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AQUELE do comeback❞

➥ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ
MARCH, 8th
📍❝ᴛʀᴇᴇ ʜᴏᴜsᴇ❞

Mais um dia na conta do período de sofrimento que parecia nunca ter fim como as pessoas diziam que chegaria um dia. Essa dor não passava.

Meus amigos ficaram o tempo todo me incomodando com insistências para que eu saísse, aproveitasse os meus 18 anos de vida jovial e mais aquelas baboseiras. Mas ninguém entendia que nada mais fazia sentido.

Eu pretendia ficar deitado assistindo milhares de filmes de romance (como ela me obrigaria a fazer se estivéssimos juntos casualmente) e chorar sem parar, mas, de repente, ouço um barulho na porta e levanto um pouco minha cabeça do travesseiro para tentar identificar quem era.

De novo essa merda não... Não se tem paz quando está depressivo?

───── Oi Vinnie! ───── Riley entra no meu quarto alegre. ───── Tenho uma surpresa. ───── logo quando ela pronuncia essas palavras, eu faço uma cara feia.

Nenhuma surpresa nesse mundo vai me ajudar no que estou sentindo, nenhuma vai me dar vontade de viver novamente.

───── Riley, não me entenda mal, mas o melhor presente que você pode me dar é me deixar em paz.

───── Pois é isso que eu vou fazer senhor. Vim te ajudar a dar uma fugidinha para o lugar que sei que você gosta de ir pra ter paz. ───── ela fala. Como sabia da casa na árvore? ───── Presumo que você pode estar se perguntando como eu sei dessa informação, mas querido, saiba de uma coisa: eu sei de tudo! Agora levanta daí.

───── Ela te contou sobre? ───── pergunto meio inseguro enquanto ela me puxava pra fora da minha cama.

───── Sim, antes de tudo.

Eu pondero a ideia de ir com ela. Até que esse seria o melhor lugar para se estar hoje, uma vez que ninguém o conhece além de nós dois. Ninguém me procuraria e nem encheria meu saco, ótimo!

───── Ok, eu topo. ───── digo me levantando e vestindo uma camisa. ───── Só vou pegar meu violão. ───── completo indo em direção ao meu closet, que era onde eu o deixava. Pretendia melhorar a melodia da música que estava compondo.

───── Vamos? ───── Riley me pergunta assim que vê que estou pronto. Eu assinto.

(...)

───── Obrigada Riley, eu realmente não estou em condições de dirigir. ───── agradeço assim que ela me deixa numa rua perto do lugar secreto.

───── Não precisa agradecer, somos amigos. ───── ela diz genuinamente. ───── Agora vai aproveitar o seu dia de paz. ───── fala me empurrando pra fora do carro e eu rio.

Apresso o passo para chegar logo sem que nenhuma das pessoas fofoqueiras da rua me veja e, antes mesmo de conseguir piscar, já me vejo em frente a casinha. A casinha cheia das lembranças.

Me direciono para a escada que tinha para auxiliar chegarmos lá em cima e, quando coloco meu pé lá dentro, paraliso.

───── Oi. ───── ela diz com um grande sorriso. Como eu senti falta desse sorriso...

𝗔𝗟𝗪𝗔𝗬𝗦 𝗙𝗢𝗥𝗘𝗩𝗘𝗥, ᵛⁱⁿⁿⁱᵉ ʰᵃᶜᵏᵉʳ Où les histoires vivent. Découvrez maintenant