21. Infelizes!

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    Acordo completamente confusa ao ver as paredes levemente cinzas ao em vez das brancas. Quando lembro de onde passei a noite, essa confusão vai embora, dando lugar à um sorriso. Essa é uma das poucas vezes em que acordar parece ser a melhor coisa já feita em anos.

      Ao olhar para o lado, vejo que Christian não está mais no quarto.

    Ele não me deixou aqui sozinha, deixou?!

   Christian, prepare-se para sua morte!

   E então, ele sai do banheiro.

   Ah, tá. Ele não me deixou sozinha.

  — Bom dia — deseja ao ver que estou acordada, enquanto coloca sua camiseta que, até poucos segundos, não estava em seu corpo.

    Murmuro um "bom dia" de volta, me esforçando para levantar. Esprequiço-me enquanto bocejo uma última vez, antes de levantar cambaleando um pouco.

     — Mateo me ligou há alguns minutos — comenta, agora colocando uma blusa sobre seu corpo. Solta um leve riso antes de dizer: — Queria saber quando irá vai voltar. Ele é aquele tipo de irmão super protetor, não é?

    — De vez em quando. —  Rio também, por tanto, ainda com um pouco de sono.

    — Tem escovas novas no banheiro — aponta rapidamente para lá. — Pode usar alguma. — Assinto — Quer que eu te espere?

    — Óbvio. — Arregalo os olhos, franzindo a testa. — Não sou nem louca de descer sozinha. — Desvio meu olhar para baixo e nego com a cabeça enquanto bufo, como se apenas pensar na ideia me desse náuseas. Realmente é isso o que acontece.

    Quando saio do banheiro, Christian está sentado em sua cama, me esperando, como o prometido.

    — Tá legal. — Bato uma única palma. — Estou pronta para a morte — Christian levanta enquanto ri de mim.

    — Isso não vai acontecer. — Deixa um beijo logo em meu rosto, passa seu braço por trás de meus ombros me trazendo para mais perto de si e finalmente, descemos juntos.

    — Existe alguma forma de eu me teletransportar de volta para casa? — sussurro enquanto descemos as escadas.

    Ele nega com os lábios crispados.

    Quando já estamos entre a cozinha e a sala, encontro uma mulher, provavelmente Georgia, então descubro de onde veio a pelo bronzeada de Helene, e poucas sardas em seu rosto. A pele de Georgia é especialmente escura, existem poucas sardas em seu rosto e seu cachos deixam seu cabelo lindamente volumosos. É realmente uma mulher muito bonita.

      — Bom dia! — nos cumprimenta com um sorriso doce no rosto, encantada ao nos ver.

    — Bom dia — Christian responde sem ânimo, já eu sorrio em resposta, um pouco tímida.

   — Não vai me apresentar sua amiga? — pergunta, não parecendo brava, pelo contrário, parece muito feliz, seu sorriso até se estende.

    — Ah! Essa é a Bruna. — Aperta ainda mais meu corpo ao seu — Minha namorada — diz devagar, com se explicasse para uma criança.

     Me sinto um pouco espantada por um segundo.

     Namorada...

    Uma palavra tão comum, mas que em sua boca e direcionada à mim, soa de uma forma tão estranha.

     De uma forma estranhamente boa.

    Estranhamente maravilhosa.

   — E há quanto tempo estão juntos? —  A cada segundo seu sorriso parece aumentar, juntamente ao seu entusiasmo.

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