Capítulo 30 "O acerto de contas"

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- Eu sou infantil? Não acredito que você disse isso pra mim, Jessie. Justo pra mim!? Isso é sério mesmo? - Falo alto perdendo o controle. - A única coisa que eu nunca fui nesse tempo juntos foi "ser infantil".

Christopher se aproxima e pega meu braço.

- Fica calmo, Joseph... Você não tem que gritar com ela assim. - ele pede com um tom de ameaça

- Larga do meu braço, porra! - Dou um puxão e trago meu braço junto de volta ao corpo. - Não encosta a mão em mim! – Ameaço...

- Se você não se controlar, vou ter que te deter. - Ele continua a me encarar.

- Você quer vir querer? Então vem por que há anos estou louco pra te dar uma surra. - Rosno com o maxilar tenso e os punhos serrados. Você quer vir, quer?

Sinto as pequenas mãos de Jessie me segurar no peito quando se pôs na minha frente implorando. Não consigo mais ouvir sua voz quando Christopher me chama com as mãos enquanto desabotoa e dobra as mangas da camisa social. Puxo Jessie para o lado e não vejo mais nada. Sinto apenas o rosto de Christopher preencher meu punho. Ele cai e levanta em seguida vindo pra cima de mim com tudo. Finalmente estamos tendo nosso embate. Ao fundo escuto Jessie falar e ignoro. Continuamos a brigar e desvio de vários golpes dele. Christopher acerta um na boca do estômago e fico sem fôlego por alguns segundos. Filho da puta! Curvado nesta posição retomo o fôlego e sigo pra cima dele, o derrubo. Estamos nos socando no jardim como dois moleques de escola.

-Parem, pelo amor de Deus. ! -Ela grita desesperada e vejo, de canto de olho, que ela tenta se aproximar várias vezes e recua. Ela não tem como nos separar.

- Sai daqui Jessie, por favor, isso não é com você. – Christopher pede.

Que romântico imbecil! Rolo sobre ele e dou vários socos até que sou derrubado de novo. Esse infeliz é bom de briga, mas não vou me render. Sou um atleta. Christopher não me cansou nem pela metade da energia que ainda reservo; ao contrário dele que está bem ofegante. Por pouco vai parecer um asmático. Não demora muito e ouço outras vozes no quintal. Katherine nos pede pra parar enquanto o pai me arrancar de cima do Cretino. Katherine e Jessie o seguram junto a elas. Nossa adrenalina está rodando em cada neurônio.

- Você é um imbecil, Christopher! Você sempre estraga tudo. SEMPRE! – grito.

-Já chega, Joseph, controle-se. -Joel segura meus dois braços e parece irado com a cena. -O que deu em vocês dois? Pelo amor de Deus. Agressão física? Como chegaram a esse ponto?

- Esse cara tá maluco por que estava conversando com a Jessie. - Diz Christopher. Que desgraçado! Ainda quer sair de bom.

- Você não estava só conversando! Estava dando em cima dela, seu maldito!

- Eu disse que já chega! Não interessa o que vocês dois fizeram ou deixaram de fazer. Não é se socando no meio do meu quintal que vocês vão resolver!

Eu não consigo ficar mais um minuto aqui. Preciso ir embora esfriar a cabeça. Tento me desvencilhar de Joel, mas ele me prende achando que ainda vou brigar.

- Joel, dá pra me solta, por favor. Eu quero ir pra casa. - Peço.

- Posso confiar em você? -Ele pergunta diminuindo a força com que segura meus braços.

- Pode. - Dou um suspiro.

-Ok! -Ele solta meus braços com cautela e eu permaneço parado. Observo Jessie a minha frente, ainda segurando Chris. O lábio dele sangra e ela alterna o olhar entre nós dois, demonstrando preocupação. -É melhor você ir Joe, amanhã, quando estiverem mais calmos, você conversa com ela, hm?!

Mais uma chance - Duologia *Livro 1*Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora