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Point of view: Evan (dia seguinte)

Bato três vezes na porta da casa de Bill e quem me recebe é Tom com um sorriso no rosto. Antes mesmo de eu terminar de entrar na casa, observo Bill correndo em minha direção.

— Evan, seja bem-vindo a nossa casa — o garoto me dá um forte abraço.

— Obrigado Bibo — retribuo o abraço com apenas uma mão já que a outra estava ocupada segurando livros da escola, pois hoje terei aulas como Bill novamente.

— Evan e aí como você está? — Georg diz saindo da cozinha onde Gustav também estava — GUSTAV VEM DAR OI PARA O EVAN - o garoto grita, fazendo todos gargalharem.

— OI EVAN! VOCÊ COME LASANHA? — Gustav grita da cozinha.

— SIM! — solto uma leve gargalhada com essa conversa gritante — Eles moram com vocês? — pergunto me virando para Bill.

— Não, mas eles sempre estão por aqui — o garoto responde tirando meus livros de minhas mãos — E eles também estão aqui para falar sobre o nosso novo álbum com o Brian.

— Ata entendi. Eu não vou atrapalhar, né? — pergunto com receio.

— Claro que não, Evan, pelo amor de Deus homem — Bill faz movimentos rápido e bate em sua perna para finalizar — Vem vamos começar a estudar enquanto os meninos cozinham.

Subimos para o quarto de Bill, que estava com a porta fechada. Antes que eu pudesse chegar perto da mesma, Bill corre em minha frente, coloca a mão na maçaneta e me olha, fazendo suspense.

E então com um grande sorriso ele diz "Bem-vindo ao meu quarto". A porta se abre, revelando seu quarto. Ele era grande e cheio de decorações, havia diversos discos de bandas, CDs da Britney Spears, Bill é extremamente fã dala. E tinha muitas fotos espalhadas nas paredes, dos meninos, de sua família e de seus ídolos.

— Nossa Bibo, o seu quarto é lindo — digo olhando em volta.

— Aí obrigado ruivinho — Bill diz passando atrás de mim e depositando um leve beijo em minhas bochechas, me deixando completamente paralisado — Vem se senta aqui — o garoto da três tapinha ao seu lado, quando se senta em sua cama.

— Bill...eu preciso falar com você — me sento ao seu lado — Olha me desculpa pelo que aconteceu no parque — digo olhando para baixo. Encará-lo naquele momento seria a pior coisa que eu poderia fazer.

— Evan, eu não me senti ofendido e nem nada...eu...eu gosto de você — Bill coloca uma de suas mãos em meu queixo, me fazendo olhar para seu rosto.

— Bill eu estou confuso demais... desculpa — tiro meu queixo de suas mãos, voltando a encarar o chão.

— Está tudo bem ficar confuso, fica tranquilo, tá bom. Você pode demorar quanto tempo você precisar para tirar essa confusão da sua cabeça, mas lembre-se que sempre que você precisar de mim eu estarei aqui! — Bill diz isso olhando fixamente para mim. Por mais que eu não esteja olhando para ele, consigo sentir o seu olhar.

— Desculpa, eu queria ser mais resolvido, como você é — resolvo finalmente olhá-lo de volta.

— Evan, onde você tirou que eu sou bem resolvido?

— Você é confiante! Naquele show em que eu fui, você estava tão confiante no palco. Eu queria um por cento daquela confiança — volto a encarar o chão — Eu gostaria de não ter medo de nada, mas...eu tenho medo, sou covarde. Tenho medo de falar, de me expressar e até mesmo medo de amar. Bill eu acho que eu não nasci para ser amado...

— Evan, eu não sou tão confiante quanto você pensa. O que eu sou no palco, é totalmente atuação. Eu também sou confuso com muitas coisas. Para de se cobrar tanto — o garoto me interrompe — E para agora, de falar essas coisas viu — Bill levanta delicadamente meu rosto me fazendo olhar para seu rosto, novamente — Você merece ser amado! Não é porque você ainda não foi amado, que isso nunca vai acontecer. Aliás você é amado, eu amo você, os meninos também amam você. Para de dizer isso por favor — ele coloca suas mãos em meu rosto me fazendo um leve carinho com seus dedos.

The pain of loveWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu