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Pov's Yumi Sukehiro

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Pov's Yumi Sukehiro

Sentindo minha cabeça, juntamente de meu corpo, latejar, apertei os olhos com força enquanto suspirava tentando esquecer a dor presente.

Isso tudo é um saco!

Sentindo uma leve pontada na cabeça, rapidamente abri os olhos ao lembrar do que aconteceu ontem a noite. O caminhão... O acidente... Minha moto...

As pressas e de forma nervosa, olhei em volta vendo que estava em um quarto de hospital, os aparelhos ligados à mim explicavam tudo.

– Mas que merda. O que eu tô fazendo aqui?! – me questionei assustada.

A única coisa pela qual eu me lembro é de rolar pelo asfalto enquanto o concreto rasgava minha roupa e arranhava minha pele.

Não, não, não. Não posso ficar aqui!

Mesmo ainda com dor, me ajeitei na cama em que estava deitava e puxei de uma vez só a agulha presente em meu antebraço, por quanto tempo estive tomando soro?

– Preciso voltar pra casa, preciso ir pra casa. – repeti essas palavras para mim mesma.

Ao colocar os pés no chão gélido, quase caí ao tentar dar meu primiero passo, tive que me apoiar no criado mudo ao lado da cama, essa que estava repleta por remédios.

– Hum, talvez vocês sirvam para algo no futuro.

Peguei as cartelas de remédio e as enfiei nos bolsos da roupa hospitalar, essa que era composta apenas por um vestido de cor neutra com dois bolsos na frente.

Enfiando meus pés nas pantufas, andei com calma até a porta. Meus dedos trêmulos tocaram na maçaneta que me deixou arrepiada pelo quão gelada ela estava.

Ao abrir a porta, sobressaltei com a pessoa que estava prestes à entrar no quarto. Meus olhos se arregalaram enquanto recuei passos largos para longe da pessoa.

– O-o quê você 'tá fazendo aqui? – em meio aos meus passos, tropecei nas pantufas que me fizeram cair de bunda no chão. Rapidamente mordi o lábio inferior, tentando reprimir a dor que senti. – Sua namorada ficou viva, vá ficar com ela! Me deixa em paz! – peguei a pantufa e joguei em sua direção.

– Como posso esquecer da única garota que conseguiu acertar um soco seguido de uma joelhada em meu saco? – ele agarrou o calçado, antes mesmo que acertasse seu peito. – Volta pra cama vai, você ainda não 'tá boa.

– Cuida da sua vida! Eu não preciso da sua ajuda, nunca precisei da ajuda de ninguém. – me levantei, me apoiando na ponta da cama. – Vai ficar com sua mina enquanto ela ainda 'tá viva, porque quando eu for chamada para terminar a missão, a última vez que irá ver ela, será dentro de um caixão.

– Por que continua sendo tão agressiva, mesmo depois de um acidente? – ele caminha até mim, se abaixando para ficar de minha altura. – Sabe que fui eu quem lhe salvou, né?

𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒, Manjiro SanoWhere stories live. Discover now