ᴍᴇᴜ ᴍᴀɪᴏʀ ᴅᴇsᴇᴊᴏ - ᴄᴀᴘɪᴛ 23

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𝐌𝐚𝐲𝐚

Damon me levou para casa dele, mas dessa vez fomos em carros diferentes, só tem mais uma vaga ao lado de seus carros e foi lá que ele mandou eu estacionar, parecia tudo calculado, tudo meticulosamente planejado. Entramos no elevador e sinceramente estava ficando difícil sentir o corpo dele perto do meu e não poder ter ele inteiro para mim, ter cada parte sua inteiramente para mim, mas eu o terei, o terei de corpo e alma, como já tenho seus pensamentos, tenho sua mente focada em mim 24h por dia, o que ele não sabe é que ele me tem o suficiente para repetir cada frase anterior minha, mas eu ainda não darei esse gostinho à ele.

- Entra.- Entrei e agora eu tenho a chance de observar todo seu apartamento, os tons do local são em preto e dourado para os detalhes, o ambiente era como um palácio.- Senta no sofá e tira a calça que você está vestindo, a bota também. Eu já volto.- Ele retirou o blazer do paletó e jogou na bancada, retirei a bota e a minha calça, dobrei e às coloquei no braço do sofá.

Ele voltou com a mesma caixa de dias atrás, tirou a camisa me dando a visão de seu abdômen descoberto, minha boca encheu d'água só de ver, sorri de canto e esperei ele vir até mim, colocou a caixa no chão bem embaixo do meu pé.

- cruze as pernas com a esquerda por cima.- Ele estava basicamente me dando ordens, mas eu deixaria já que eu precisava tirar esses pontos.

- pode ser que você sinta dor, pode apertar meu ombro assim eu vou saber a intensidade da sua dor e se você precisar de pausas eu posso parar quantas vezes você quiser ok??- Ele colocou a palma da mão dele aberta em minha coxa, com a outra mão ele segurava uma pinça apropriada para a retirada dos pontos.

Coloquei minha mão sobre o ombro dele e vi ele segurar o fio preto que ele havia costurado meu ferimento, ele começou a puxar e eu já sentia arder, ele puxava com cuidado, apertei de leve seu ombro e fechei os olhos.

- Fica tranquila minha cerejinha, o primeiro já foi.- Acariciou minha coxa com o polegar da mão que estava espalmada. Jogou o fio em uma vasilha de alumínio e voltou sua atenção à minha coxa.

Ele tirou mais 3 pontos e em todos ele me deu uma pausa para respirar, me acalmava dizendo que estava acabando, observava atentamente minha expressões.

- Esse vai doer, está inflamado com toda certeza, preciso tirar os pontos e ver como vou cuidar. Nesse eu necessito de saber seu nível de dor, não deixa de demonstrar ok?? não que passar dos seus limites.- Damon parecia sempre muito preocupado com meu consentimento, ele sempre pedia minha ordem para tudo que envolvia meu corpo e eu me encanto por isso nele, ninguém nunca pediu minha autorização para esse tipo de coisa, então receber o mínimo de respeito dele era como ser tratada como rainha.

- Tudo bem.- Respondi calma, respirei fundo e foquei minha atenção a ele, senti ele começar a puxar, aquele realmente estava doendo, era como se tivesse me rasgando novamente, resmunguei.

𝐃𝐚𝐦𝐨𝐧

Eu estava preocupado com aquele ponto em específico, tinha medo de fazer ela sentir mais dor do que o esperado, eu deixei a mão leve e puxava com o máximo de delicadeza que eu conseguia. Sua mão que antes estava em meu ombro deslizou até minha nuca, ela segurou os fios do meu cabelo puxando de leve, eu sabia que isso era ela reclamando de dor, mas meu membro achou que fosse outra coisa.

Respirei fundo e terminei de puxar.

- Caralho Damon.- Ela pronunciou manhosa como um gemido, ela gemeu meu nome. Porra eu não sei mais se consigo aguentar isso, ela por si só já mexe comigo, isso ainda mais.

Coloquei a pinça no canto do sofá, descruzei suas pernas e fiquei no meio delas, coloquei minhas mãos no acento do sofá e apertei com força tentando controlar algo incontrolável. Olhei para ela que estava abrindo os olhos, sua respiração rápida e a pele próxima a seu peito esquerdo estava dando indícios de que seu coração estava acelerado.

𝐏𝐔𝐗𝐄 𝐎 𝐆𝐀𝐓𝐈𝐋𝐇𝐎 - por Azzi (reescrevendo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora