|9| Your Love | Chris Evans | Parte 2 |

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— Estão prontos? — Ginger, a cerimonialista perguntou.

Nós apenas assentimos e ela fez um sinal para que os rapazes abrissem as portas, revelando uma multidão de pessoas que aguardavam a tão esperada entrada de Janice. Começamos a caminhar pelo tapete vermelho ao som de The Sound Of Silence tocada apenas pelo piano e o violoncelo. Essa música era uma das minhas músicas favoritas e mesmo sendo o seu casamento, Janice a colocou.

Abri um sorriso vendo todos os seus familiares presentes e ambos sorriram de volta, encantados com toda a perfeição que Ginger e sua equipe proporcionou ao noivos e aos convidados este dia.
Desgrudei-me de Mark e fui para o meu lado, esperando que os outros dois casais fizessem o mesmo. As portas novamente se abriram, revelando uma Janice sorridente e nervosa. A marcha nupcial era tocada delicadamente e por Deus, eu estava emocionada demais para tirar os meus olhos de minha amiga. Quando seu pai a deixou com Paul, todos viraram seus corpos para o padre e não pude deixar de perceber os olhares de Chris queimando em mim.

— Estamos aqui reunidos para unir Janice Molly Carlton e Paul James Demeron em sagrado matrimônio. — ele disse — Quem for contra esse casamento, fale agora ou cale-se para sempre.

Quando ninguém se pronunciou, o padre pediu para ambos ficassem de frente um para o outro e com isso me aproximei de Janice para pegar o seu buquê no mesmo momento em que Chris entregou a caixinha com as alianças para Paul. Voltei ao meu lugar, vendo o quão a minha amiga estava feliz e isso me fazia extremamente feliz. Viajei no tempo em que eu sonhava com esse momento para mim e um sorriso sincero brotou em meus lábios, fazendo com que eu voltasse a realidade e me juntasse aos demais com as palmas que direcionavam para os recém casados.
Paul e Janice começaram sua caminhada em direção a saída da igreja, assim como os outros casais de padrinhos e madrinhas. Enfim, eles estavam casados.

Balançava o meu corpo ao som do ritmo frenético da música que o DJ tocava ao mesmo tempo em que equilibrava a taça de champanhe para não cair o líquido em mim ou no chão. Mark dançava ao meu lado e sua empolgação havia se tornado a minha também. Até que a música agitada acabou e deu lugar a uma música lenta e isso fez com que eu me afastasse do local da festa e caminhasse um pouco pela propriedade de campo dos pais de Paul.

Parei em cima do estaleiro, levando a taça em direção a minha boca e olhando para o lago, sentindo o vento quente acariciar o meu rosto. Sentei-me no banco estofado que tinha ali em cima, onde provavelmente o pai de Paul pescava durantes as tardes de domingo. Fechei os meus olhos, sentindo que agora estava ficando tudo perfeito e que nada poderia dar errado.

— Você nunca gostou de multidões. — a voz de Christopher invadiu o ambiente e sua figura colocou-se ao meu lado.

— Não gostava quando toda a atenção era direcionada a mim. — comentei, deixando a taça vazia aos meus pés.

Ele sentou-se no espaço vazio ao meu lado e abriu o colarinho de sua camisa, passando as mãos pelo seus fios loiros. Observei seus movimentos com cautela e por alguns momentos senti o meu coração dar uma leve balançada, mas não poderia demostrar a ele ou deixar que ele percebesse um momento de descuido que colocaria novamente todo o meu autocontrole por água abaixo.

— Por que veio até aqui? — perguntei, vendo o seu peito subir e descer pesadamente.

— Não consigo viver mais nem um segundo sabendo que você me odeia. — ele disse, olhando-me nos olhos pela primeira vez — Eu preciso que você me perdoe.

— Eu não o odeio Cristopher. — senti um calafrio percorrer minha espinha — Vai fazer um ano que tudo aconteceu, eu segui com a minha vida.

Ele sentou-se de lado e pegou em minha mão, transmitindo o calor de seu corpo para o meu e fazendo com que a fagulha de sentimentos que eu sentia por ele se acendece novamente.

Imagines Diversos Volume 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora