𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓𝐒
─ ᴍɪᴋᴇʏ (ᴍᴀɴᴊɪʀᴏ sᴀɴᴏ)
Uma mercenária que há anos vem tendo sua vida repleta por sangue, suas mãos eram sujas pelo líquido vermelho das pessoas que matava. Ela queria fugir disso, queria se livrar desse fardo que há anos carrega sobr...
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Pov's Yumi Sukehiro
Assim como os três irmãos, olhei para Draken que caminhava em nossa direção, ele guardava seu celular no bolso e segurava com firmeza seu filho.
— Aconteceu alguma coisa para elas não chegarem à tempo para o natal? — Mikey foi o primeiro a se pronunciar.
— Elas não foram para os Estados Unidos comprar presentes pro natal? Então, lá 'tá nevando muito e pelo que parece todos os vôos foram cancelados. Emma disse que pode demorar dois ou três dias pra passar o temporal de neve. — o maior respondeu, deixando seu filho entre mim e Izana.
O loirinho intercalou seu olhar entre mim e seu tio, as íris ônix eram brilhantes e curiosas. Pelo menos alguém da família Sano tinha os olhos brilhantes e o psicológico 100% intacto, suas orbes escuras eram carinhosas e transbordavam ingenuidade.
Encarei o platinado de forma desesperada ao ver a criança esticar seus bracinhos em minha direção, pedindo colo. O Kurokawa riu diante minha expressão e pegou o sobrinho, o deixando sentado sobre suas pernas.
— Elas estão bem? — perguntou, brincando com o garotinho.
— Sim. Chegaram agora à pouco no hotel que estão hospedadas, talvez fiquem sem sinal por conta da neve. — o homem com tatuagem na cabeça respondeu.
— Então, Yumi vai passar natal com a gente! Sem hotel para você, Mikey, seu safado. — Shinichiro exclamou, batendo no ombro do irmão mais novo. — Trouxe até alguns enfeites para decorar essa sua casa depressiva, mas, precisamos comprar mais algumas coisas, e uma árvore!
— Se acalma, Sano. Natal é amanhã. — digo, interrompendo ele que estava animado. — Se quer fazer alguma coisa, ainda tem tempo. Tem 24hrs pra isso.
— Claro que não! Só temos um dia para enfeitar esse lugar e pensar no que vamos fazer para comer. Andem, Manjiro e Yumi, vistam uma roupa que preste e vamos logo. — retrucou apontando para nós que franzimos o cenho.
— O que tem de errado com nossa roupa? Sabe, você não pode nem julgar a roupa alheia, Shinichiro. — Manjiro revirou os olhos, cruzando os braços.
