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AQUELE do fiasco de festa do pijama❞

➥ᵃᵐʸ ᶜᵃʳᵗᵉʳ
JULY, 4th
📍❝ʜᴀᴄᴋᴇʀ's ᴍᴀɴsɪᴏɴ❞

Umas cinco horas atrás, chegamos na casa dos Hackers após o turno de Nailea acabar. Estávamos todos perfeitamente sóbrios, mas, neste momento, alguns shots de tequila e vinhos da adega do Nate, pai de Vinnie, depois, não raciocinávamos com nossos próprios cérebros mais.

Haviam rostos conhecidos do nosso grupo de amigos espalhados por toda parte daquela gigante sala, todos falando frases sem nenhum nexo. Não sabia qual era o nosso objetivo fazendo aquilo, mas ninguém tinha forças mais para se opor.

Tenho quase certeza que vi a Riley em um momento no corredor do banheiro enfiando a língua na garganta do Bryce, mas pode ser alucinação minha.

───── Ok, mas que baderna seria essa Vincent? ───── escuto uma voz vindo da base da escada principal da grande mansão.

Minha mente não se deu nem ao trabalho de dirigir o olhar para tal pessoa dona da voz. Só consegui entender a situação quando Vinnie abriu a boca para se pronunciar.

───── Oi irmãozinho, estamos apenas curtindo algumas bebidas. Quer se juntar a nós? ───── ele responde e começa a se levantar indo em direção ao seu irmão, que no momento não consigo de forma alguma lembrar o nome. Aliás, onde ele esteve esse tempo todo? ───── Esse cara aqui, o Bryce, levou um belo fora e estamos o animando, curtindo em conjunto.  ───── esclarece apontando para o mesmo.

───── Ok, mas o que lhe fez pensar que seria uma boa ideia fazer isso aqui na nossa casa hoje? ───── o garoto retruca.

───── Qual é Reggie, você nunca foi babaca assim. Voltou do acampamento careta? ───── O irmão mais velho provoca e eu finalmente tenho coragem para me levantar, ou pelo menos deixar de estar deitada, para sentar. Ficar em pé ainda é um desafio, sinto tudo girando.

───── Espera aí... Amy? ───── o irmão de Vinnie, que agora lembrei chamar Reggie, pergunta. ───── Quanto tempo! ───── se direciona até mim e acho que quer me dar um abraço.

Como não consigo me mexer para mudar um pouco que seja da posição que estava, apenas o encaro. Ele chega mais perto e finalmente sou capaz de pelo menos abrir os braços para lhe abraçar.

Me lembro que não costumava ver muito o Reggie na minha infância porque ele vivia com sua vó em Seattle. Vincent e sua família são de lá, porém, quando Nate começou a fazer progresso com a empresa, se mudaram para cá pra ficar mais perto de um bom centro comercial. Reggie quando cresceu o bastante para formar opiniões, preferiu voltar para a cidade natal, e vive lá desde então.

Quero dizer, pelo que ouvi da conversa, parece que estava em algum tipo de acampamento, mas não estou em condições de formar pensamentos lógicos agora.

───── Que saudades, Reggie! ───── O respondo enquanto nos abraçamos. Parece que ele não estava confortável com a posição meio agachado, então tratou de me ajudar a levantar. Assim que me põe de pé, me olha meio confuso. Estremeço.

───── Você não está com uma cara muito boa. ───── ele comenta. ───── Quanto vocês beberam?

𝗔𝗟𝗪𝗔𝗬𝗦 𝗙𝗢𝗥𝗘𝗩𝗘𝗥, ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ Where stories live. Discover now