aceleravam a cada segundo que eu passava com ele e mesmo querendo enganar a mim, eu sabia que meu sentimento por Thomas era muito maior do que eu imaginava. Newt enxergava isso e por muitas vezes me encorajou a flertar com o amigo, mas eu sempre pensava no coletivo e sabia que tentar um relacionamento com um cara que está atrás de um único objetivo, não seria a melhor coisa para nós dois.

Eu nunca pensei em Thomas de outra forma. Eu sempre mantive a distância ideial para dois indivíduos que estavam se conhecendo e se tornando grandes amigos, mas a nossa relação aconteceu espontaneamente e nenhum de nós forçou a barra.

— Você imagina essas pessoas tendo um futuro onde não precisam se preocupar em serem infectadas? É totalmente surreal, Thomas. — comentei, sentindo as coisas ficaram tensas.

Ele não respondeu, apenas continuou a se mover, arrastando-me junto. Assim que a música parou ele se afastou, sorrindo ao olhar para mim. Thomas levou suas mãos em direção ao meu rosto e o segurou, fazendo com que eu olhasse diretamente para ele.

Imagines Diversos Volume 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora