Capítulo 15

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Duas semanas se passaram e o campeonato estava chegando, mesmo com tantas coisas para fazer vez ou outra meu pensamento cai em Karol, confesso que ela me ignorou muito bem todos esses dias, mais acabei descobrindo que ela tinha um rolo aí e segundo Caro estava viajando para resolver, ela ficou fora dois dias e acabei ficando sem dupla na aula de laboratório.
Estamos treinando bastante por isso quando chega perto das seis da tarde coloquei um short e calcei os tênis resolvi dar uma corrida, o bom de morar próximo ao centro é que temos a disposição um ótimo parque a vila Borguese, aumento o som dos meus fones e começo a corrida.
Quando chego próximo da vista da cidade paro um pouco e bebo água na fonte, e sinto os respingos da chuva vejo as luzes ao longe e caminho até o parapeito rapidinho só para olhar a cidade e correr pra casa porque a chuva está aumentando, mais percebo uma figura ali e acho que conheço, os cabelos em ondas até a bunda meio dourado.
- Karol... Chamo e ela se vira, não consigo ver seu rosto e chego mais próximo.
Pergunto o que faz ali mais não obtenho resposta, então pergunto como foi a viajem e percebo o corpo dela tremer seguro seu queixo e ela está com os olhos  vermelhos e o nariz também é como se estivesse segurando e chegou ao limite, ela desaba em um choro tão angustiado que dói em mim, a minha reação foi abraça-la queria poder nesse momento arrancar toda dor que ela estava sentindo, protegê-la, guarda- lá em uma caixinha para que nada nem ninguém pudesse fazer mal a ela, que porra é essa que tô pensando.
Quando ela se recompõe e me encara mesmo com lágrimas nos olhos vejo um brilho diferente em sua iris e não resisto aproximo meu rosto do seu e a beijo me perdendo por completo não sei o que sinto mais é diferente de tudo que já experimentei, aperto mais seu corpo no meu e sinto quando ela treme está gelada, me afasto e seu corpo desfalece um pouco
- Preciso tirar você daqui ou vai ficar doente. Seguro-a em meus braços e chego até o estacionamento colocando Karol no banco do carona, estaciono em frente a sua casa pego-a em meus braços e bato na porta, uma mulher muito parecida com Karol abre a porta é incrível a semelhança das duas, quando vê Karol em meus braços se assusta.
- Ela está dormindo mais acho por conta da chuva que ela pegou um resfriado está com muito frio.
- Venha comigo. Ela sobe as escadas e a sigo com Karol em meus braços, depósito ela na cama.
- Obrigado, eu não sei o que ela aprontou na rua e você ainda teve a bondade de ajuda-la
- Não se preocupe senhora eu sou um amigo dela, acabamos nos encontrando no parque e eu a trouxe, não acredito que ela tenha feito algo de errado.
Falo e só agora percebo seu olhar de preocupação.
- Obrigado.
- Não fiz nada demais, boa noite.

Saiu mais antes dou uma última olhada para Karol dormindo.

Entro no carro mais não consigo sair, apenas paro do outro lado da pista, tiro a camisa molhada e ponho meu moletom e observo a luz do quarto acesa, fico ali esperando não sei o que, só não consigo me mover.
Acordo com meu celular vibrando.
- Rugge onde você está, papai já perguntou se dormiu em casa.
- Porra desculpe irmão já estou indo.
Olho as horas são cinco da manhã temos treino por isso Mike está acordado, olho para a janela e vejo Karol, ela não me vê por conta da película preta, respiro fundo, ela esta bem agora, ligo o carro e vou pra casa.
Depois do treino estávamos no refeitório.
- Eu pegava. Fala Jorge.
- Ela não quer nada contigo já te deu um fora. Sebastian fala rindo.
- Ela se apaixonaria no pai aqui.
- Quem é a doida? Pergunto e me sento comendo.
- A novata, o Jorge não, mais você tenho certeza porque não tenta? Sebas pergunta.
- Ele não é disso, não entra em jogos esquece Sebas. Rebate Jorge.
- Tem medo de perder ou algo assim?
- Não, eu não entro porque eu ganho sempre. Digo convencido.
- Quero só ver, te dou quinhentos paus.
- Vai ser moleza. Eles sorriem e merda não sei porque fiz isso nunca cai na pilha deles, deixa eles não vão levar a sério.

A noite estava deitado na minha cama e algo me incomodava, levanto me visto e pego minhas chaves.
- Vai sair. Mike questiona com uma cerveja na mão ele está no sofá vendo tv.
- Vou, me cobre aí nos vemos amanhã.
- Quem é ela?
- Ninguém que você conheça. Respondo e saiu de casa, dirijo algumas quadras e estaciono o carro no mesmo lugar de ontem, percebo que a luz está acesa e um movimento perto da janela me chama atenção, Karol esta sentada ali, fico onde estou nem saiu do carro e nem dou partida no carro, ela fica por mais um tempo sentada depois levanta e as luzes se apagam.
Ajeito o casaco e me encosto não consigo voltar para casa e adormeço novamente dentro do carro.
Na manhã seguinte volto pra casa meu pai ainda não levantou, tomo um banho troco de roupas tenho que encontrar Malena para a sessão fotografica, Mike fez a sua ontem e hoje é a minha.

Chego no endereço indicado e encontro Male.
- Aí que bom que chegou na hora, vamos tem uma equipe que vai te maquiar.
- Aí vem você com essas porras eu não vou tirar minha barba fique sabendo.
- Não precisa.
- Oi Luis esse é o meu irmão Ruggero, ele vai ser o modelo.
- Uau minha flor, seu irmão é mesmo um pãozinho. Malena cai na gargalhada mais eu fico sério não vejo graça esse homem me cantando eu heim sou sujeito homem, nada contra cada um com suas escolhas.
- Vamos logo com isso tenho jogo mais tarde.
- Ok suas peças estão ali, Carlinha pode dar um jeito pra ele não ficar com a pele brilhando.
- E a modelo feminina já está aqui? Ouço Malena perguntar.
- Ah sim, ela já está fotografando, venha comigo você poderá assistir se quiser. Malena some, e depois que tiro a roupa e ponho a cueca eles me entregam o roupão e sigo um corredor onde uma música está tocando, escuto a voz acho que é o fotógrafo e uma risada feminina, e fico paralisado, bem quase tudo porque o pau sobe na hora fico tão duro que chega a doer, minha boca está salivando.

Se Não Fosse Você.Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora