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AQUELE do reencontro❞

➥ᵃᵐʸ ᶜᵃʳᵗᵉʳ
FEBRUARY 28th
📍❝ᴍᴀɴʜᴀᴛᴛᴀɴ's sᴋʏ❞

Após muitas horas de viagem, já era possível ver daqui de cima as inúmeras luzes da cidade mais movimentada que já vi. Finalmente pude suspirar de alívio, pois estava voltando para casa.

───── Bom, agora que chegamos, precisamos combinar mais coisas. Meu próximo destino é para o Japão, então estarei bem longe. Seu pai com certeza vai te procurar, talvez até hoje mesmo porque a escola já percebeu que vocês sumiram e ele provavelmente vai ligar pra mim perguntando de você. ───── minha mãe fala.

───── Sim, você primeiro tem que fingir que não sabe do que ele está falando e fica extremamente zangada quando ele contar que me mandou para um internato na Suíça. Acho que pode dar certo, aliás, tem que dar. ───── eu digo e as duas na minha frente assentem.

───── E o que vamos fazer em relação à escola? Vamos ficar um bom tempo sem poder ir. ───── Nai pergunta.

───── Fique tranquila quanto à isso querida, vamos contatar as melhores escolas de Nova York para disponibilizar aulas online para vocês duas. ───── minha mãe fala e uma voz robótica soa pelo avião dizendo que iríamos pousar. ───── Bem vinda de volta filha! ───── ela diz animada.

(...)

Fazia bastante tempo que não entrava neste apartamento. O aroma amaiderado me traz lembranças de quando não era um inferno ficar em casa como é em New Jersey. Estava no meu lar novamente e esse sentimento reconfortava meu coração como nunca. Não aguentava mais ficar longe do meu país e da minha família.

───── Bom meninas, podem se instalar que já já a Marina vai servir o jantar. ───── minha mãe avisa e eu sorrio. Quanto tempo não vejo e nem como a comida da Marina.

───── Marina? ───── Nai me pergunta enquanto nos dirigíamos pros quartos.

───── Sim, é a moça que trabalha aqui desde que eu e minha mãe nos mudamos. Era minha maior companheira, estou morrendo de saudades dela. ───── digo animada e Nai sorri.

Mostro o quarto em que ela ficaria e começamos a desempacotar as poucas coisas que conseguimos trazer. Ainda bem que minha mãe disse que vai nos comprar coisas novas e algumas das minhas ainda se mantinham por aqui.

───── Meninas, o jantar! ───── minha mãe grita da sala.

Eu e Nai logo vamos rapidamente para a cozinha e eu encontro Marina com um grande sorriso no rosto.

───── Marina, quanto tempo que não te vejo! Estava morrendo de saudades. ───── digo a abraçando e soltando algumas lágrimas de emoção.

───── Oi minha querida, também morri de saudades de você. ───── ela diz me apertando forte e logo nos soltamos. ───── Fiz sua comida favorita. ───── Olho atrás de mim na mesa e vejo uma grande travessa de fricassê.

───── Meu Deus, que delícia. ───── falo me sentando e já me preparando para me servir. ───── E, ah, que falta de educação a minha! Esta é a Nailea, mas pode chamá-la de Nai. ───── falo apontando pra mesma. ───── Marina, Nai. Nai, Marina. ───── as duas se cumprimentam.

───── Prazer em te conhecer, você é uma bela moça! ───── Marina fala e Nai sorri em agradecimento. ───── Pode ficar a vontade e espero que gostem da comida, com licença. ───── ela diz se retirando. Fico triste, pois queria que Marina jantasse conosco. No entanto, quando fui chamá-la, ela já se foi para o seu quarto, provavelmente estava cansada.

(...)

Após o jantar delicioso, minha mãe nos avisou que já contatou todas as escolas possíveis e que, amanhã mesmo, começaríamos as aulas online para não perdermos tempo.

Ficamos impressionadas com a rapidez, mas afinal, o que minha mãe não faz?Nos retiramos e cada uma foi para o seu quarto se preparar para dormir. Minha mãe também disse que amanhã chamaria uma assistente dela aqui para nos orientar e nos ajudar com o que comprar para trazer até nós.

Tomo um banho e me deito na cama morta de cansaço, hoje foi um dia longo. Em que vida eu imaginaria que seria mandada para um internato na Suíça, conheceria uma amiga incrível que me ajudaria a fugir de volta para Nova York no jatinho particular da minha mãe? Ainda estou tentando processar, mas que bom que deu tudo certo.

Tento imaginar como estão todos lá na Suíça agora. Será que perceberam que eu e Nai sumimos? Será que estão nos procurando? E o meu pai, será que realmente se importa que eu tenha desaparecido? Com certeza não.

Finalmente caio num sono profundo enquanto tinha várias reflexões.

Espero que dê tudo certo, que saudades dos meus amigos e do Vin.

𝗔𝗟𝗪𝗔𝗬𝗦 𝗙𝗢𝗥𝗘𝗩𝗘𝗥, ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ Where stories live. Discover now