𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒
─ ᴍɪᴋᴇʏ (ᴍᴀɴᴊɪʀᴏ sᴀɴᴏ)
Uma mercenária que há anos vem tendo sua vida repleta por sangue, suas mãos eram sujas pelo líquido vermelho das pessoas que matava. Ela queria fugir disso, queria se livrar desse fardo que há anos carrega sobr...
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Pov's Terceira Pessoa
Balançando as pernas feito uma criança, a garota comia seu dorayaki esperando a ligação do amigo, que nesse momento estava na casa de show, enquanto ela estava encostada na própria moto.
Limpando o resto do doce que ficou no canto da boca, a morena puxa a cartela de cigarro vendo que já estava ficando sem os 'calmantes', que aos poucos lhe matavam.
Antes que acendesse o cigarro, parou ao sentir o celular vibrar no bolso de sua jaqueta. Puxando o aparelho, viu que seu 'chefinho' estava lhe ligando.
– Eles estão saindo, faça o combinado e apenas siga o carro em que a garota entrar. Não atire, ouviu? – falou assim que ela o atendeu.
– Ouvi, mas se eu perder a paciência eu atiro! – exclamou subindo na moto, conectando o celular ao fone em seu ouvido. – Vou tentar ficar um pouco mais atrás, irei seguí-los até onde der, se ficar nessa perseguição por muito tempo atiro sem pensar duas vezes. Foda-se se ela morrer.
– Assim que eu gosto, gata. Vai com tudo. – ele disse contente, logo desligando a chamada.
Ao colocar o capacete, ela observou o grupo saindo da festa as pressas. A morena riu ao ver o desespero da garota que segurava com força a mão de Kazutora.
– Vamos, entra logo na porra desse carro. – batucou os dedos no acelerador da moto.
Vendo os carros da Toman saindo em alta velocidade, a mulher manteve os olhos fixos do camaro amarelo, que também saiu em alta velocidade.
Com as mãos trêmulas, a loira olhava pelo retrovisor os carros dos amigos entrando em ruas diferentes. Kazutora dirigia em alta velocidade tentando chegar o mais rápido possível em um dos esconderijos da Toman.
– Kazutora, eles estão seguindo só vocês. Pelo jeito os desgraçados não querem nada com a gente, mas sim com Hannah. Toma cuidado. – Baji disse pelo celular, fazendo a mais nova ter os olhos marejados.
– Pelas contas são cinco carros e três motos...
– Na verdade, são quatro motos, Baji, tem alguém mais atrás. – Mitsuya disse, dobrando uma das ruas. – Kazutora, leva Hannah para o esconderijo, vamos tentar ganhar tempo aqui.
Antes que Kazutora ou mais alguém respondesse, o barulho de tiros ecoou por todo lugar. Ao ver o retrovisor ser quebrado por uma das balas, a loira sobressaltou assustada com a situação.
– Estão atrás de mim... Por que? – questionou chorando. – Foram essas pessoas que mataram minha família? Eles querem me matar também?
– Ah, mas que porra, atiraram nos nossos pneus! – Chifuyu gritou chamando atenção deles.
– Kazutora, pisa o pé nesse acelerador! – Baji ordenou o amigo que fez o que mandou.
Vendo os carros perderem o controle e baterem em lugares aleatórios de cada rua, a mercenária puxou sua arma e atirou nos pneus do carro de Baji, que bateu contra um poste.
