Dia do sorvete

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Point of view: Evan

Consigo ver minha mãe correndo até mim, vou até ela e a abraço.

— Meu querido, que saudade — ela me abraça mais forte — como foi a viagem?

— Oi mamãe, também estava com saudades — dou um beijo em suas bochechas — foi ótima, tinha uma criança lá, ela era fofa — deixo um sorriso escapar.

— Que bom meu filho — papai diz logo atrás de mim.

— Papai! Tudo bem? — dou um abraço apertado nele.

— Eu estou muito bem, melhor agora com a nossa família completa — papai me abraça de lado.

— Querido o que é isso em seu rosto — mamãe me olha assustada, observando o roxo do lado do meu olho esquerdo.

— Não...não foi nada demais mãe, uns garotos fizeram isso, mas agora isso acabou. Não vamos mais falar nisso, tudo bem? — ficamos em um silêncio constrangedor por um bom tempo. Então mamãe resolve acabar com isso dando um leve beijinho em meu rosto, abro um sorriso com seu ato.

— Vamos, precisamos ir para o taxi — papai diz pegando as minhas malas.

Durante a viagem ficamos falando sobre o novo filme que papai está dirigindo. Não demorou muito, nós já estávamos em frente a um grande jardim bem cuidado. Descemos do carro e então eu pude ver melhor uma bela casa branca com mutas janelas. Ela aparenta ser confortável.

— Nossa, que sala linda — digo entrando na casa, a sala era bem espaçosa com um grande sofá cinza, com belos lustres e uma TV.

— Sim, mas eu tenho certeza de que você irá gostar disso — mamãe aponta para uma grande estante de livros.

— MENTIRA, EU VOU PASSAR O RESTO DA MINHA VIDA AQUI! — digo correndo para a estante que ainda está vazia, esperando os meus livros.

— Fico feliz que você tenha gostado, meu querido — mamãe me dá um rápido abraço — Agora vai lá em cima descansar, você deve estar cansado.

— Tudo bem, eu vou indo — subo algumas escadas, mas dou meia volta e paro em frente à minha mãe novamente — Mãe, eu tenho que te perguntar uma coisa, como eu vou estudar? — levanto uma das minhas sobrancelhas.

— Você já está matriculado. É uma escola que fala alemão e inglês, está tudo certinho, semana que vem você já começa — mantenho uma das sobrancelhas levantadas e vou para meu quarto, sem dizer nada.

Meu quarto não tem nada de interessante, necessito decorá-lo, pois senão, não vou conseguir viver neste lugar, por tanto tempo.

Me deito em minha cama e entro no Facebook, a primeira publicação que aparece é de Tokio Hotel novamente. Meu Deus, eles estão me perseguindo? Observo a imagem dos garotos e logo depois passo sem muito interesse. O cansaço me ganha então desligo o celular e durmo o resto da noite.

Point of view: Bill (na mesma tarde)

Estou deitado com os pés em cima de Georg, enquanto Gustav lê um jornal na outra poltrona.

— Oh gente, nós não estamos aproveitando a nossa folga do trabalho — diz Tom entrando na sala.

— Aí qual é Tom, eu estou aproveitando muito aqui — digo me afundando mais no sofá — Georg, faz uma massagem por gentileza, meu querido — Levo meu pé em direção a seu rosto.

— Aí que nojo Bill, sai! — ele me empurra do sofá e eu vou de encontro ao chão.

— Vocês são patéticos — Tom se senta no braço da poltrona de Gustav — Oh gente, por favor, vamos apenas sair dessa casa — Tom se joga na poltrona, caindo em cima de Gustav

The pain of loveWhere stories live. Discover now