— Me larguem! — berro quando os homens me seguram, arrastando-me para longe dele e puto, encaro o seu sorriso largo e debochado.

— Por que está raiva de mim, sócio? Isso tudo é porque mostrei a verdade para a sua linda esposa, ou o fato de ela tê-lo deixado?

— Eu o proíbo de tocar no nome da Sila, entendeu?! EU O PROÍBO! — rosno enfurecido, lutando para me livrar do agarre dos homens.

— Você não tem esse direito, Arslan, você não manda em mim! E a Sila não é sua propriedade, seu idiota!

Sorrio em meio a minha cólera.

— Ela é minha, toda minha!

— Até quando, Senhor Arslan?

— Ela sempre será minha.

— A Sila jamais ficará com você depois de descobrir o que o fez!

— Você tem certeza disso, Miller? — O provoco. Ele me lança um olhar especulativo. — Para o seu governo, a Sila e eu estamos muito bem! — rosno, tentando me livrar mais uma vez das mãos que insistem em me manter longe dele.

Seu sorriso se alarga.

— Você está mentindo! A Sila...

— Me larguem! — ordeno com um tom firme, porém, mais calmo e chego bem perto dele, para olhar dentro dos seus olhos. — Você não faz ideia do que é acordar ao lado daquela linda e estonteante mulher e ainda ouvir o quanto ela me ama — rosno com extrema satisfação quando ele engole a porra do seu sorriso. — Pois é, Miller parece que o seu plano não deu muito certo.

— Você está mentindo! — Ele grunhe entre dentes.

Sorrio.

— Você sabe que eu não estou. — Lanço lhe um olhar gélido. — E da próxima vez que roubar um documento da minha sala, me certificarei de levá-lo a corte, Senhor Miller. Você não o prazer que será processá-lo e arrancar alguns bons dólares do bolso. — Taylor trinca o maxilar. Ergo um dedo em riste para ele. — Esse será o meu último aviso. Fique longe da minha mulher! — Dou-lhe a costas para sair, porém, paro e respiro fundo, virando-me repentinamente e acerto um último soco, dessa vez no nariz. — Seu babaca idiota!

***

Meia hora depois...

— Como ela está? — Escuto a voz preocupada de Deniz Yilmaz do outro lado da linha telefônica.

— Ela está bem, Deniz. Felizmente consegui convencê-la da verdade.

— Ah, que alívio! Por um instante achei que a havia perdido de vez!

— Sei que faz pouco tempo, mas aprendi algo sobre a sua irmã.

— O que?

— Ela vai perdoá-los. — Escuto o som da sua respiração.

— Tomara, Murat! A Sila costuma ser bem geniosa quando quer ser.

Sorrio para esse comentário e devo dizer que ele tem razão.

— Mas ela tem um grande coração.

— Isso é verdade. Ah, sobre a nossa reunião, enviarei os tópicos por fax assim você poderá dar uma olhada nas novas diretrizes da empresa e analisar algumas mudanças importantes para cada setor.

— É claro, farei isso.

— Será que pode dar um parecer? Me dizer o que achou ou se encontrar algumas pontas soltas?

— Farei isso com prazer, Deniz.

— Obrigado, Murat! Devo dizer que você entrou para essa família no momento certo e que está fazendo milagres nos negócios.

Casada com o Turco Место, где живут истории. Откройте их для себя