Queria Muito Te Odiar - Livro 03

Capítulo 47

Olá meninas, não consegui postar ontem, mas aqui está o capitulo. beijokas  

Anahí saiu da cama ainda sonolenta, adoraria ficar na cama até meio dia, mas havia o almoço na casa da sogra, nada animador, mas por Alfonso sempre faria qualquer coisa.

Alfonso: Bom dia, dorminhoca – brincou assim que a esposa apareceu na sala, Anahí nem respondeu se aproximou de Arthur o beijando seguidas vezes, escutando a risadinha que ela amava antes de se jogar no colo do marido, procurando por aconchego. – Mas que coisa – riu a abraçando, acomodando aquele corpo sobre o seu, Alfonso poderia brigar com Anahí todos os dias, mas nunca abriria mão dessa parte dela, dessa parte mimada que ela tinha que ele tanto amava, Anahí não era mulher o tempo todo como todos esperavam dela, mas ele amava seu lado menina.

Anahí: Senti sua falta na minha cama – o rosto enfiado na dobra do pescoço dele a fez falar baixo e abafado, Alfonso fechou os olhos a sentindo tão pequena em seus braços, como podia sentir tantas coisas apenas com aquele chamego?

Alfonso: Fiquei o máximo que pude – disparou e Anahí o encarou percebendo que ele falava de Arthur, sorriu e voltou o rosto para onde estava, precisava daquele aconchego antes de começar seu dia verdadeiramente.

Anahí: Amor, eu estava quase dormindo ontem, mas acho que escutei algo sobre um almoço hoje – queria tanto ter sido apenas um sonho.

Alfonso: Sim... minha mãe me ligou dizendo que faria um almoço hoje, precisa de todos os filhos presente – explicou.

Anahí: Ela disse os filhos, então não preciso ir? – fez uma caretinha e Alfonso ficou triste – Ok, eu vou – disparou o abraçando.

Alfonso: Não quero te forçar a nada, mas seria importante para mim que você e as crianças fossem – pediu a beijando na testa, entendia os motivos dela em ficar longe de Ruth, afinal ela mesma que provocou isso.

Anahí: Tudo bem amor, eu vou – Alfonso sorriu selando os lábios dela – E as meninas também, então... – saiu do colo dele – Você acorda as duas, eu vou tomar um banho e dar banho nesse pequeno aqui, logo depois de tomar café... morrendo de fome – disparou já indo para cozinha, Alfonso riu da cena.

Alfonso teve trabalho para tirar as filhas da cama. Anahí, trabalho em tirar Arthur do banho, mas não demorou e a família estava a caminho da casa de Ruth.

*****

Márcia: Perola, hora de ir – anunciou ao se aproximar da menina, Perola ainda tinha o rostinho molhado pelas lagrimas, fazia coisa de uma hora que estava sentada no mesmo lugar, ao escutar Márcia, Perola ficou de pé, mas não levantou os olhos em nenhum momento, estava com raiva de Márcia. – Amor... – se ajoelhou a frente da menina – As coisas ficaram bem, você terá uma vida muito melhor – tentou tocar os cabelos da menina e não conseguiu, Perola se esquivou e Márcia percebeu que não havia o que fazer.

Perola passou as duas próximas horas chorando dentro de um carro a caminho do novo lar, quando chegaram e ela pode notar o local havia o dobro de crianças que no antigo lar, muitas crianças menores e tantas outras maiores. Uma senhora veio recebê-la, mas nada muito diferente do que ela tinha no antigo lar, logo vestia um uniforme, suas antigas roupas, assim como pertences pessoais foram recolhidos, Perola sentiu falta de sua fraldinha que sempre a acompanhou, estava tão zangada que nem ligava com mais nada. Ninguém gostava dela, ninguém se importava.

*****

Quando Alfonso chegou a casa da mãe estacionou o carro e olhou para Anahí, sabia que para ela nunca era fácil estar ali, mas sempre estaria grudado nela facilitando cada pequena coisa, lhe dando apoio e naquele sábado não seria diferente.