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Lavei meu rosto no banheiro e fui secando. Estava nítido o vermelho e só uma boa maquiagem pra esconder. Pendurei a toalha e decidi ir até Gustavo. Precisava saber o que ele queria comigo.

Que a minha perna não falhe!

Os olhos dele não saíam da minha cabeça mas eu precisava ser forte.

Fui caminhando em passos largos até o escritório. Bati na porta duas vezes e nada. Coloquei a mão sobre a maçaneta e rodei, estava trancada.

Olhei pros lados, impaciente. A porta se abriu, em fração de segundos e minha cintura foi puxada pra dentro. Gustavo me encostou na porta, já do lado de dentro e trancou. O cheiro do perfume forte invandiu meu nariz. Dois olhos totalmente pretos encaram minha boca. Ele deslizou uma de suas mãos até meu rosto e continuou com a outra na minha cintura. Seu corpo não estava colado no meu, mas não era distante o suficiente pra eu ter qualquer tipo de controle.

— Eu preciso de você.

Soltou ele, surrando.
Minhas pernas não aguentavam mais de tanta tremedeira, me arrepiei.

— Gustavo...

— Eu não posso e não aguentava mais ficar longe de você. Eu não sei o que tá acontecendo. Esse teu cheiro, essa sua boca.

Ele disse e aproximou seu nariz do meu pescoço. Gustavo subiu até minhas bochechas e passou os lábios ali, descendo novamente e mordiscando.

Eu estava fora de mim, me arrepiei por toda, de olhos fechados.

Gabriela, não!

Gritava meu subconsciente.

Gabriela sim!

Pedia meu corpo.
Eu não podia obedece-lo.

Puxei a mão de Gustavo e afastei um pouco mais seu corpo, ele me encarou.

— Você se casou?

Fui direta.

— Não.

— Essa viagem era pra isso?

Ele me soltou, suspirando. Gustavo se afastou de mim e reencostou na mesa. Pegou um cigarro e ascendeu.

— Não. Fui conhecer o resto da família de Júlia. Só conhecia o pai dela.

— Então nada mudou?

— Não.

Ri, desapontada.
O silêncio tomou conta do lugar e a fumaça do cigarro se espalhava. Gustavo caminhou até a cadeira e me deu as costas, tragando o cigarro.

Achei que era hora de sair e mencionei com gesto, abrir a porta.

— Tenho que me casar com Júlia.

A voz embargada dele soou. Parei, na mesma hora, me virando.

— Por que?

— O pai dela quer tomar o bordel de mim. Meu pai confiou esse lugar á mim. Se eu me casar com ela, isso nunca vai acontecer.

Uma fúria subiu sobre meu corpo.

— Seu pai te amaldiçoou com esse lugar. Te tornou isso que você é quando está aqui e..

— Cala a boca e não fala do meu pai!

Gritou ele, me encarando. Engoli em seco e ô encarei com desprezo.

— Sim, senhor. Pode deixar que não falo, fica assim, fica com isso, fica com ela.

Minha garganta coçou. Eu não podia chorar na frente dele. Eu não sei nem o que eu estava esperando de uma conversa com ele. Era uma tola.

— Posso ir?

Gustavo respirou fundo e jogou o cigarro no cinzeiro. Ele caminhou até mim e me segurou firme pela cintura.

— Me desculpa.

— Só quero sa...

Não terminei de falar, Gustavo me puxou e começamos a nos beijar. Ele pressionou meu corpo, me puxando pro seu colo e eu retribuia ô agarrando pelos ombros.

Gustavo derrubou as coisas da mesa e me pousou nela. Arranhei suas costas, enquanto ele mordia meu pescoço, levantando meu vestido. Abri o zíper de sua calça, puxando seu pau pra fora rapidamente. Nossos corpos se pediam, estávamos ofegantes.
Ele puxou minha calcinha, rasgando a renda e eu ô encarei, mordendo seu lábio inferior. Gustavo me pegou pela cintura e encaixou seu pau na minha entrada, subiu suas mãos até meu cabelo e estocou com força.

— Gustavo! Ahh

Gritei descontrolada.

Ele metia rapidamente e eu passava minha unha pelo seu corpo, nós gritavamos juntos e descontrolados.







La putaWhere stories live. Discover now