Vocês vieram! 🆗

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- Para onde vai, Maryanne? - Charlotte Perguntou

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- Para onde vai, Maryanne? - Charlotte Perguntou. Sua voz estava trêmula. Ela estava sentada no sofá, tomando pensativa, seu diário chá da tarde.

- Espairecer. - Sussurrei descendo o último degrau da escada. - Encontrar soluções para estes problemas inúteis, que creio eu, que sejam quase impossíveis de serem resolvidos. - Meus passos desanimados levaram-me até a porta de saída.-

- Não quis dizer chorar?

- Também. Mas não aqui.

- Ainda não consigo acreditar no houve. Eu... Eu... Parece que tudo desmoronou.

- Irá passar, Charlotte, irá passar. - Suspirei- Somos feito flores, algumas enfeitam a vida, outras o tão temido momento da morte. Com isso, todos irão a enfrentar, embora não queiram.

- Não devemos fingir ser o que não somos, Maryanne. Quanto mais se enganar, mais irá doer.

- É preciso saber aprender a lidar, Charlotte. A morte também serve para ensinar, não somente para extrair lágrimas.
Ensinar a refletir sobre sua existência e te dizer que amanhã, talvez, você já não mais estará aqui.em disso, ensina brutalmente a valorizar, antes fique tarde demais.- Peguei meu casaco ao lado da estante de livros.

- Eu sei, Maryanne, eu sei... Mas há o momento certo para tudo. Não devemos fingir, como está fazendo.
Há o momento de sorrir, de cantar, de dançar, de sentir ódio, de bater, de gritar e o de chorar também. Fique melancólica para assim, ter a certeza de que não quer nunca mais passar por esse momento. Não viva com a vontade comumente de destruir-se.

- Não estou querendo destruir-me. Já disse que irei aprender a lidar.- Vesti o casaco.

- É o que espero de você. Ás vezes é mesmo necessário, embora doa.

- Eu também quero que você fique bem.- Sorrir fraco.- Tem alguns remédios para pressão em algum lugar na cozinha, acho que nós armários, que você deixou aqui uns meses atrás. Pegue-os e tome, porque pelo que vejo não tomou, está pálida demais.

- Não os trouxe. Esqueci. Mas eu estou bem. É a apenas o choque. Logo passará.

- Eu Irei voltar logo, não se preocupe. - Abracei-a.

- Austin chegou a questionar-me a respeito de sua ausência durante a sua ida. Ele foi ao seu quart uns minutos antes de partir, mas você não abriu a porta. Seu semblante estava triste e desnorteado.

- Observei da janela seu táxi chegar. - Calcei meus vans.- Desejei a ele mentalidade toda a felicidade existente. Que ele reconstrua sua vida e se encontre no mundo.

- Deveria ter dando-o...- A Interrompi.

- Já havíamos nos falado antes. Não queria vê-lo outra vez. Seria pior. E se puder, Charlotte, não toque mais neste assunto. Austin... Austin foi apenas uma chuva em pleno verão em minha vida. Passageiro. Sem previsões para acontecer novamente. Não só ele, como todos.- Abrir a porta.- Ah, não espere por mim para o jantar.- Retirei-me. Lembro que já disse essa frase para Karla.

Coloquei o capuz que continha em meu casaco. Cruzei os braços para aquecer-me mais, pois estava frio.
O tempo havia mudando de uma forma inexplicável. O enorme e ardente Sol que encontrava-se a poucas horas naquele emerso céu azul com poucas nuvens, estava tapado, agora, por um céu totalmente cinzento.
O vento passava entre as enormes árvores, que em troca, agradeciam com palmas de suas esverdeadas folhas.
Poderia está em minha cama. Deitada de baixo de um quente cobertor, mas não consigo... Não há como ficar dentro daquela casa... Não dá! Lembro-me dela a todo instante... Não apenas dela, mas também de como será a minha vida depois de tudo isso que insiste em acontecer. São tantas indagações que rodeiam-me e atormentam-me... Terei que lidar com a dor da ausência de duas pessoas extremamente importantes em minha vida.

Há um vazio tão grande em mim... Porém não sei como preenchê-lo.

- Mary!

Virei-me para trás apenas por virar. Porque já sabia quem o era o dono daquela voz.

- Vocês vieram! - Abrir um sorriso.

Desventuras De MaryanneDonde viven las historias. Descúbrelo ahora