Parte 17

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- Aí meu Deus você está bem? Pergunto como eu fui cair da escada em cima dele.
Tento me levantar e ele aperta os braços em volta do meu corpo.
- Não se mexa agora, fique quietinha aí.
- Tudo bem, tudo bem não mexo. Então ele começa a rir.
- Você realmente está rindo, não acredito.
- É que foi bem engraçado, você costuma cair assim, escadas deveria ser proibidas para alguém com a sua altura.
Abro e fecho a boca, aperto o punho e levo a boca mordendo para não gritar um palavrão.
- O que foi o gato comeu sua língua?
- Você com memória ou sem memória continua sendo um idiota. Falo e me movo para ficar em pé a porta se abre e Caro aparece.
- Não posso deixar vocês um minuto que já estão se pegando, beleza volto depois não vou servir de vela.
- A idiotice é de família. Consigo com muito custo ficar em pé.
- Vem, deixa eu te ajudar. Digo.
- Não vou nem perguntar como vocês conseguiram ficar embolados no chão.
- Acho melhor chamar uma ambulância... Digo.
- Não eu consigo sozinho.
- Tem certeza?
- Tenho só queria desfrutar mais do seu corpo colado ao meu. Carolina gargalha e a olho feio.
- Pelo jeito você está ótimo.
Ele sorrir e Deus eu queria tanto que esse sorriso fosse só meu, me recomponho e pego o material que estava no chão apoiando na máquina.
- A empresa Dias está aí.
- Ah então. olho pra ela e vejo Ruggero me observando e Caro só faz rir.
- Vou fazer eles entrarem. Saiu da sala e me encosto na porta caramba pensar em dizer Adeus e realmente fazer é mais difícil do que pensei.
- Karol está tudo bem? Lis pergunta.
- Está sim, faz a equipe do Dias entrar eu volto em um minuto.
- Kah eu queria te pedir uma coisa. Ela sorrir e parece envergonhada.
- Pode pedir Lis, aconteceu algo?
- Não.. quer dizer sim, eu estou grávida.
- Aí meu Deus parabéns, você está feliz?
- Muito, estávamos tentando há algum tempo.
- Então sim parabéns, me lembre de não deixa-la pegar peso por favor, vamos cuidar desse bebezinho. Ela sorrir e me estende uma sacolinha.
- O que é isso?
- Ler e me diz o que acha?
Abro a sacola e tem um porta retrato com um ursinho na ponta.
A mamãe e o papai me colocaram no forninho e eu não vou demorar muito aqui então titia quero saber aceita me amar por toda a vida e ser a minha mamãe de coração. Aceita ser a minha dindinha?
Minha boca está aberta e lágrimas escorrem por meu rosto.
- Lis....
- Me daria a honra, você me ajudou tanto e me ensinou tanto também quero poder dividir a minha alegria com você. Ela põe as mãos na barriga sorrindo.
- É claro que aceito, aí eu vou madrinha estou tão feliz, olha você tem que se cuida já fez a primeira ultra, está comendo direitinho não pode ficar fraca tem..
- Calma aí chefinha, freia o trem nós estamos bem e agora com uma madrinha o time está completo. Ela me abraça.
- Vou fazer a equipe entrar.
- Ah eu venho com você, essa notícia apagou tudo o que eu estava sentindo.
- É por ele não é? Eu sei que você nunca falou nada, mais sempre observei como ele te olhava toda vez que vinha aqui.
Sorrio e beijo sua mão.
- Está tudo bem, eu só preciso de um tempo.
- Fernando Dias. Cumprimento.
- Karol Sevilla. Ele fala e beija minha mão e me apresenta a uma mulher e outro homem.
- Me acompanhe, Lis pode pedir um café pra gente, peça alguém para servir não quero a senhorita em pé muito tempo. Ela me olha feio e dou risada.
- Então Fernando essa é Carolina minha sócia. Ele aperta a mão de Caro e mostramos os lugares no sofá eles se sentam e Fernando da a volta sentando ao meu lado, Caro troca um olhar comigo e a porta se abre e Ruggero sai do banheiro e para observando a todos.
- Meu irmão Ruggero.
- Muito prazer Ruggero. Ele dar um aceno de cabeça e senta do meu outro lado, aí meu Deus agora fiquei nervosa, Caro pigarreia e começa a falar, eles explicam como podemos fazer em algum momento da explicação a mão de Fernando alisa a minha e fico totalmente desconfortável, retiro minha mão rapidamente fazendo-o dar um sorriso sem graça.
Observo de canto de olho Ruggero fechar os punhos tão forte que os dedos ficam brancos, troco um olhar com Carolina que faz um aceno de cabeça.
- Desculpe interrompe-los eu preciso resolver uma coisa de última hora, mais a Carolina vai assinar tudo por mim.
- Mais Karol, será que poderíamos conversar depois? Ele pergunta e estranho.
- Acho que todas as dúvidas podem ser tratadas com Carolina. Ele levanta e vem até a mim.
- Pode me dar seu telefone, eu... Eu realmente fiquei interessado em você e queria te conhecer melhor quer dizer se você quiser claro.
- Oh eu... É... Desculpe mais não sou uma boa companhia no momento. A reunião continua seguindo mais sei que os olhos de Ruggero estão queimando os meus.
- Eu entendo, pode me ligar se sentir a vontade para conversar. Ele retira o cartão do bolso e coloca nas minhas mãos. Nem tenho tempo para processar a mão de Ruggero segura meu cotovelo me arrastando da sala e batendo a porta, ele não para e Lis me encara assustada faço um aceno de cabeça que está tudo bem ele entra em uma das salas que armazenamos matérias e fecha a porta me encostando nela, seu rosto descansa no vão do meu pescoço e sua respiração está forte muito forte e seu corpo está tremendo, fico em silêncio e espero por ele, pois é tudo muito confuso pra mim também, demorei muito para perceber que ainda o amava de verdade e quando fiz ele se perdeu e não sei como recuperá-lo e também não posso exigir isso dele, caramba não sei nem como reagir a isso.

Se Não Fosse Você.Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ