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Assenti, apenas.

— Você não tem boca, caralho?

Ele berrou, me assustando. Dei um mini-pulinho na cadeira.

— Mas não era pra eu não falar?

— Se eu mandasse, sim.

— Mas você não mandou nada.

— Garota, você é uma...

Gustavo foi interrompido com o toque do celular.

Salva pelo gongo!

Ele suspirou e tirou o celular do bolso, atendendo.

— Oi. Não. Sim. Pode ser. Estou indo, 30 minutos. Ok.

Ele desligou e caminhou até a parede, onde havia um botão. Depois, se sentou na cadeira à frente, ascendendo um cigarro.

Ums 15 minutos se passaram e aquela mulher louca entrou na sala.

— Chamou, Gu?

Ele levantou, jogando o cigarro no chão e pisando.

— Leva ela pra casa quinze. Resolva as papeladas rápido, quero ela trabalhando o mais rápido possível.

— Ok.

— Já ia me esquecendo! Você não é virgem, né?

Ele se direcionou a mim.

— Não.

— Imaginei. Volto amanhã. Leva ela pra lá agora.

Dito isso, ele saiu em disparado, fechando a porta.

O clima pesou com aquela louca me encarando. Vitória sorriu maliciosa e deu uma piscadela.

— Somos só nós duas agora, docinho.

Fechei minha cara e engoli em seco.

La putaWhere stories live. Discover now