𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒
─ ᴍɪᴋᴇʏ (ᴍᴀɴᴊɪʀᴏ sᴀɴᴏ)
Uma mercenária que há anos vem tendo sua vida repleta por sangue, suas mãos eram sujas pelo líquido vermelho das pessoas que matava. Ela queria fugir disso, queria se livrar desse fardo que há anos carrega sobr...
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Pov's Terceira Pessoa
Yumi encarou Mikey assustada, abriu e fechou a boca tentando encontrar as palavras certas para retrucar o que ele havia dito. Novamente a ponta de suas orelhas ficaram avermelhadas, o homem viu isso e soltou uma curta risada.
– Quando essa hora chegar, quero ver você falar. Só está dizendo isso da boca pra fora. – retrucou ficando brevemente irritada. – Vão me caçar até o inferno, se prepare.
– Certo. Estarei no aguardo, quando formos atacados, por seja lá quem, irei dizer isso em voz alta. – colocou a mão no rosto dela, apertando ambas as bochechas, – Não importa se será Kisaki, ou qualquer outra pessoa, eu não vou deixar que lhe matem.
– Não tente bancar o herói. Você só me tem aqui, para descobrir tudo sobre Kisaki e Hanma, você quer os destruir. – respondeu ríspida, fazendo-o sentir suas bochechas esquentarem sob seus dedos. – E eu sou a chave para isso.
– Sim. No começo, esse era o meu real interesse. Mas parece que Draken e Shinichiro decidiram lhe ajudar, eles querem que você mude de vida. – apertou com um pouco mais de força o rosto dela.
– Então me matem. Só assim para mudar de vida. – ergueu uma sobrancelha. – Você me odeia, sua irmã me odeia, seus amigos me odeiam. Ninguém se preocupa comigo.
– Me chame de "ninguém" a partir de agora. – ambos fizeram contato visual. Os ônix de Mikey contra os jacinto de Yumi. – Por que foi esse "ninguém" aqui que lhe salvou da morte, que passou uma semana inteira ao seu lado.
– Quer que eu lhe dê os parabéns por fazer isso? Não lhe obriguei a nada. – rosnou raivosa. – Vou dizer pela última vez, Manjiro. Quando for atacado, não diga que não avisei. Isso será culpa sua por me ter aqui no seu apartamento.
– Então vamos ver, Yumi. – Mikey soltou o rosto dela, endireitando a postura. A observou se aconchegar no edredom, ficando encolhida como um gato com frio. – E eu digo pela última. Você está sob minha responsabilidade.
. . .
Depois de quase enfiar as pílulas na garganta da mercenária, que logo ficou inconsciente pelos remédios, Mikey voltou para a sala onde encontrou o olhar assustado de Hannah que ainda tremia.
Seus dedos finos seguravam com força o copo com água, a loira não parava de morder os lábios que começavam à sangrar pelas pequenas peles que eram arrancadas. Os ombros trêmulos mostrava que ela queria chorar.
– Vá para o seu quarto, você precisa descansar, Hannah. – afagou os cabelos dela. – Não vamos te forçar a falar ou ter que relembrar de tudo que viveu.
– Ela é minha prima... – sussurrou de cabeça baixa. – Depois de tudo aquilo, com meu pai, a fonte, a babá... Nunca mais havia visto ela, a família de Yumi nunca mais foi vista na França. Até que no meu aniversário... o irmão dela... e-ele...
