ᴘʀᴇsᴇɴᴛᴇ?? - ᴄᴀᴘᴛ 7

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𝐌𝐚𝐲𝐚

Conseguimos, entramos em território inimigo, Alanna conseguiu passar pelas primeiras fases, nesse exato momento estou esperando ela ligar o microfone, os Albuquerque estão me passando informações por um rádio comunicador que pega a milhares de quilômetros de distância, eles me passam coisas básicas como: "ela entrou" "estamos vendo ela".

1h se passou e nada da Alanna ligar a escuta, faltavam 5 minutos para o grande triunfo, na hora da troca de turnos ela iria atacar.

Ela implantou o chip, recebi uma notificação em meu notebook que estava aberto com as câmeras da rua, tentando enxergar qualquer movimentação suspeita ou até mesmo um sinal de Alanna. A notificação...

Chip implantado com sucesso, acesse o campo •menu e configure suas opções.

Deixarei está parte para Alanna resolver, posso acabar com nosso plano. Ela ligou, ligou a escuta e pareceu um tanto quanto ansiosa.

– Que demora em, desgraçada.- Brava o suficiente para dar uma bronca nesse exato momento, já que era para ela ter ligado essa merda no começo da operação.

Siga o plano, estou frente a frente com Damon e ele não parece ter gostado da minha visita.

Ela faz algumas provocações ao Damon e sua trupe, até que ele finalmente se pronuncia, ao ouvir a voz dele meu corpo por inteiro se estremeceu, o arrepio percorreu meu corpo inteiro, que reação é essa??? ele definitivamente vai me dar trabalho. Chegou a hora de ir.

– Alanna, saia daí e mande um abraço da Morte para ele. – Eu estou gostando dessa nossa brincadeirinha.

Meu recado foi dado, ele não perde por esperar, minha presença diante dele será avassaladora. Pelo que percebi ele acha que sou um homem, bom... Ele terá surpresas.

Vamos ver sua cara de suspresa, ou melhor, seu corpo reagindo a mim.

– É ISSO CARALHO. – grito em comemoração, estamos sempre um passo a frente deles e isso não irá mudar.

balada mais tarde garantida?!? – escuto Alanna me cobrando a balada que eu prometi.

– Fica tranquila, gata. Teremos uma baladinha hoje.

Solto uma risada antes de desligar, precisava planejar meu próximo avanço, preciso organizar uma nova reunião.

Alanna chegou poucos minutos depois, provavelmente saíram rapidamente de lá para não ocorrer uma perseguição, desligamos as câmeras das ruas que eles passaram e novamente somos fantasmas, novamente estamos nas sombras.

Quase arrombando a porta, Alanna entra e pula no meu colo.

– Eai, vamos?? – Ela segura meu braço fazendo uma dancinha que na própria mente dela tá dando certo.

– Vamos onde, Lanna?? – Me faço de desentendida. Até fingi estar confusa.

– Ata, Maya. – me olhou com os olhos semicerrados, largou meus braços e cruzou os seus um pouco abaixo dos seios. – Vou fingir que você não sabe que temos uma balada para ir hoje. – Arqueou uma sobrancelha em minha direção.

– Não Rainha, eu não esqueci. – Sorrio desfazendo todo aquele disfarce.

– E então?? O que está esperando?? – disse ela após se levantar e me encarar com as mãos na cintura, com uma feição interrogativa.

– Estamos Trabalhando?? – Continuo sentada, com as pernas cruzadas olhando para ela.

– Faça-me um favor né Maya, levanta daí agora, vamos fazer compras. – Ela foi até mim novamente, só para puxar minha mão impulsionando meu corpo para fora do escritório.

𝐏𝐔𝐗𝐄 𝐎 𝐆𝐀𝐓𝐈𝐋𝐇𝐎 - por Azzi (reescrevendo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora