Capítulo 45

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Está nos braços de Ruggero senti-lo me abraçar e dizer que vai ficar tudo bem e que não somos irmãos foi como se tirasse um peso do meu coração.
Mais quando aquela Ema bateu na minha porta fiquei sem entender nada, nada até ver a expressão no rosto da minha mãe, logo lembrei das fotos no escritório, uma foto da minha mãe mais nova era... Era ela, é ela.
- É ela... Eu grito e todos me encaram.
- Mãe, é ela não é? Minha mãe começa a chorar e já sei que é.
- Ela o que gente, não estou entendendo mais nada. Michael fala e Malena pede para ele ficar em silêncio.
- Fale querida diga o que veio dizer.
Meu pai fala mais não tira os olhos de Carolina que chorando encara Ema.
- Eu... Procurei por vocês por muito tempo, meus pais sempre me ajudaram, desde quando eu tinha dez anos eu decidir que queria conhecer meus pais biológicos.
- Não é possível. Caro sussurra.
- Até que eu consegui uma pista com um detetive, era um tiro no escuro eu não sabia o que poderia encontrar.
Ela encara a todos e seus olhos param em Karol.
- Mais a semelhança com cada um me fez perceber que eram vocês, principalmente com você.
Ela levanta a blusa e mostra uma marca de nascença e eu reconheço porque conheço o corpo da minha garota como a palma da minha mão ela tem uma igual, Karol ofega e levanta a blusa mostrando a sua.
- Eu só queria que soubessem que eu procurei por vocês e finalmente encontrei, sou a irmã mais velha.
Ela dar de ombros com lágrimas nos olhos.
Malena parece despertar do transe e caminha em direção a Ema abraçando-a, Mike faz a mesma coisa, troco um olhar com Caro que cruza os braços assustada.
Ema se vira para mim e Karol.
- Sabe, o quanto é estranho saber que meus irmãos se amam e são namorados, mais estou aprendendo a lidar com isso.
Karol começa a rir, na verdade ela tem uma crise de riso sem controle.
Meu pai abraça Ema e chora muito.
- Desculpe por não te achar filha eu estava tentando.
- Está tudo bem, eu não os culpo, eu tive pessoas maravilhosas comigo, eu só queria saber de onde eu vim e se tinha mais alguém e olha só, tenho tantos irmãos. Ela sorrir e se aproxima da mãe. Acaricia seu rosto, a mãe de Karol não fala nada só chora e Karol me aperta ao seu corpo ainda rindo.
- Maluquinha está me assustando com sua crise de riso. Sussurro.
- Eu briguei com você por ciúmes dela, ela é sua irmã tem noção da loucura.
E volta a rir não me contenho e dou risada, porque eu também pensei que ela estava flertando comigo quando perguntou se eu amava a Karol.
- Essa novela mexicana toda me deu fome, vou pedir pizza.
- Vem vou com você. Karol fala e sai com Caro até a cozinha.
No final estamos todos sentados no sofá comendo pizza ouvindo atentamente toda a história de Carolina e de Ema e até agora meu corpo ainda está tremendo por toda essa situação mais principalmente pelo pavor que foi pensar que Karol fosse minha irmã.

- Ainda não acredito que descobrimos uma irmã, e que ela estava tão próxima da gente.
Karol fala assim que entramos no seu quarto.
- É ainda assustador, eu nunca senti tanto desespero junto Karol, me senti um filho da puta por ter ido pra cama com você, por pensar em você e por deseja-la tanto, achei que poderia morrer só por sentir isso.
- Nem me fale, eu surtei quase arranco a cabeça do teu pai quando ele me confirmou. Dou risada.
- Eles não podiam ter escondido algo assim, não sei como Male sabia mais depois vou ter uma conversa com ela.
- Espero que as surpresas tenham terminando não aguento mais é sério.

Uma semana se passou e agora estamos aqui em casa reunidos no domingo porque Gastón pediu um almoço em família.
- Então estou feliz que estão todos aqui. Ele sorrir para Carolina mãe de Karol e para Ema.
- Senhor Bruno, eu sei que já tenho mais eu quero oficialmente pedir a mão da Male em casamento.
- Amor?
- Sim Male, eu sei você sempre diz que já somos casados aqui. Ele põe a mão no coração. - Mais eu quero tudo com você e por isso vim pedir ao seu pai.
- Você tem a minha benção Gastón. Meu pai põe a mão em seu ombro.
- Um brinde aos noivos gente. Caro levanta a taça.
- Ei mocinha isso não é forte demais para você? Ema questiona e Caro a encara seria, uhhhh vai dar merda.
- Tá me achando com cara de pre escolar garota.
- Caro. Malena repreende.
- Nada de Caro..
- Você é a mais nova irmãzinha só estou te cuidando.
- Cuida do Rugge também.
- Eu cuido, mais se ele fizer a Karol sofrer eu corto o pescoço dele.
- E eu as bolas. Caro complementa e elas batem a mão uma na outra.
- Ei desde quando o assunto virou pra mim.
- Desde que somos uma família unida. Caro completa e pisca o olho para Ema.
- Ok, Mike estamos em minoria aqui.
- Já aceitei Rugge, não posso fazer mais nada, essa casa está dominada por elas.
Meu pai rir e vejo a mãe de Karol rir também.
- Papai uma perguntinha assim sabe...
- Pergunte Caro. Ela morde o lábio um pouco receosa e fico sem entender.
- Meu nome, de onde veio?
- Sua mãe. Todos nos concentramos no que ele diz.
- Ela dizia que Carol foi alguém importante pra mim e deu o nome dela a você.
- Minha...mãe ... Ele faz que sim e a mãe de Karol está surpresa.
- Sua mãe era admirável Carolina. Escutamos ela dizer.
- Eu sei Carolina eu sei. Rimos e terminamos o jantar.
- E agora vamos comemorar. Caro grita agitando as mãos no ar e liga o som e pronto a grande família está em festa.

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