Quer se imaginar no mundos dos seus cantores, atores e famosos favoritos? Entrar na história e curtir o máximo dela?
Embarque nessa aventura junto comigo e com todos os leitores apaixonados por "imagines".
Essa obra é fruto de minha imaginação, qu...
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Coloquei o capuz da blusa de frio sob minha cabeça e levei minhas mãos até o bolso da frente, sentindo o ar gélido das noites londrinas tocarem o meu rosto. Era minha terceira semana de intercâmbio e eu ainda estava me acostumando com toda a logística da cidade e até mesmo com o jeito frio que as pessoas nos tratavam aqui. Meus olhos observavam cada detalhe por onde eu passava, até porque eu queria gravar em minha mente um pouco da cidade, afinal, ela seria meu lar pelos próximos dois anos.
Enquanto eu caminhava pela ponte sobre o rio Tâmisa e observava de longe a London Eye, pude ver uma multidão se formando um pouco a frente. Não sabia o que estava acontecendo, até porque os londrinos tem gostos e hábitos totalmente peculiares. Eu por exemplo, gosto de tomar banho todos os dias, tanto por questão de higiene como pelo fato de ter nascido e crescido em um país tropical, mas os europeus não são bem assim, principalmente por na maioria dos dias estar bem frio. Enfim, a multidão ainda estava ali e acompanhavam um mágico que fazia o seu show para conseguir um trocado.
Atravessei a ponte calmamente e em seguida a rua, caminhando pela lateral do rio em direção ao Big Bang. Passei em frente ao grande relógio e dei um sorriso, avistando a minha cafeteria predileta que ficava duas quadras de onde eu estava. Duas pessoas passaram por mim correndo, derrubando-me na calçada. Não foi uma queda feia, apenas deixou-me com uma leve dor na região da perna.
- Idiotas. - reclamei em português, olhando para eles que ainda corriam.
- Está tudo bem? - uma voz grossa soou e então eu vi apenas uma mão sendo estendida em minha direção.
- Sim, obrigada. - peguei impulso para levantar e quando fiquei em pé, olhei para o rosto do rapaz - Porra! - falei novamente em português ao ver Henry Cavill parado a minha frente.
- Perdão? - ele falou e eu dei um sorriso.
- É uma coisa que dizemos em meu país quando ficamos surpresos. - retribui seu sorriso e arrumei meu casaco - Obrigada mais uma vez.
- Não há de que. - entregou-me minha bolsa - Na verdade, gostaria de tomar um café comigo?
