𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒
─ ᴍɪᴋᴇʏ (ᴍᴀɴᴊɪʀᴏ sᴀɴᴏ)
Uma mercenária que há anos vem tendo sua vida repleta por sangue, suas mãos eram sujas pelo líquido vermelho das pessoas que matava. Ela queria fugir disso, queria se livrar desse fardo que há anos carrega sobr...
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Meses Depois . . . Pov's Terceira Pessoa
Desde a partida da mercenária, tudo parece ter mudado. A visão que algumas pessoas tinham em relação as outras, mudou completamente. Um desespero pesou sobre seus corações e a correria para achar respostas concretas sobre a família francesa, se tornou recorrente no dia a dia da atual Toman.
O olhar de Mikey se tornou ainda mais perdido a cada dia que se passava, a cada mês em que não tinha notícias de Yumi. Tudo parecia ter se tornado uma tortura para Manjiro.
— Mikey, já deu. Por mais que eu não queira dizer isso, acho que já 'tá na hora de você parar. — ralhando o irmão mais novo, Shinichiro aperta o celular com força elevando o tom vocal diante a ligação. — Já faz cinco meses, quase seis, desde que Yumi foi embora, você já rodou o mundo todo para achar ela e sem sucesso. Já está na hora de desistir.
— Assim como você fez com ela? — do outro lado da linha, Mikey retrucou deixando o irmão em silêncio. — Eu não estou indo atrás de Yumi, ok? Vou acompanhar uns investidores até o bordel para eles se divertirem e, quando bêbados, fecharem a merda do acordo comigo.
Yumi. Tal nome conseguia deixar o Sano mais novo sensível, por mais que tenham se passado meses desde a sua partida, ele ainda se via convicto em encontrá-la. Viajou para diversos lugares prováveis e improváveis, rodou cidade por cidade, país por país, só para ter notícias dela.
Apesar de ser ameaçado constantemente pela irmã que implorava para ele pôr fim em suas buscas e parar de gastar dinheiro com inutilidade, Mikey estava firme em sua decisão.
Não importa quanto tempo demore, ele irá encontrar sua mulher.
— Manjiro, eu estou falando sério. Para o seu bem, desiste disso. Yumi nem deve estar livre por aí, não se esqueça que o pai dela era o capeta em pessoa. — Shinichiro implorou para ele em tom choroso. — Eu também sinto falta de Yumi, mas chega uma hora que devemos deixar ela ir.
— Se você consegue, parabéns, porque eu não! — disse rispidamente, fazendo o irmão suspirar.
Desde a última vez que Mikey e Yumi se viram, tudo parece ter se tornado melancólico para o Sano. Ele sentia falta da agressividade sem limites da mercenária, sentia falta de pelo menos receber uma patada dela durante uma conversa.
A última coisa da qual se lembra, é de ter recebido um golpe dela e logo em seguida acordar sozinho, com o chip de Yumi explodido.
— Vou desligar. Qualquer notícia sobre Yumi, não pense duas vezes antes de me ligar ou mandar mensagem. — dito isso, ele desligou na cara do irmão mais velho.
Deixando um longo suspiro irritado escapar, o moreno largou o celular sobre o sofá e levou as mãos para o cabelo, puxando os fios capilares com força.
