Se Não Fosse Você.

Capítulo 51

- O que faz aqui? Pergunto quando vejo Candelária na porta dos meus avós.
- Ver você gatinho acho que está sozinho demais.
- Vá embora Candelária não estou de bom humor hoje.
- Não me importo, vou fazer seu humor voltar rapidinho.
- Eu tenho namorada achei que soubesse disso.
- Ela não está aqui, e tenho certeza que você não quer vê-la tão cedo.
- Foi você não foi?
- Eu o que?
- Que mandou a foto.
- Digamos que tenho participação, mais em minha defesa só queria que você soubesse só isso.
Me jogo no sofá ainda irritado e ela se senta ao meu lado e alisa meu braço.
- Olha eu não quero ser grosseiro com você por favor vá embora.
- Shiiii eu vou ficar aqui com você acho que precisa de uma amiga.
Levanto do sofá e realmente preciso que ela vá embora quero ficar sozinho.
- Eu quero ficar sozinho vá embora. Aponto para a porta e ela se levanta sorrir e caminha para a porta, dou as costas e entro no meu quarto, resolvo tomar um banho, tento relaxar meus músculos com a água quente porque não dormir nada a noite passada.

Quando saiu do banheiro enrolado na toalha me sento na cama e pego meu celular, a porta do quarto se abre e Candelária entra ela tira a blusa e fico sem reação alguma ela se aproxima e senta no meu colo segura meu rosto e me beija levo algum tempo para retribuir, ela pega minha mão e aperta o seio nu, desço os beijos por seu pescoço e chupo um seio e quando ela geme desperto caiu em mim e afasto, Candelária cai do meu colo quando me levanto rapidamente desesperado pelo que fiz.
- Aí você me machucou.
- O que faz aqui garota eu disse pra ir embora porra.
- Você queria tanto quanto eu.
- Eu não quero você. Grito e ela se assusta.
- Mais você estava gostando.
- Eu nem sei porque eu te beijei, só vá embora daqui desaparece e esquece que eu existo.
- Claro, mais acho que não vou ser a única. Ela me lança um sorriso irônico e aponta para o chão, pego a blusa dela e vejo algo brilhar.
- Não.. merda não.
- Parece que a namorada também não vai querer te ver nunca mais, tchauzinho.

O anel, ela esteve aqui, aí caralho.
Me visto rápido e pego meu celular e corro para o carro, tento ligar pra ela mais o telefone está desligado, estaciono e corro tocando a campainha e Rosa abre.
- Rosa, posso falar com a Karol?
- Minha menina saiu Ruggero e ainda não voltou.
- Você sabe onde ela foi?
- Não tenho ideia, mais peço para ela te ligar assim que chegar.
- Tudo bem obrigado.
Volto para o carro e fico sentado ali por um tempo, bato no volante que merda você fez Pasquarelli.

Entro em casa e vou para o meu quarto.
- O que você aprontou? Mike aparece.
- Porque?
- Está trancando no quarto e não dormiu com a Karol a noite passada, ela me ligou atrás de você. Passo a mão no rosto frustrado e conto ao meu irmão tudo que aconteceu.
- Diz alguma coisa?
- O que quer que eu diga que você é um idiota, isso já sabe que é irmão caramba Ruggero se a Karol realmente viu tudo ela não vai querer olhar mais na sua cara.
- Eu sei e ela tem toda razão Mike, mais porra eu não posso perde-la.
- Irmão não sei como vai sair dessa mais estou aqui contigo.
- Obrigado Mike.
Ele me deixa sozinho e tento ligar para ela novamente mais nada.
A noite chega e já estou pronto para a formatura.
- Vamos. Mike me chama.
- Papai já está lá fora no carro.
- Cadê a Caro?
- Vai com a Ema e a Karol. Assinto e vamos para o salão de festa que vai ser realizado.
- Quanta gente, pensei que fossem só as turmas e as famílias.
- Pois é mais vejo que tem pessoas de outras turmas. Comento e procuro Karol mais não a vejo.
Vejo a senhora Sevilla entrando e espero um pouco, depois vejo Carolina e Ema entrando com Valentina mais Karol não está entre elas.
- Senhora Sevilla. Chamo.
- Ruggero querido como vai? Ela me cumprimenta sorrindo talvez não sabe do que está acontecendo.
- Onde está Karol? Pergunto e ela me encara confusa.
- Como onde está Karol, ela não te falou nada?
- Não, falei com ela hoje o dia todo. Confesso.
- Bom eu acabei de deixá-la no aeroporto.
- O que?
- Sim ela me pediu para ir a Londres, eu pensei que soubesse, vocês brigaram ou alguma coisa assim? Fico desconfortável e ela entende minha expressão.
- Tudo bem seja lá o que for vocês vão se resolver só dê um tempo pra ela.
Ela dar um tapinha no meu ombro, abre a bolsa e me entrega um envelope, pode entregar a Carolina.
- Claro. Falo e caminho até onde estão minhas irmãs depósito o envelope na mão de Caro e saiu da festa, chego ao estacionamento, quando abro a porta.
- Ruggeroooo. O grito de Carolina me chama atenção ela corre em minha direção, abre a porta do carro e eu entro.
Ficamos em silêncio o caminho todo até o aeroporto.
Procuro nas telas o voo para Londres e já está na última chamada, corremos para o portão.
- Moço o voo para Londres? Caro pergunta.
- Fechou agora senhorita. O rapaz fala e olhamos para o portão de vidro, vejo as pessoas descerem o corredor para entrar na aeronave e vejo a mochila é ela.
Corro para o vidro e bato chamando seu nome, ela olha pra trás suspira e desaparece no corredor.
Sinto a mão de Carolina no meu ombro.
Sabe quando você fica em estado de choque, e não consegue sentir nada, nem ouvir nada é como se suas emoções e sentimentos estivessem congelados é como me sinto nesse momento e sei que mereço toda dor que vou sentir quando esse estado passar, porque perdi a coisa mais valiosa da minha vida por pura o que? Nem eu sei explicar.