ʀᴜssᴇʟ - ᴄᴀᴘɪᴛ 22

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𝐌𝐚𝐲𝐚

Eu entendi tudo assim que ela pronunciou o nome dele, eles trabalhavam juntos para me derrubar, mas hoje o Damon é meu, meu companheiro de trabalho, minha melhor parceria, mas algo ainda faltava, pra que invadir meu território se ela é de outra máfia?? Essa mulher só pode estar de sacanagem.

- Minha família realmente me condena, mas quem rege o sobrenome hoje, sou eu!! Não tem mais ninguém vivo, quer guardar recado aos mortos ou prefere falar diretamente comigo??- Perguntei em tom desafiador, tombei a cabeça para o lado, estávamos eu e Damon com as armas apontadas para ela, ele não parecia exitar em mata-la.

- Bom, eu não me importaria em revirar o túmulo dos seus progenitores, aproveitar e te colocar junto a eles, o que você acha??- Engatilhou a arma e sorriu, mas esse sorriso  não duraria por muito tempo. Damon gargalhou e ela desviou a atenção para ele.

-  Acho que não vai querer matar a chefe de uma máfia em frente ao edifício dela ou vai??- Montinelli perguntou em voz firme, sem tremer na voz e com um sorriso ameaçador.- Faça isso e não só eu, como o resto daqueles que trabalham para ela farão da sua vida um inferno.- Ele dava pequenos passos em sua direção, enquanto uma equipe enorme de milicianos se alastrava pelo local em busca de mais algum dos dela.

- Primeiramente, ela tem que conseguir me matar, não é o que você quer, Kimberly Russel??.- Chutei a mão dela e sua arma voou longe, ela tentou vir para cima de mim, mas Damon impediu, segurou as mãos dela com força e deu uma coronhada em sua cabeça.

- Boa noite Bela adormecida.- Ele falou bem baixinho em seu ouvido e segurou seu corpo mole que iria cair, deitou-a no chão.

- Srta.Grey, Sr.Montinelli.- Um dos milicianos nos cumprimentou e o resto apenas curvou o corpo em nossa direção.- O pequeno exército deles foi detido, temos mortos, reféns e feridos. O que devemos fazer??

- Deixem os mortos empilhados em alguns dos carros que ainda estiverem inteiros e funcionando, ela vai levar de volta todos que ela trouxe. Mandem para enfermaria apenas aqueles que estiverem com ferimentos graves com risco de morte, aqueles com ferimentos leves e superficiais deixem junto aos reféns. Os reféns sem exceção alguma, quero todos no sub-solo, amarrados, com mordaças e sacos na cabeça.- Damon deu todas as instruções para lidar com os subordinados da Kimberly, se aproximou e ficou atrás de mim.

- Eu farei um reunião, quero Alanna presente, avisem ela. Espero que a sala esteja pronta assim que eu chegar, ninguém entra e ninguém sai sem minha ordem ou a de Damon. Que comece o matriarcado.- Pronunciei com um sorriso no rosto, com o ar de superioridade. Deixamos os fuzis nas mãos dos milicianos, eles já sabem que não podem usar minhas armas em hipótese alguma, apenas quem merece pode usá-las

- Levem o corpo dela, não coloquem algemas, não prendam ela, apenas fiquem de olho, se ela fez tudo isso para chegar até mim, ela vai esperar mais um pouco.- Eles levaram o corpo dela, eu me sentei no chão e respirei fundo, aquela porra de ferimento estava doendo demais, eu forcei muito a perna para pegar apoio e atirar, principalmente na hora que subi na moto.

Damon se aproximou, agachou em minha frente, colocou a mão em meu rosto e eu subi o olhar até ele.

- O que você está sentindo Maya??- Ele perguntou calmo e atento as minhas expressões.

- Nada Damon, estou ótima.- Na mesma hora eu senti uma fisgada extremamente forte no local que a bala atravessou, fechei os olhos com força.

- Você sabe que precisa descansar não é?? Isso aqui precisa cicatrizar, mas você é teimosa demais para me obedecer.- Ele colocou a mão por cima do ferimento e sentiu as bandagens, passou os dedos em volta e apertou de leve.

𝐏𝐔𝐗𝐄 𝐎 𝐆𝐀𝐓𝐈𝐋𝐇𝐎 - por Azzi (reescrevendo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora