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Quando voltei ao trabalho, naquela noite, transei enfurecidamente com dois caras, um era magro, bem alto, cabelos e olhos escuros, não muito velho e de uma beleza rara. Já o outro, era um pouco forte, cabelos claros, olhos escuros, não muito alto, mediano. Ambos foram bons e me deixaram morta. Seguido deles atendi uma mulher, um senhor, muito estranho por sinal, ele me contou sua história toda com a mulher, que já havia morrido.

Deus me perdoe desta mulher estar vendo meu sexo com o marido dela. Dona Luziânia, me perdoe!

Mas de onde ela estava, sabia que eu poderia fazer malabarismo, ele não me afetou sexualmente em nada mas claro que, ele não soube disso. Fiz ele se sentir um adolescente de 17 anos, garanhão.

Aliás, falando em malabarismo, depois desse senhor, tive um cliente totalmente louco. Ele queria fazer várias e várias posições inusitadas, onde me machucou duas vezes, caí da cama e bati a cabeça. Sensacional!

Minha noite terminou com um solteirão barrigudo. Aconselhei ele a parar com a cerveja, assim, aquela barriga de chopp iria sair dele e até que, ele transava bem.

Assim que ele saiu do quarto, se despedindo, eu fechei a porta exausta e olhei para o relógio na parede do quarto, marcava 5:46h. Como a boate fechava as 6h, para o outro turno de garotas entrar, me direcionei ao banheiro, precisava de uma ducha pra lavar o pouco de alma que ainda tinha.

Minha cabeça sempre viajava enquanto a água caía sob meu corpo, Gustavo invadia cada espaço do meu cérebro e a saudade dele estava começando a me torturar. Desliguei, sai e tornei a me vestir.

Meus pés não me permitiam calçar meu salto. Doía demais. Fazia meus programas em cima do salto e como consequência eu ganhava calos enormes e bolhas maravilhosas. Peguei-os com as mãos e e fui saindo do quarto.

No topo da escada, suspirei e abri um sorriso assim que vi que estava vazia.

Graças!

Fui passando meu olhar, parada e pausei ao ver Vitor sentado no bar, bicando seu copo de whisky. Ele estava de costas e eu não conseguia ver seu rosto.

Puta merda

La putaWhere stories live. Discover now