sᴀʙᴏʀ ᴅᴇ ᴄᴇʀᴇᴊᴀ - ᴄᴀᴘɪᴛ 21

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𝐃𝐚𝐦𝐨𝐧

Agora eu entendia os motivos de muitas coisas, eu entendia a marra da Maya, eu entendia sua autoridade, seu complexo de superioridade, sua audácia, sua coragem, entendia muito sobre ela só de saber que Santino é seu pai, o que me é estranho já que o mesmo nunca teve uma mulher ao seu lado, principalmente uma para ser sua esposa. Outro ponto não se encaixava, quando ela roubou meus cassinos, o nome que foi colocado era "Philip Grey" e nada disso fazia sentido, mas eu descobriria, eu descobriria tudo.

Ao longo da reunião a firmeza em tudo que Grey falava me deixava intrigado, sua voz mexe comigo e não é de agora que eu tenho convicção em falar que tudo nela mexe comigo, sua forma de agir principalmente, a marra que eu faço questão de me esforçar em tirar, sua personalidade que me afeta o suficiente para fazer um bom estrago.

- Então é isso que temos, até a reunião Mor teremos mais para apresentar, por enquanto nosso trono está a caminho.- Ela pronunciou aquilo com calma e sem volta, ela tem certeza de tudo que diz, ela tem a vitória em tudo.

- Ótimo Maya, tenha em mente de que nesse dia você terá todos os meus maiores inimigos presentes, agora que você e Damon estão juntos, quero vocês como a melhor dupla, quero vocês no topo, quero que coloquem ordem no dia da reunião Mor.- Ele se levantou e se apoiou com as mãos na mesa, olhando fixamente para nós dois.

Me levantei junto à ele e estendi minha mão até Maya, já que pela sua perna ferida ela tinha dificuldade em se levantar. Segurou minha mão e se levantou, Santino e ela apertaram as mãos como se não tivessem laços maiores, logo depois Santino fez o mesmo comigo. Levamos eles até a saída, que sem muito enrolação foram embora.

Eu estava com um pressentimento um pouco ruim, então fiquei o tempo inteiro com ela, ficava atento a tudo. Assim que entramos escutei o barulho de uma das janelas do edifício quebrando, ela se virou rápido e sentiu dor, gemeu baixo, enquanto todos resto do edifício ficou em silêncio e assustados.

- Que merda é essa??- Olhamos em volta e vimos uma bomba pequena que foi atirada naquela janela.- Quero carros patrulha da milícia por todo canto agora, desativem os alarmes, soem as sirenes para o esquadrão, ativem as armadilhas...- Ela deu todas as ordens em voz alta, aqueles que tinham o que fazer logo se mexeram e foram atrás, o som das sirenes atingiu nossos ouvidos, Maya sorriu de canto um tanto quanto maléfica e olhou em meus olhos.- Temos visitas.

- Vamos brincar minha rainha??- Nas horas em que éramos Demônio e Morte, eu tinha outro apelido para dar a ela. Me aproximei com um sorriso no rosto, ela segurou minha nuca e puxou meu rosto em sua direção, antes de selar nossos lábios ela desviou, levou sua boca até minha orelha.

- É óbvio meu demônio, comandaremos nosso exército, nossa horda.- Ela sussurrou, passando suas unhas pelo meu couro cabeludo, fechei os olhos e sorri malicioso.

- Me faça seu, Morte.- Ela desceu as mãos pelo meu corpo e se afastou, olhei em seu rosto e à vi mordendo os lábios. Apenas segui ela, seus passos eram rápidos, mas ela ainda mancava, entramos no elevador e ela apertou o botão "SA". A porta se fechou, a respiração dela ficou mais pesada, outra mania dela era morder os lábios sempre que se sentia no poder e na liderança.

- Que se foda.- Me virei em sua direção, ela colocou os braços na frente, segurei seus pulsos e prendi na altura da cabeça com uma mão só, a outra coloquei em sua cintura, pressionando a mesma, colei nossos lábios iniciando um beijo intenso, ela aprofundou o beijo, nossas línguas atuavam em sincronia, nossos movimentos, tudo era incrível, o sabor dela era melhor que o meu sabor favorito, "cereja".

O elevador apitou, chegamos no andar correto, ela me afastou com o quadril.

- Realizou seu sonho, meu Demônio??- Ela perguntou olhando nos meus olhos.

𝐏𝐔𝐗𝐄 𝐎 𝐆𝐀𝐓𝐈𝐋𝐇𝐎 - por Azzi (reescrevendo)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora