Queria Muito Te Odiar - Livro 03

Capítulo 46

Olá meus amores. 

Gente cheguei mais tarde hoje e tive que revisar o capitulo para conseguir postar, então não consegui responder os comentários, farei até sábado quando postarei mais um capítulo.

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Os dias foram se passando, Dulce parecia não acreditar, sonhou tanto em ter Perola com ela que agora já pensava em engravidar.

Ucker: Não sabe da maior – considerou ao entrar na cozinha, Dulce saiu de seus devaneios ao escutar a voz do marido. Já haviam jantado e agora ela lavava a louça – O advogado voltou a ligar, ainda temos chances – anunciou sorrindo e viu a esposa pular em seu pescoço.

Dulce: Jura? Mas ele havia dito que tinha um casal a nossa frente – questionou ainda histérica

Ucker: Isso ainda é verdade, mas eu sabia que você ficaria triste, para falar a verdade eu também, antes não estava muito a fim dessa ideia, mas agora... é como se ela já fosse nossa e agora quisessem tira-la – Dulce assentiu, era assim que se sentia também – Então... pedi ao advogado que continuasse, não iriamos desistir assim e ele fez. Perola não tem respondido muito bem ao casal, eles estão se aproximando e mesmo assim ela continua fechada, o advogado conseguiu que um juiz avaliasse nosso caso e devido às anotações do psicólogo nos deu liberação para visitas e passeios – contou se acomodando na cadeira, Dulce logo a frente dele engolindo cada palavra.

Dulce: Então poderíamos voltar a vê-la? – questionou sorrindo.

Ucker: Tem mais – sorriu – Como o outro casal também é daqui, Perola será transferida para cá, uma nova casa, um lar provisório até a adoção sair ou para nós ou para o outro casal – considerou e ela quase gritava de alegria – Dulce... você tem que entender que talvez não seja a nosso favor – a olhou nos olhos.

Dulce: Eu sei... mas algo aqui dentro me diz que será ... eu não sei explicar Ucker, mas ela é minha filha, ela é como o Nicolas para mim sabe? Eu sinto falta até do cheirinho dela – Ucker riu, sabia do que ela falava, ficou pouco com Perola, mas sentia o mesmo.

Ucker: Ok, mas mantenha os pés no chão, se ela for adotada pelo outro casal só poderemos torcer para que ela tenha felicidade e muito amor – Dulce assentiu, estava feliz, não pensaria nisso agora, só em ver Perola, era a única coisa que vinha a sua mente.

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Anahí e Alfonso conversaram com as filhas, o discurso de nada de violência foi dado, mas nenhuma das duas ganhou castigo e assunto encerrado.

Alfonso: Nossa parecia que ele não iria dormir hoje - resmungou ao voltar para o quarto. Anahí já estava sonolenta, a semana havia sido bem desgastante e o cansaço era extremo. - Ei, não dorme ainda não – brincou malicioso.

Anahí: Vem logo - pediu chamando com as mãos, Alfonso riu, parecia uma menininha querendo colo. Alfonso se deitou ao lado dela a puxando para seu peito como sempre. Sabia o quanto a semana havia sido puxada para ela e a queria descansando.

Alfonso: Minha mãe me ligou, pediu para que fossemos almoçar lá amanhã - considerou e Anahí assentiu de olhos fechados. Ele a beijou na testa e apagou a luz.

Anahí: Eu te amo – murmurou se ajeitando em seu travesseiro preferido, o peito do marido.

Alfonso: Também te amo, agora dorme vai – voltou a beijar a cabeça dela, carinhoso que era.

Na manhã seguinte Alfonso foi o primeiro a levantar, Arthur já havia deixado o quarto e estava na sala com a televisão no volume alto, ele não sabia como Anahí e as meninas ainda não haviam acordado.