|22| Million Reasons |Damon Salvatore |Parte 2|

Start from the beginning
                                    

— Digam x."

Balancei a cabeça tentando espantar a lembrança de nossa viagem e olhei ao redor, sentindo um formigamento estranho em minhas mãos. Bati na porta, tentando de alguma forma pensar no que poderia me fazer desistir de ir ve-la. Seu Nome abriu a mesma e arregalou os olhos ao me ver. Ela estava usando um shorts de pijama muito curto — que se estivéssemos juntos eu com certeza ficaria puto por ela usá-lo— e vestia uma camiseta regata azul. Seus cabelos estavam soltos pelos seus ombros e tinham acabado de ser lavados. Ela tinha em suas mãos um pote de sorvete de chocolate com creme e isso fez com que eu me sentisse o mesmo Damon de quinze anos atrás.

"Abri a porta de casa ainda com a sensação de algo estaria errado com ela e tive a certeza quando a encontrei deitada no sofá, devorando um pote de sorvete de creme com chocolate e chorando horrores assistindo um filme clichê na televisão. Ela olhou-me de relance e voltou a chorar, levando uma colherada da massa até a boca.

Querida, o que foi? — perguntei a ela, sentando ao seu lado quando ela me deu espaço.

— Eu não sei. — ela limpou os olhos — Eu só senti vontade de chorar e agora eu não paro mais.

Abri um sorriso em sua direção, achando tudo aquilo engraçado, mas quando ela me olhou e voltou a chorar, eu a abracei."

— O que você está fazendo aqui, Damon? — ela perguntou, cruzando seus braços em frente ao seu peito.

— Eu precisava me explicar. — comentei, olhando ao redor — Será que eu posso entrar?

— Entre. — ela foi mais para o lado, dando espaço para mim.

Eu passei por ela, sentindo novamente o seu aroma adocicado inebriante tentar me consumir, mas mal ela sabia que eu já estava completamente perdido. Ela fechou a porta e deixou o pote de sorvete em cima do criado-mudo, olhando-me com aquele olhar predatório que ela tinha.

— Antes que você me ataque com todas as suas garras, eu quero que você me ouça. — dei uma pausa criando coragem para dizer a ela tudo o que estava guardado dentro de mim — Eu quero que você saiba que eu só disse aquilo para me livrar do seu fantasma. Desde que a transformei, todos nos viam juntos e passamos a ser Damon e Seu Nome. Quando você foi embora, eu desabei e eu estava completamente cansado de ouvir "onde está Seu Nome?", porque todas as vezes que isso acontecia, eu lembrava que você havia me deixado.

— Eu não tive escolha. — sua voz saiu muito baixa e se eu não tivesse uma audição mais aguçada, não teria escutado.

— Sempre temos uma escolha e você fez a sua. Então em um ato de desespero, eu inventei toda aquela merda para que parassem de perguntar e funcionou, mas quando eu quis ir atrás de você, eu não podia.

— Você sempre soube onde poderia me encontrar, Damon. — ela fechou os olhos e algumas lágrimas caíram por sua bochecha — Eu não fui embora porque eu simplesmente decidi que não te amava mais, eu me afastei de você porque Klaus disse que se eu não fosse com ele, ele o mataria. — ela caminhou até a janela e observou a cidade, de costas para mim. — Durante esses dez anos, eu esperei que você viesse atrás de mim e me tirasse daquele inferno. Eu fui muito tola em imaginar que você seria o príncipe que viria no cavalo branco me resgatar das pessoas más.

Eu não tive outra reação a não ser chorar também. Meus olhos ardiam e a vontade de ir até ela e abraça-la era muito grande, mas eu tinha que tentar me controlar.

— Eu fui até New Orleans. — comentei e ela me olhou — Eu conversei com Klaus e ele me disse que você tinha partido há muito tempo. Eu deveria saber que confiar em Klaus Mikaelson não era a melhor coisa.

Seu Nome me olhava atenta e ainda representava um pouco de surpresa por descobrir que eu a procurei. Ela correu até mim e pulou no meu colo, enroscando suas pernas em minha cintura. Nossos lábios se chocaram, iniciando um beijo repleto de saudade e desejo de ambas as partes. Ela afastou-se de mim para me olhar e sorriu, acariciando o meu rosto.

— Eu ainda vou matar você, Damon Salvatore. — colou sua testa na minha.

— Antes que isso aconteça, o que acha de irmos agora mesmo para Las Vegas e nos casarmos oficialmente?

Seu olhar e seu sorriso se iluminou com a minha proposta e ela desceu do meu colo, passando as mãos pela minha cintura.

— Eu iria amar.

Oi oi xentê, olha eu aqui de novo

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Oi oi xentê, olha eu aqui de novo.

Eu disse que a Parte 2 sairia até o final da noite.
Eu confesso que amei esse imagine e lembrando que ele faz parte da maratona que rolando essa semana. Faz um tempinho que eu não faço metadinha de imagines assim e confesso que eu sempre gosto.

Se você gostou do capítulo, deixe sua estrelinha e seu comentário. Amanhã o escolhido da vez é o Hank Voight, de Chicago P.D.

Um beijo e até amanhã!

Imagines Diversos Volume 1On viuen les histories. Descobreix ara