ᴏ ғɪᴍ ᴏᴜ ᴏ ᴄᴏᴍᴇçᴏ? - ᴄᴀᴘɪᴛ 28

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𝐃𝐚𝐦𝐨𝐧

Todas as vidas, tem uma história, nelas contidas o início, o meio e o fim, mas ultimamente ouso dizer que tem uma controladora entre esses tópicos, ela quem comanda quando começa o clímax, quando ele termina e o último ponto final se aloja. Devemos dizer o claro, o específico e o óbvio, nós temos um plano, o chefe da Yakuza vai cair de um jeito ou de outro, mas não pelas minhas mãos, pelas próprias mãos de Maya Grey.

Em 2 dias eu e Alanna fizemos o impossível, reviramos cada arquivo e com isso encontramos um erro, um arquivo corrompido que levava um erro à outro. Luke Gusman possui uma família linda, sua mamãe intacta como se nunca tivesse tentado tocar em uma arma ou nos assuntos da máfia e sua querida irmã, Alyna Gusman. O recado será apenas Rick, o entregaremos de volta, mas não vivo.

- Onde ela está, não teve coragem de aparecer aqui, não foi??- Gargalhou e cuspiu sangue devido aos socos que eu estava dando no estômago dele.

- Sabe o que você e aquele bastardo não entenderam ainda??- Ele estava preso com correntes que estavam ligadas ao teto. Fui até o balcão e peguei um canivete fino que entraria em qualquer mínimo espaço.- Não entenderam que ela se tornou uma rainha, ela se tornou tudo aquilo que Gusman desejava para a irmã, Alyna Gusman. É Maya Grey que comanda a porra de uma máfia, ela faz o que quiser na hora que bem entender, suas mãos e digitais são invisíveis aos olhos dos tiras, você ainda tem dúvidas sobre quem ela é??- Sorri de canto, sua expressão de completo espanto pela minha descoberta.- Ficou surpreso?? Eu encontrei muito mais do que você imagina. Abre a boca.- Ordenei.

Ele juntou mais os lábios e fez força no maxilar para eu não conseguir abrir com a força bruta.

- Abre a porra da boca caralho.- Segurei o dorso de sua mão e virei a mesma, abrindo um corte em seu pulso até o dedo anelar.

Ele abriu a boca para gritar de dor e nessa hora eu segurei seu maxilar para baixo não o deixando fechar novamente.

- Sabe, eu andei pensando... Antigamente os chefes das máfias quando queriam marcar alguém como sua caça, era apenas escrever seu nome na parte interna das bochechas dos traidores. E parece que você...- coloquei o canivete na boca dele, que começou a gritar e berrar, se debater achando que isso o levaria à algum lugar.- É a minha caça.

Foi letra por letra até que meu nome estivesse completo, agora ele está marcado por mim.

- Agora você vai continuar com essa porra de boca aberta para me falar tudo que eu perguntar, não minta para mim Rick, nós dois sabemos onde isso vai acabar.- Fui até a torneira e enchi um balde de água, nesse balde eu coloquei um temperinho.

- Eu quero saber o que Gusman planeja, não sou otário para achar que ele virá com um tratado de paz sendo que ele tentou sequestrar minha mulher dias antes da reunião.- Com a lâmina no pé de sua barriga e fui à afundando, ele apenas gritava e gritava cada vez mais.- Vamos Rick, não é tão difícil, abre a boca e faz algo de útil uma vez na sua vida.

Enfiei mais um pouco e acho que cheguei no limite dele.

- ELE QUER ELA DE VOLTA, ELE QUER ELA DE VOLTA, É SÓ ISSO QUE ELE QUER.- Franzi o cenho, dei uma risada anasalada e segurei as bochechas dele o aproximando.

- Só isso Rick?? SÓ ISSO??- Empurrei ele com tudo fazendo as correntes darem um tranco em seu braço, pelo grito dele acho que seu braço esquerdo saiu do lugar.

Porra, o que esse filho da puta quer com ela?? Ele quer foder com tudo de novo, quer acabar com ela e disso eu tenho certeza. Peguei o balde de água e de uma vez joguei nele, a água estava puro sal e ao entrar em contato com seus cortes fez arder o dobro do que já estava ardendo.

𝐏𝐔𝐗𝐄 𝐎 𝐆𝐀𝐓𝐈𝐋𝐇𝐎 - por Azzi (reescrevendo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora