— oh Deus, Joshua! Olha o que você fez com a mulher! - Dytto me olha brava mas sorri vendo Megan que a olha curiosa - Oi pequena! Você é tão linda!

— obrigada. Você é amiga do papai? - ela pergunta e Dytto assente.

Escuto alguns barulhos na cozinha e vou até lá. Sinto minha respiração acelerar ao ver o pequeno sentado na cadeirinha de comer.

— Tony? - digo em um sussurro, minhas pernas estão moles mas me obrigo a andar até ele. Quando ele me vê sorrir com dois dentinhos em meio a boquinha sem dente.

— papa! - ele diz e estica os pequenos braços em minha direção pedindo colo.

— meu amor! Eu sinto tanto por não estar aqui quando você nasceu. Desculpa o papai? - digo quando o pego. Beijo sua bochecha, sua cabeça, cheiro seu pescoço sentindo seu cheirinho o fazendo dar uma gargalhada gostosa.

Vou para a sala com ele no colo. Meggy vem até mim quando eu sento no outro sofá já que Any está deitada em um.

— você agora vai fica papai? - ela pergunta enquanto eu a abraço de lado e lhe dou um beijo em sua cabeça.

— vou sim. E nunca mais irei para nenhum outro lugar. - digo mais pra mim do que pra ela.

Eu nunca mais sairei do lado da minha família.

— eba! Quer ver meu quarto? A mamãe comprou uma bola muito legal! Ela brilha!

— vou sim.

[...]

Megan cansou rápido demais e já está quase adormecida. Ela fecha os olhos e eu fico fazendo carinho em seu cabelo, quando me levanto da cama para sair do quarto, ela segura minha mão e abre um pouco os olhos.

— fica, pur favo. Eu tô com medo. - ela diz baixinho quase que eu não consigo ouvir.

— está com medo de que, pimentinha?

— de você i embora de novo. - sua fala faz meu peito doer.

— eu não vou. Eu prometo, quando você acordar eu vou estar aqui, ok?

— ok. Mas fica mais um poquinho. - ela diz e eu assinto.

Quando ela finalmente mergulha em um sono profundo consigo sair do quarto.

[...]

— cadê os sobrinhos mais lindos que eu tenho?! - Sofya diz sorrindo mas para assim que me vê. Ela, Sina e Joalin estão estáticas.

— e você tem outros sem ser os meus filhos? - digo e elas arregalam os olhos.

— eu acho que tô tendo alucinações. - diz Joalin.

— se você está tendo eu também tô. Estou vendo o mesmo que você. - diz Sina.

Sofya continua calada me olhando fixamente. Uma lágrima sai de seu olho e logo várias começam a sair desenfreadas.

[...]

— como? Quando? Você morreu mesmo? Como é o céu? Ou melhor, como é o inferno? Tenho certeza que foi pra lá que você foi. - Joalin diz rindo em meio ao choro e eu lhe dou um tapa em sua cabeça.

— eu não morri mas olha ganhei cicatrizes maneiras. - digo sorrindo mostrando as cicatrizes em meu abdômen e cabeça e ela aperta o da minha cabeça perguntando se está machucado e eu rio negando.

Sofya liga para todo mundo, e quando eu digo todo mundo, é todo mundo. Além dos nossos amigos e família, ela ligou para o Max e a namorada dele, ligou para Matt e Hugo namorado dele, ligou para Emma e Ethan, ligou para a Suzie e mandou ela trazer o namorado.

Ela chamou até o John, que segundo a minha pimentinha, ele e a Any estavam conversando muito.

E minha filha não gosto nenhum pouco dele assim como Anthony que sempre começa a chorar quando o Jhon tentava pegar ele. Sou um pai orgulhoso.

Quando eles me viram, minha mãe assim como o meu pai quase foram parar em um hospital, Noah comprou água benta pela internet para tacar em mim e quase chamou um padre para fazer um exorcismo dizendo que eu era uma assombração, krys jogou um desodorante em mim para ver se eu não era um fantasma.

Bailey, Lamar e Alex me bateram por fazer eles chorarem, as garotas vieram me abraçar, Sam e Tay choraram e Cristopher me deu um soco no olho que está roxo. Matt e Hugo ficaram me apertando para verem se eu era de verdade. Max arregalou os olhos e quase se ajoelhou na minha frente dizendo que não deu em cima da Any na minha ausência.

Quando a festa acabou, alguns foram embora como Max e a namorada, Jhon, Matt e Hugo, Suzie e o namorado mas os outros não. Foi um sacrifício para conseguir por todos na casa, tinha gente dormindo na cozinha, na sala, nos quartos das crianças, no escritório da Any, os únicos cômodos da casa que estava sem pessoas era o banheiro e o meu quarto e de Any que só tinha nós dois.

— oi. - digo deitando ao lado dela.

Agora que tudo se acalmou eu estou nervoso. Será que ela ainda me ama? Não foram um ou dois meses longe, foram um ano com ela achando que eu tinha morrido.

— oi. - ela diz e parece estar nervosa.

Ficamos em silêncio, respiro fundo e olho pra ela.

— você ficou com alguém durante esse tempo? - dizemos os dois juntos.

•O SOLDADO•beauany [Concluído✓]Where stories live. Discover now