Destino (Jelena)

Friends

Justin Pov.

Minhas mãos doiam, mas juro que a minha vontade era de matar aquele FDP.

- Me solte, eu não vou fazer mais nada.

Eu fiz um gesto e Niall me soltou. Me virei e vi Selena já desacordada no chão, sua blusa branca estava tomada pelo sangue que saia descontrolado de seu nariz. Senti o desespero tomar conta de mim, sem pensar corri, me ajoelhei em sua frente e envolvi seu corpo em um abraço. Senti meus olhos queimarem, ver ela naquele estado me deixava fraco.

Shh, meu amor. Eu estou aqui. As palavras saiam em sussuros, tirei minha blusa e cobri a mulher.

- Justin, precisamos levá-la a um médico. Niall disse assustado.

- Vá no estacionamento e traga o carro até aqui.

Eu entreguei as chaves a ele que logo saiu. Tirei uma mecha de cabelo que caia sobre o rosto de Selena. Olhei para frente procurando o imundo que deixou minha princesa naquele estado, ele já não estava mais ali.

Fugiu, covarde. Pensei

Niall chegou com o meu carro, mais ele não estava só, Kendall veio junto, a mesma saiu do carro e quando viu a cena veio correndo e se ajoelhou ao meu lado horrorizada.

- Céus, o que ouve aqui? Ela me olhou rapidamente para depois voltar a fitar Selena.

- Não a tempo, explico depois.

Peguei Selena no colo e a levei até o carro.

[...]

Selena Pov.

Abri os olhos devagar, pisquei várias vezes com uma certa dificuldade, demorei um tempo para perceber que eu estava em um hospital. A luz clara ofuscava minha visão.

Oh céus. Resmunguei enquanto tocava minha cabeça que latejava, juro que podia sentir as veias pulsarem fortemente.

Eu iria sentar na cama, mas desisti no mesmo instante que senti meu corpo doer com a tentaviva. Meu nariz estava inchado e com um curativo bem feito. Olhei para o canto do quarto e vi Justin dormindo serenamente sobre a poltrona de couro marrom.

Estava tão lindo.

Fechei os olhos e então a cena daquele homem me agarrando veio a tona em minha mente, balancei a cabeça tentando afastar os pensamentos ruins que me perceguiam. Abri novamente e pude ver o médico entrando no quarto, o mesmo bateu a porta fazendo Justin despertar assustado.

- O que houve? Ele disse sonolento

- Oh, nada. Eu apenas vim examinar a moça.

Justin assentiu, o homem alto sorriu e então me fez algumas perguntas, eu respondia tudo com sinceridade . Aquilo demorou cerca de 5 minutos.

- Ok, posso concluir que você não está totalmente recuperada mas já está um pouco melhor que a algumas horas. Vou te liberar amanhã, com alguns remédios e muito repouso logo logo a Sra vai estar nova em folha.

- Uffa, que bom que não houve nada grave.

Justin colocou a mão no peito aliviado, eu assenti para o médico concordando com todas as recomendações que ele me passava. O mesmo saiu da sala nos deixando a sós.

- Tem certeza que está bem?

Justin saiu da poltrona e veio em minha direção e segurou minha mão sem apertar.

- Não posso dizer que estou bem, mas posso garantir que estou melhor que ontem a noite.

Sorri de leve olhando para ele que assentiu com um sorriso nos lábios.

- Tive tanto medo, eu queria matá-lo.

Ele soltou minha mão para então andar de um lado para o outro, a angústia era visível.

- Não vale a pena, você sabe. Podemos não falar disso agora? Eu não quero relembrar o que passei, por favor.

Senti meus olhos marejarem, Justin percebeu e se aproximou rapidamente, o mesmo dispejou um beijo terno em minha testa e depois me fitou.

- Ok, não vamos falar disso. Agora descanse, amanhã te levarei para casa, não se preocupe eu estarei aqui.

Eu me sentia mais tranquila tendo a companhia dele comigo, Justin era capaz de apagar qualquer sentimento ruim apenas com sua presença. Sorri e fechei meus olhos, senti Justin acariciar meu cabelo e então fui caindo em um sono profundo...

[...]

Acordei e me deparei com Kendall, Demi, Vanessa, Justin e Niall comemorando, hoje eu deixaria aquele lugar. Em volta da cama havia balões em forma de corações, na cabeceira ao lado flores e bombons. Meu sorriso foi maior que o normal, eu estava alegre, alegre por ter gente tão especial me apoiando. Me sentei na cama com dificuldade, meus olhos brilhavam, eu estava emocionada.

- Estamos tão felizes de ver você se recuperando. Demi bateu palmas empolgada, se aproximou e me deu um abraço apertado de mais.

- Opa, desculpe. A mulher se afastou um tanto preocupada quando gemi de dor.

- Que isso, quero que todos me abracem agora, mesmo que doa.

Abri os braços e fui aconchegada por um abraço terno em grupo. Naquela hora nem pensei na dor, só no momento. Eu não estava sozinha, sempre teria todos comigo idepedente do que aconteça e eu me sentia tão grata por ter pessoas tão incríveis junto a mim.

[...]