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AQUELE do jantar❞

➥ᵃᵐʸ ᶜᵃʳᵗᵉʳ
AUGUST 31th
📍❝ᴄᴀʀᴛᴇʀ's ᴍᴀɴsɪᴏɴ❞

Após um longo dia de escola, chego em casa e me deparo com meu pai e a Elisa me esperando na sala.

───── Boa tarde, filha. ───── ele se vira e vem até mim.

───── Boa tarde Robert. ───── falo sem expressão.

───── Você nunca mais vai conseguir me chamar de pai?

───── Você nunca mais vai voltar à cuidar da sua filha? ───── ele me olha meio desconfortável como se eu tivesse pego pesado demais, o que não acho que fiz. ───── Enfim, falem logo o que querem logo pra eu subir pro meu quarto e dormir até a próxima geração. ───── apresso.

───── Jantar de negócios na casa de nossos amigos queridinha, arrume-se! ───── a cobra se pronuncia.

───── Ah não, obrigada, essa eu passo. ───── falo seguindo pra escada.

───── Sinto muito, mas você é minha filha e não tem escolha. Eles têm um filho da sua idade e precisamos que vá para passar uma boa impressão e os convencer de comprar meu produto. ───── ele fala me impedindo de continuar a subir às escadas. ───── Não é possível que você se esqueceu do menininho que brincava quando era pequena antes de se mudar para Nova York quando você tinha dez.

───── Faz muito tempo, infelizmente não me lembro.

───── Ok, que seja. Vá se arrumar, o jantar é às oito.

Ao começar à subir as escadas, ouço a voz da Elisa: ───── E é bom que coloque uma roupa decente coisinha. ───── fala gritando. Reviro os olhos e vou direto pro banho.

Quem será esse menino que meu pai mencionou? Não me lembro muito bem da minha infância antes dos meus pais se divorciarem, fiquei tão traumatizada que minha mente apagou boa parte de tudo. É louco pensar isso, mas, de acordo com meu psciquiatra, isso acontece bastante com crianças que passam por traumas assim, só sei que costumava ser bem feliz, até tudo aquilo acontecer.

Afasto esses pensamentos, saio do banho e me arrumo, essa será uma longa noite.

(...)

───── Além de estar atrasada, não conseguiu me ouvir e colocar uma roupa decente? ───── minha madrasta diz assim que põe o olho em mim descendo as escadas.

───── Elisa querida, graças aos céus eu não tenho que te ouvir, até porque senão estaria maluca. Sua opinião não vale de nada, ainda mais quando ela é antiquada e não foi solicitada. ───── digo ríspida e os dois me olham indignados.

───── Mais respeito querida, ela estava apenas tentando ajudá-la fazendo uma crítica construtiva. ───── meu pai à defende e eu reviro os olhos, não posso ter ouvido isso mesmo.

───── Por que é que eu deveria aceitar críticas construtivas de quem nunca construiu nada? ───── pergunto, agora sendo eu a indignada.

𝗔𝗟𝗪𝗔𝗬𝗦 𝗙𝗢𝗥𝗘𝗩𝗘𝗥, ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ Where stories live. Discover now