Capítulo 73

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Olá meninas, respondi parte dos comentários, logo estarei respondendo os comentário dos capítulos. Tenham paciência kkkkk

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Já passada do meio dia quando finalmente Luma encontrou Clara.

Luma: Eu disse. Nosso ponto de encontro é o portão por onde entramos - o susto havia sido grande para manter a calma, Clara não ousaria revirar os olhos, nunca havia visto Luma tão nervosa quanto naquele dia.

Clara: Desculpe, eu já disse que não lembrei e fiquei procurando pelo parque. Eu achei mesmo que encontraria - considerou já cansada de ouvir. Sabia que escutaria tudo outra vez quando encontrasse os pais.

Alana: Eu já estava quase ligando para a mamãe - considerou assustada.

Felipe: Ok. Ela se perdeu, não lembrou, passamos por horas a procura, mas está tudo bem. Vamos curtir o resto do dia? - questionou querendo acabar com o clima ruim.

Davi: Estou com fome - resmungou emburrado. Queria tanto ir naquele brinquedo e os pais só pensavam em Clara.

Luma: Vamos almoçar - chamou finalmente respirando aliviada.

Clara estava se sentindo estranha, entendia o desespero de Luma, talvez ela mesma estivesse desesperada se não fosse a companhia de Bruno. Mas ao mesmo tempo o momento que esteve com Bruno compensava e era apenas isso que gritava em sua mente.

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Ruth continuava inquieta, parecia que os dias não estavam passando, Alfonso precisava voltar logo ou acabaria louca. Naquela tarde pensou tanto no assunto que a cabeça fervia. Já era quase oito da noite, Joice já estava em casa, já haviam jantado e ela estava enfiada no quarto novamente pensando, usando uma desculpa boba de dor de cabaça para fugir das perguntas da filha.

Antônio já havia passado por lá, não estava mais aguentando falar sobre o assunto. No passado tentou por muitas vezes assumir um relacionamento com Ruth, abrir o jogo para os filhos e seguir a vida, mas ela sempre negava, sempre querendo deixar como estava. Agora que tudo estava prestes de vir a tona, não estava com paciência em reviver o passado, então a deixaria com suas decisões, mais cedo ou mais tarde as pessoas saberiam de tudo que ainda estava por debaixo do tapete.

Maitê: E então? Falou com ela? – questionou ao se acomodar ao lado da irmã. Joice havia conversado mais cedo com a irmã que resolveu voltar a casa da mãe.

Joice: Disse estar com dor de cabeça e foi para o quarto. Mai esta acontecendo alguma coisa, ela anda inquieta, anda a noite pela casa, esta sempre distante – confessou preocupada.

Maitê: Mas o que? Não vejo nada que possa a deixar dessa forma – Joice assentiu concordando.

Joice: Eu pensei que talvez ela esteja doente e escondendo algo, ela desmaiou e depois ficou assim – explicou e Maitê avaliava a situação – Só pode ser isso, eu não vejo outro motivo para essa mudança toda – Considerou olhando a irmã.

Maitê: Então precisamos falar com a Quel e o Poncho, eles precisam saber, precisam nos ajudar a descobrir o que ela tem, precisamos ver tratamento, ela não pode simplesmente esconder – avaliou e Joice assentiu quieta, estava muito preocupada.

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Perola finalmente foi liberada, Flávia estava abalada demais para dar a atenção que a menina precisava, Lizandra a levou para casa.

Lizandra: Vamos para casa, a mamãe ainda não estará lá, mas a titia vai cuidar de você, está bem? – Perola tinha os olhos parados na paisagem fora do carro, os olhos ainda molhados pela ultima crise de choro, Lizandra a abraçou a colocando em seu colo, a menina tão triste, tão solitária, tão frágil encostou a cabeça sobre o peito da tia, mas nenhuma palavra, nenhuma atitude. – Vamos ficar bem – a beijou na testa a ninando com carinho.

Queria Muito Te Odiar - Livro 03Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang