ᴅᴇᴄᴏʀᴀçãᴏ - ᴄᴀᴘᴛ 6

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𝐃𝐚𝐦𝐨𝐧

Ela entrou em meu domínio, em minha propriedade e ninguém percebeu?? Para que caralhos eu pago esses inúteis, eu quero a cabeça do filha da puta do chefe deles.

Eu estou a ponto de explodir.

– Procurem qualquer vestígio dessa desgraçada aqui, quero impressões digitais, quero gravações, qualquer coisa, certifiquem-se que não há mais ninguém da outra máfia aqui, quero todos vocês trabalhando e não brincando de casinha, porra. – Furioso, era ódio mortal o que eu sentia pelo chefe daquela máfia desgraçada, saio da lá pisando forte e com uma cara que até eu teria medo.

A verdade é que cada passo meu, sinto como se tivesse pisando em ovos.

Entro em meu escritório e quebro a primeira coisa que eu vejo na frente, era uma cadeira, agora despedaçada no canto do cômodo, me sento em minha poltrona e passo minhas mãos em meu cabelo em sensação de impotência. Fraqueza.

Hiperativo, vou até a pequena mesa, separo um copo, alguns cubos de gelo que tirei de um balde pequeno que ia até a boca com cubos de gelo, e praticamente encho o copo de whisky, aquilo me faria pensar melhor. Alguns longos minutos se passaram, até que escutei um estrondo e tanto no chão do meu escritório, um corpo de um homem, vivo e consciente, estava desesperado, não o reconheci.

– Sr. esse homem não está registrado em seus arquivos e pelo que a Srta. Lourence nos alertou, ele chegou junto a aquela mulher de hoje mais cedo.

O encaro, ele me olhou com espanto, abaixei minha cabeça e soltei uma gargalhada, levo meus olhos novamente para ele, sem levantar a cabeça, o que dava um ar frio e completamente doentio ao meu olhar.

– Leve ele ao galpão 12. – um olhar surpreso do segurança foi o vislumbre perfeito, eu já sentia o êxtase cobrindo meu corpo. Seus passos fundos o ajudaram a chegar mais rápido e alcançar o colarinho do homem. Que foi levantado e arrastado com tamanha facilidade.

– Certo Sr. – nada mais que isso foi dito por nós, apenas pela minha nova vítima.

Gritos. A porra do meu combustível.

"Onde irão me levar??" "O que irão fazer comigo??" "Me ajudem" "Socorro".

Mal sabia ele, que alí ninguém moveria um dedo para ajudá-lo, ele já poderia ser considerado morto, me levanto de minha poltrona e vou em direção a porta que estava aberta, vejo ele sendo desacordado e sendo arrastado até o elevador. A porta se fecha e tive a premonição perfeita, ele iria sofrer.

– Você receberá um presentinho, Morte. – Viro um gole grande e até que o líquido secasse no copo. Fecho a porta em seguida, rodando meu corpo com um sorriso no rosto.

Vicente e Kimberly ainda não tinham ido, estavam esperando para minha próxima ordem. Os chamei até meu escritório, o que era difícil de acontecer, até porque ninguém entra em meu escritório, apenas colocam o pé na porta.

– Cala sua boca Vicente. – vejo Kim repreendendo ele e dando um tapa com o dorso de sua mão, no abdômen dele. Entraram com a mesma cara de hoje de manhã, Vicente estava irritante como sempre.

– Desembucha Montinelli, não estou muito feliz de estar nesse inferno até agora. – Kim esbraveja.

– Eu estava adorando o showzinho, até aquela gostosa piscar para Kimberly. - diz Vicente descontente. – Logo pra Kimberly, com uma delícia dessas do lado dela??? Como que pode isso??

– Dá pra você calar a porra da boca Vicente?? – Kim da uma olhada de canto pra ele como se fosse mãe de uma criança de 5 anos. O mesmo abaixou a crista e foi se sentar. Mas se manteve em pé quando limpei a garganta antes que ele encostasse essa bunda imunda nas minhas coisas.

𝐏𝐔𝐗𝐄 𝐎 𝐆𝐀𝐓𝐈𝐋𝐇𝐎 - por Azzi (reescrevendo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora