Parte 33

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- Oi mano. Fala Caro entrando em casa.
- Oi, estava com Agus? Pergunto.
- Não porque?
- Ele esteve aqui atrás de você.
- Sério? Vou ligar pra ele.
- Não seja cruel com meu amigo e dê logo a chance que ele merece.
- Vou pensar, vou pensar, e você como foi?
- Bem, fiquei com os estagiários, sabe conheci uma garota ela é mais velha que a Male deve ter seus vinte seis anos muito legal.
- Não me diga que está dando em cima da garota.
- Tá louca Carolina eu amo a Karol. Ela estala a língua.
- Ela também te ama e está sofrendo.
- Eu sei...
- Fui com ela na consulta, ela vai fazer o tratamento.
- Isso é muito bom.
- E você não vai fazer nada?
- Não sei mesmo o que fazer, vou aceitar que perdi. Falo subindo para o meu quarto.

No outro dia acordo tarde e desço pra almoçar, Mike me chama para o treino pois amanhã temos jogo.
Estavamos treinando alguns passes mais não consiguia me concentrar o treinador me mandou para o chuveiro antes de terminar, depois que termino fico conversando com ele e quando saiu encontro Agus abraçado com Carolina, dou um tapa na cabeça dele.
- Porra...
- É pra você ficar esperto e cuidar bem da minha minha irmã.
- Eu já estou cuidando seu idiota ela resolveu me aceitar.
- E você está na hora de ficar esperto também não acha? Caro questiona.
- Não sei do que está falando.
- Acabei de deixar Karol no escritório pra fazer a entrevista, Rugge vá atrás dela agora, fale tudo o que está sentindo tudo que aconteceu.
- Ela não vai me ouvir.
- Ela não tem escapatória, vai ficar pra fazer a entrevista não pode sair de lá.
Vai eu te mando o endereço.
- Tá eu vou. Saiu correndo e entro no carro, ligo o GPS o lugar é bem perto só algumas quadras.

Entro no prédio e aperto o elevador, vejo Karol sentada e aperto o botão e a porta de vidro destrava ela continua de cabeça baixa e me aproximo.
- Será que agora você pode me ouvir.
Ela levanta a cabeça no susto.
- O que está fazendo aqui, vá embora Ruggero.
- Eu vou, mais depois que você me ouvir. Ela não diz nada e me aproximo mais me abaixo diante dela.
- Eu errei, errei feio em cair na pilha dos outros e não justifica, mais eu cancelei tudo antes mesmo da gente ficar, antes mesmo de sentir tudo o que sinto por você, e Deus eu não sinto pouco é muito mesmo, o que eu sinto é tão grande que esta me deixando louco, Karol eu nunca amei ninguém como eu amo você, por favor me dar mais uma chance eu não vou te decepcionar.
Ela fica em silêncio e eu já estou perdendo as esperanças.
- Sabe que a maluca da relação sou eu não é? Um sorriso se abre no meu rosto.
- Sem dúvidas, mais acho que você está me contagiando maluquinha.
- Se não me roubar mais bebidas, e prometer não esconder mais nada de mim, podemos... Nem deixo ela terminar já estou de pé puxando ela pra cima e beijando sua boca loucamente, as lágrimas caem dos meus olhos e não me importo, Karol sorrir e seca minhas lágrimas.
- Eu te amo maluquinha te amo muito.
- Eu também te amo Rugge.
Aperto ela em meus braços e ficamos em silêncio até ouvir passos no corredor.
- A recepcionista deve avisar que o diretor chegou.
- O que quer fazer? Deixo nas mãos dela o que ela resolver a gente se ajeita.
- Vamos embora agora.
- Tem certeza?
Ela rasga os papéis que estavam em suas mãos e pega na minha mão me arrastando da sala, corremos pelo corredor até o elevador.

Estaciono de frente ao porto e ajudo Karol a descer, caminhamos um pouco pela areia e depois nos sentamos para assistir o por do sol.
- Achei que ia enlouquecer sem você garota.
- Eu também senti sua falta Rugge, não quero nunca mais ficar assim.
- Eu também não. Beijo seu pescoço, e ela se vira me olha nos olhos, e finalmente vejo o brilho e o carinho refletido neles.
- Nós precisamos conversar, eu não sei como contar isso, eu tenho um problema Rugge... E quero que você saiba porque faz parte do meu tratamento e não quero esconder nada.
- Não vou perguntar o porquê, pois não estou aqui pra te julgar mais quero que saiba que pode contar comigo, eu entrei em pânico quando abri a porta do banheiro e vi você caída ali.
- Você me viu? Faço que sim.
- Eu te levei para enfermaria.
- Eu não sabia que tinha sido você eu...
- Não tem problema eu sabia que estava puta comigo e não iria querer me ver ali, o problema disso tudo é sua mãe não é? A Caro me contou a discussão que teve com ela.
- Acho que sim, mais não quero culpar ninguém eu que não consigo me controlar e já entendi isso, só preciso seguir a risca o que o médico me falou e tentar.
- E eu vou esta aqui ao seu lado te ajudando você vai sair dessa. Ela sorrir e me abraça.
- Obrigado.
- Não tem que agradecer, agora me conta o que Jorge falou pra você? Ela faz careta
- Ele é um idiota completo, me seguiu até aquela sala, a proposito, porque a songamonga te abraçou?
- Songamonga? Prendo a risada.
- É mais conhecida como Fernanda. Explica. - Isso é ciúmes? Ela revira os olhos.
- Ah, ela me pediu desculpas pelo baile e que estava arrependida.
- E você acreditou? Eu não confio naquela garota.
- Eu não confio, nem desconfio, quem eu quero está aqui e pra mim é isso que importa.
- Com tanto que ela fique longe de você está tudo bem, se não dessa vez eu vou fazer ela da uma voltinha no inferno.
- Não seja má, vai que ela se arrependeu mesmo.
- Não estou entendendo vai defender ela?
- Não jamais, você tem toda razão não vou nem olhar pra ela.
- Acho bom. Tentei mais não consigo tinha que rir da cara de mandona.
- Você é mandona demais mulher e eu adoro cada detalhe seu. Ela rir.
- Tenho terapia segunda depois da aula, você quer vir comigo?
- Eu adoraria maluquinha mais estou de castigo. Ela me encara e depois desata a rir.
- É sério isso, Ruggero Pasquarelli o fodão de castigo?
- Está zoando com a minha cara mocinha.
- Talvez.
- Meu pai me colocou de castigo estou trabalhando na empresa por conta do que aprontei com...
- Sério que seu pai fez isso?
- Sim então não era só você que estava me punindo.
- Tenho que agradecer meu sogrinho ele é dos meus. Estreito os olhos pra ela.
- Acho que me deu vontade de arrancar suas risadas a força, só pra você parar com esse sorrisinho.
- Não Ruggero, deixe suas mãos quietas onde estão. Ela fala já levantando pronta pra correr.
- Acho que não, elas ganham vida própria quando estão perto de você.
- Aí meu Deus. Karol faz uma cara de desespero e corre, eu levanto correndo atrás dela, consigo alcança-la e caímos os dois na areia.
- Não é justo você com essas pernas que é o dobro da minha iria me alcançar rapidinho.
- Essa é a minha vantagem.
Prendo seu corpo em baixo do meu e seguro suas mãos em cima da cabeça beijo seus lábios e falo através do meu beijo o quanto eu senti falta dela e o quanto a amo e não vou deixar que nada nem ninguém nos separe.

Se Não Fosse Você.Where stories live. Discover now