ᴏ ʙᴀɪʟᴇ - ᴄᴀᴘᴛ 11

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𝐃𝐚𝐦𝐨𝐧

Estava tudo calmo durante aquela semana, devo admitir que foi até sem graça, meus dias estão parados e sem nenhum pingo de adrenalina, mas tem algo que me deixou em alerta, o convite chegou e se chegou para mim, para todos os outros não foi diferente. O baile será hoje, estou realizando os últimos procedimentos para minha saída.

Acabo escutando alguns murmurinhos diante de minha porta, mas não entram. O telefone toca.

- Sr, temos um problema.- nada mais foi dito, apenas encaixei o telefone no gancho novamente e fui em direção a minha porta.

Hoje nada poderia dar errado, hoje deveria estar tudo preparado para minha saída, sem erros, sem falhas. Vou andando rapidamente até o centro de operações, onde se localizava um grande aglomerado de funcionários.

- Voltem a seus postos por favor.- peço com calma para aqueles que estavam parados na porta, impedindo minha passagem.

Eles apenas saem andando rápido e se sentaram em suas mesas, mas pude analisar que não voltaram a seus trabalhos. Os fitei com os olhos, mas sem perca de tempo entrei naquela sala.

Observo todos os computadores e notebooks desligados.

- Posso saber o motivo de todos vocês não estarem trabalhando??- digo seriamente na intenção de receber a explicação.

Lourence que se encontrava nesta sala veio até mim, com passos largos querendo chegar mais rápido.

- Sr, todos os dispositivos utilizados por nós funcionários não estão funcionando, se apagaram e não ligam de forma alguma.

Penso em tudo rapidamente, se conseguiram desligar todos os dispositivos, eles não estão apertando um botão por vez, estão fazendo tudo isso em uma chave só, estamos chipados.

- Vamos para a entrada, lá tenho como dizer a todos do edifício o que está acontecendo.

Saio da sala e vou direto a entrada. Alguns dos funcionários que estavam na sala comigo foram em direção aos outros ramos e escritórios do local, em poucos segundos todos estavam para fora e apenas esperando meu comunicado.

- Atenção todos, nós estamos chipados. É provável e cabível que quem nos chipou seja aquela mulher que conseguiu entrar aqui, eu não quero nenhum de vocês para fora desta porra de edifício até todos os dispositivos ligarem novamente.- minha paciência já foi para casa do caralho faz muito tempo.

Todos ficam com olhos arregalados e cochichando algo nos ouvidos dos colegas mais próximos.

Uma luz branca refletiu por todo o local, o telão se acendeu. Todos se viraram para o mesmo, queriam ver o que estava por vir.

Agora a gravação de uma pessoa com a máscara e o manto da morte fora começada, tal pessoa estava em um fundo totalmente cinza, até que finalmente o recado fora iniciado por uma voz metálica que ecoava das caixas de som que eram conectadas com o telão.

- Senhoras e senhores, devo dizer que entrar no forte de vocês foi mais fácil do que pensei.

Todos escutavam com atenção, não querendo perder nenhum detalhe do vídeo. Meu ódio estava aparecendo novamente, eu estava sendo desafiado diante do meu próprio monopólio.

- Nos encontraremos, nos veremos e como sempre nos enfrentaremos. Vá preparado Damon Montinelli, quando entramos nessa batalha por poder não foi para brincar, nossa partida de damas encerra hoje.

Filho da puta.

- Não se esqueça, até o último segundo de uma música.

A risada da morte foi a última coisa que ecoou pelo local, todos ficaram em silêncio após o telão desligar. Logo em seguida todos os dispositivos ligaram e todos ficaram surpresos com tamanho poder que o outro lado tinha sobre nós.

𝐏𝐔𝐗𝐄 𝐎 𝐆𝐀𝐓𝐈𝐋𝐇𝐎 - por Azzi (reescrevendo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora