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— Essa ceninha tá ótima, mas agora é hora de você ir. Vamos!

O tal Gustavo, falou grosseiramente e pegou no meu braço com força, me puxando.

Eu estava atordoada, nem raciocínio eu tinha. Encarei suas mãos e puxei meu braço.

— Me solta! Não encosta em mim.

Na mesma hora, senti meu rosto arder e minhas pernas se desequilibrarem. Fui pra trás e Gustavo me puxou novamente pelo braço, fazendo com que eu olhasse pra ele.

— Sua filha da puta! Escuta bem o que eu vou te dizer, a próxima vez que você levantar essa porra de voz pra mim,
eu meto uma bala bem no meio do seu crânio.

Os olhos deles ardiam e queimavam me encarando. Me encolhi toda e pela primeira vez, senti medo daquele homem.

— Gustavo, por favor, deixa ela. Não machuca minha filha, por Deus!

Mamãe ajoelhou ao seus pés e os segurou, suplicando.

— Rosana, me solte, não tenho tempo para melodramas de viciado. Não adianta fazer cena. O que eu falei para a sua querida aqui, serve pra você também, se ficar com essa graça e não me deixar sair daqui sem mais estresse, eu meto uma bala no seu crânio também.

Ele repetiu, com frieza. Eu chorava, soluçando, mamãe também.

— Vamos, quando ela pagar a dívida, ela volta.

Ele falou, me puxando, olhei para minha mãe com um ar de desgosto, nojo, desprezo. Tudo estava misturado. 

Que mãe aposta um filho?

Queria acreditar que, era um mal sonho.

E esse homem que está me levando, não sei para onde, esse tapa que ele me deu. Tudo havia desabado.

Já lá fora, o tal Gustavo me tacou dentro do carro com brutalidade, logo depois entrou.

Um outro homem me deu copo, com um líquido amarelo.

— Bebe tudo.

Disse ele, ordenando.

— Não.

Ele me olhou impaciente, segurou minha bochecha e despejou o líquido na minha boca. Dei algumas tosses engasgando e ele me jogou no banco.

Em alguns minutos, fui ficando um pouco mole, me deitei no banco, enquanto tudo ia ficando preto e adormeci.

La putaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora